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Assim Seria o Segundo Mandato Dilma

Publicado 29.09.2014, 21:57
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Flashback

Na sexta-feira, anunciei o término de nosso namoro de uma semana. Hoje, proponho um flashback - quem nunca? Roberto Altenhofen, que voltaria da Europa no sábado, sofre com a greve da Air France. A princípio, amanhã ele estará por aqui.

Vamos ao que interessa.

Vistamos a farda preta, pois “não vai subir ninguém.” O ganho de espaço de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais, que inclusive sugerem chances - por ora, remotas - de vitória da situação no primeiro turno, impõe forte elevação da aversão a ativos brasileiros.

Bolsa cai 5% e dólar sobe 2%. Investidor estrangeiro perde, portanto, 7% num único dia. E ainda tem gente dizendo que um segundo mandato Dilma não seria tão ruim para os mercados.

O segundo filme é sempre pior

Eu penso exatamente o contrário. O comportamento de hoje é só uma pequena amostra do que pode estar pela frente. Em face à demonização dos bancos, ao discurso de que a estagflação brasileira decorre exclusivamente da crise externa e da briga com o setor do capital, num momento em que precisamos retomar o investimento, um segundo mandato Dilma seria ainda pior do que o primeiro.

Note ainda que o cenário externo impõe desafios muito maiores agora: o Fed flerta com subida antecipada do juro básico nos EUA e os termos de troca estão menos favoráveis (minério de ferro abaixo de US$ 80/ton, por exemplo).

Sim, estou cada dia mais convencido sobre O Fim do Brasil. Uma das primeiras recomendações da tese era justamente o dólar, que estava R$ 2,20 desde o primeiro alerta - estamos a R$ 2,47, and counting.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O Fim do Brasil

Ainda dá tempo de se preparar e proteger o patrimônio de sua família. O quanto antes, melhor. Amanhã saem dados a respeito das contas públicas brasileiras. Será mais uma pequena tragédia.

Em seu blog, o economista Mansueto Almeida, por quem nutro grande admiração, alerta para provável pior resultado mensal desde 1999.

A calmaria antes da tempestade

Poucos minutos antes de ser capturado pelo Capitão Nascimento, Bahiano adverte: “tá muito calmo este morro, tá muito calmo este morro.”

Na sexta-feira, os mercados experimentaram grande euforia, sob especulações de que revistas do final de semana pudessem trazer supostas denúncias capazes de  enfraquecer a candidatura de Dilma Rousseff.

Não houve tal evento. E mais: Dilma ganhou espaço na pesquisa Datafolha, impondo aos mercados o medo de mais heterodoxia na política econômica.

O resultado desta segunda-feira é um tanto óbvio: devolvemos os ganhos da sexta e muito mais. O comportamento referenda com precisão cirúrgica o argumento defendido aqui sobre a supressão da volatilidade e como isso significa, na verdade, riscos escondidos.

O kit eleições

Como esperado, as maiores quedas do Ibovespa pertencem ao “kit eleições”, mais especificamente às estatais e aos bancos. Petrobras chegou a cair 10% - e eu sigo achando que você deve evitar os papéis. Banco do Brasil perdia 8%. Em se concretizando o cenário Dilma, vai mais.

Entre as estatais, minha favorita é Eletrobras, que, apesar da queda, oferece performance relativa sete pontos percentuais superior à Petrobras nesta segunda-feira. Eletrobras tem menos downside e mais upside frente às demais. Simples assim.

No PRO, temos alertado sistematicamente para o risco de estar comprado em bancos. Na sexta, fiz isso inclusive na parte gratuita do M5M. Não custa lembrar: este governo já tentou impor queda do spread no grito. Com a discussão pré-eleições pautando-se na demonização dos bancos privados e no papel dos bancos públicos, podem esperar reabertura da caixa de maldades.

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Entre as altas do Ibovespa, apenas o óbvio, aqueles que funcionam como uma derivada do dólar em Bolsa. Neste momento, verdes na minha tela apenas Embraer e Fibria - gosto da primeira, mas prefiro Suzano a Fibria.

04:11- Sistêmico contra particular

As movimentações derivadas de elementos sistêmicos dominam a segunda-feira. Pouca gente se move por questões idiossincráticas. Usiminas é uma das exceções, ainda refletindo disputa entre os sócios e revisão para baixo de estimativas pelo sell side.

Se o cenário de preços já não era favorável e o trimestre parecia fraco, as demissões recém-anunciadas adicionam incerteza ao quadro. E, claro, eu sigo de fora das ações.

O panorama é complicado até mesmo para empresas bem-geridas e comprometidas com a geração de valor para todos os stakeholders - basta olhar as várias small caps com resultados formidáveis e claras vantagens competitivas negociando a preço de banana. Imagina ainda para quem está brigando entre si.

O pessimista é apenas um otimista bem informado.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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