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Bolsas Recuam depois do Acordo da Opep e "Efeito Trump"

Publicado 02.12.2016, 08:09
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam em queda nesta sexta-feira, após euforia pós-acordo da OPEP perder força, enquanto o dólar fez uma pausa e com investidores aguardando o relatório de empregos dos EUA.

Globalmente, o "rali Trump" está começando a perder força e começa a afetar outros mercados após otimismo exagerado após eleição americana sob a égide de que o governo republicano vai cortar impostos e impulsionar gastos em infraestrutura e alguns esperam que isso provoque um crescimento e inflação.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em queda de 1,02%, arrastado por uma queda generalizada em todo o índice. Entre as mineradoras, BHP Billiton caiu 2,2%, Fortescue recuou 2,7% e Rio Tinto (LON:RIO) perdeu 1,2%.​ As vendas no varejo de outubro da Austrália subiu 0,5% em relação ao mês anterior, o terceiro mês consecutivo de ganhos. Uma pesquisa da Reuters esperava uma alta de 0,3% nas vendas.

O Nikkei do Japão terminou em baixa de 0,47%, após o índice chegar próximo do recorde do ano na quinta-feira, ​pesada por pela força iene, uma vez que torna as exportações japonesas mais caros e corrói os lucros no exterior quando repatriados. O iene foi negociado a 114,07 em relação ao dólar, ante 113,54 do dia anterior.

O sul-coreano Kospi fechou 0,66% menor. A revisão do PIB do terceiro trimestre da Coréia do Sul ficou em 0,6% em relação ao trimestre anterior, ligeiramente abaixo da estimativa de 0,7%. O país asiático permanece envolvido em um escândalo político cujo pivô central é a Presidente Park Geun-hye, que se ofereceu para deixar o cargo.

Na China continental, o Shanghai Composite fechou em baixa de 0,88%, enquanto o composto de Shenzhen fechou 1.66% menor. Segundo analistas, o ouro está subindo na China ​ em meio a planos de Pequim para restringir as importações de ouro para conter o fluxo de saída do yuan, no entanto, a perspectiva de curto prazo é que a alta das taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA deve limitar qualquer potencial de alta no preço do ouro. Ouro subiu 0,76%, sendo negociado a US$ 1,176.10 a onça-troy.​

Enquanto isso, os preços do petróleo começaram a cair no pregão de sexta-feira na Ásia, mas se segurando acima dos US$ 50 o barril, depois que a OPEP concordou em cortar sua produção na quarta-feira, pela primeira vez desde 2008.

O dólar recuou na sexta-feira, com os investidores aguardando o relatório de empregos dos EUA. O índice do dólar foi negociado a 100,77, ante 101,59 de ontem.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em queda nesta sexta-feira, com a intensificação das incertezas políticas na Itália e na França. O Stoxx 600 cai mais de 1% com todas as principais bolsas e setores no vermelho. Os investidores também devem manter os olhos nos números do relatório de emprego dos EUA.

O referendo de domingo na Itália continua a preocupar os investidores, uma vez que pode provocar novas eleições e complicar o processo de recapitalização dos bancos italianos. O FTSE MIB italiano recua pesada principalmente por ações de bancos italianos. Além disso, o presidente francês François Hollande anunciou quinta-feira que não deve se candidatar a um segundo mandato na próxima eleição presidencial do país. Ainda na Europa, os investidores estão de olho no resultado da segunda eleição presidencial austríaca no domingo, pois os resultados da primeira votação, em 12 de maio, foram contestados. ​

No Reino Unido, o FTSE 100 cai liderado pelas ações relacionadas às commodities. O setor de recursos básicos cai mais de 2% no início da sessão, continuando a queda após recente fraqueza nos preços dos metais. Anglo American (LON:AAL) cai 2,2%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 2,8% e Glencore (LON:GLEN) perde 2,1%. Entre as gigantes, BHP Billiton mergulha 3,3% e Rio Tinto cai 2,3%.​ O setor de petróleo e gás cai mais de 1,8%, com os preços do petróleo voltando a cair depois de um forte rali nesta semana.​

O Brent atingiu o maior nível desde o final de agosto do ano passado na quinta-feira, após notícias deque os principais produtores fora da OPEP, como a Rússia e Omã, também concordaram em reduzir sua produção, mas os investidores estão céticos se a OPEP vai conseguir fazer os membros cumprirem com suas quotas de produção. ​O pacto deve entrar em vigor em janeiro e haverá uma reavaliação em seis meses com a opção de estender o acordo por mais seis meses.

Com base na previsão do Goldman Sachs, a possibilidade de cumprimento por parte dos membros da OPEP desta vez é de aproximadamente 73% da meta, o que colocaria a produção total da OPEP a 33 milhões de barris por dia. ​ Além disso, o acordo da Opep só corta produção, mas não as exportações. Assim, países com alta capacidade de armazenamento como a Arábia Saudita ainda será capaz de manter a sua quota de mercado​.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
11h30 - Relatório de Emprego, composto por: Unemployment Rate (taxa de desemprego), Nonfarm Payrolls (pesquisa realizada em cerca de 375 mil empresas, que mostra o númerode empregos gerados na economia, excetuando-se agricultura e pecuária), Average Workweek (média de horas trabalhadas por semana) e Hourly Earnings (média de remunerações por hora trabalhada);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,16%
SP500: -0,27%
NASDAQ: -0,54%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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