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Dados de Manufatura ao Redor do Mundo Derrubam as Bolsas Nesta Terça

Publicado 01.09.2015, 07:56
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: As bolsas asiáticas caíram no primeiro dia de negociação de setembro, depois que pesquisas do setor de manufatura da China mostraram novamente mais uma perda do dinamismo na economia.

Na terça-feira (28), a diretora do FMI, Christine Lagarde, disse na Universidade da Indonésia que a entidade espera que o crescimento econômico global enfraqueça, no entanto espera que a Ásia lidere o crescimento, mas corre o risco de retardar o crescimento devido à recente volatilidade nos mercados financeiros.

O índice oficial de manufatura da China (PMI) recuou ligeiramente para 49,7 em agosto, ante 50 de julho, abaixo de 50, marca que separa expansão de contração. Separadamente, o índice Caixin/Markit final de manufatura (PMI) ficou em 47,3 em agosto, acima de uma leitura preliminar de 47,1, mas para baixo de 47,8 em julho. Reforçando a ideia de que as economias regionais estão se envolvendo com o mal-estar econômico da China. Os dados de produção de Taiwan, Malásia e Vietnã também mostraram quedas em agosto nesta terça-feira (1). O PMI do Japão ficou em 51,7 em agosto, ante 51,2 em julho, enquanto o PMI da Coréia do Sul em agosto subiu para 47,9.

Na China, o Shanghai Composite fechou em queda 1,28%, depois de cair 5% após a divulgação dos dados. O yuan se valorizou para 6,4080 contra o dólar americano, na sequência de uma jogada do banco central da China para conter a crescente pressão de depreciação de sua moeda.

Entre os perdedores em Xangai, Bright Dairy & Food caiu 2,6%, depois de um lucro líquido fraco do primeiro semestre e um downgrade de "outperform" para "underperform" pelo Credit Suisse. Contrariando a tendência de baixa, os pesos-pesados ​​PetroChina e Sinopec subiram 3% e 2,6%, respectivamente, enquanto o Bank of China subiu 4,9%. Em agosto, o índice de referência registrou uma perda de 12,5%, marcando o terceiro mês consecutivo de declínio.

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Entre outros índices da China, o CSI300 que monitora as blue-chips e o Shenzhen Composite recuaram 0,1% e 4,6%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 2,24% e 12% em agosto, registrando seu quarto mês consecutivo de queda e o pior desempenho desde setembro de 2011.

O índice Nikkei do Japão liderou as perdas regionais e terminou em queda de quase 4%, após a divulgação dos dados de manufatura da China lançar dúvidas sobre a saúde da segunda maior economia do mundo. No front doméstico, as despesas de capital corporativo aumentaram 5,6% entre abril e junho, desacelerando em relação ao trimestre anterior e mostrando sinais de uma economia que luta para se recuperar de uma queda.

Toshiba caiu 5,3%, após o conglomerado adiar o anúncio de seus resultados financeiros anuais na segunda-feira (31), citando novos erros de contabilidade. Empresas de alimentos também estavam entre as mais atingidas. Japan Tobacco e Meiji Holdings fecharam em queda de 4% e 6%, respectivamente.

Uma série de fatores negativos arrastaram o S&P/ASX 200 da Austrália para baixo. O índice começou confortavelmente acima de 5.200, mas foi tudo morro a baixo após a liberação do déficit em conta corrente e posterior liquidação nas bolsas chinesas, com os dados do PMI chinês contendo pouca coisa para se comemorar, enquanto os investidores locais aguardam a divulgação do PIB do segundo trimestre nesta quarta-feira (2) que deve influenciar ainda mais o sentimento do mercado.

Setor financeiro teve o pior desempenho no dia, com uma queda de 2,5%. Todos os quatro principais bancos perderam mais de 2%. Destaque para ANZ Banking que caiu 2,9%. O setor de recursos se saiu um pouco melhor, com uma alta dos stocks de energia, no início do dia, após um impressionante aumento de 8% no preço do Brent, na segunda-feira (31), mas depois o petróleo deslizou 3% no comércio asiático da terça-feira (1), Mesmo assim, produtores de energia renderam aos ganhos iniciais após realização de lucros. Santos despencou 6,2%, enquanto Oil Search e Woodside Petroleum recuaram 0,9% e 2,2%. As mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto (LONDON:RIO) caíram 2,1% e 1,8%, respectivamente.

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Enquanto isso, o Banco da Reserva da Austrália (RBA) manteve as taxas de juros inalteradas em 2% em sua reunião mensal, em linha com as expectativas, o que provocou uma breve "tick-up" no dólar australiano à $ 0,7141 contra o dólar.

EUROPA: As bolsas europeias deslizam nesta terça-feira (1), sob pressão após dados decepcionantes sobre a atividade industrial na China e de alguns países da zona do euro. O Stoxx Europe 600 cai 2,27%, depois de um desempenho catastrófico em agosto. O valor de referência pan-europeu terminou agosto com uma queda de 8,5%, a maior queda para o mês desde 2011.

Equities abriram em baixa após dados de manufatura da China ressaltarem preocupações de que a segunda maior economia do mundo está prestes a perder sua meta de crescimento anual de 7%. Na zona do euro, o PMI caiu para 52,3 em agosto, ligeiramente abaixo da estimativa de consenso de 52,4. A atividade industrial alemã bateu 16 meses de alta, mas a francesa e a italiana atingiram a mínima de quatro meses. No entanto, dados oficiais também mostraram que o desemprego caiu para um mínimo de três anos, em 10,9% em julho na zona do euro.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua na volta do feriado de segunda-feira (31), com pressão do setor de mineração e outros papéis sensíveis aos dados da China. BHP Billiton, maior empresa de mineração do mundo, cai 3,84%, Anglo American (LONDON:AAL) perde 3,48% e Rio Tinto recua 2,55%. A fabricante de produtos de luxo Burberry (LONDON:BRBY) recua 3,61%.

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Empréstimos hipotecários no Reino Unido continuaram sua escalada em julho, confirmando que o mercado imobiliário britânico recuperou sua força, apesar de regras mais rígidas. Empréstimos à moradias aumentaram 2,7 mil milhões de libras (US$ 4,2 bilhões), o mais alto valor desde julho de 2008. Este foi o terceiro aumento consecutivo do crédito hipotecário, que tinha diminuído no início do ano. Os número de novos empréstimos à habitação assinados no mês também aumentaram, com os bancos do Reino Unido aprovando 68,764 contratos em julho, ante dado revisado 67.069 em junho, enquanto o PMI do Reino Unido recuou para 51,5, abaixo das previsões dos analistas.

Na Alemanha, o DAX 30 também cai. O desemprego, na maior economia da Europa, diminuiu em agosto. O desemprego em agosto caiu 7000, ante um aumento de 8000 em julho, superando a expectativa inalterada de uma pesquisa do Wall Street Journal. A taxa de desemprego ajustada sazonalmente permaneceu estável em 6,4%, em linha com as expectativas dos analistas na pesquisa.

E para coroar o pessimismo regional, o Morgan Stanley (NYSE:MS) cortou o crescimento de 2016 da zona do euro para 1,9% ante 2,2%

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
10h45 - Final Manufacturing PMI (número final da pesquisa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
11h00 - ISM Manufacturing PMI (mede o nível de atividade industrial no país);
11h00 - ISM Manufacturing Prices (expectativa dos negócios em relação à inflação futura, onde um número maior indica uma maior expectativa de inflação);
11h00 - Construction Spending (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis);
11h00 - IBD/TIPP Economic Optimism (mede o nível de confiança do consumidor e o otimismo quanto à atividade econômica);

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ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -3,84%
Austrália: -2,12%
Shanghai: -1,28%
Hong Kong: -2,24%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -2,46%
London - FTSE: -2,16%
Paris - CAC 40: -2,00%
IBEX 35: -2,04%
FTSE MIB: -1,33%

COMMODITIES
BRENT: -1,94%
WTI: -1,61%
OURO: +0,94%
COBRE: -0,88%
SOJA: -0,56%
ALGODÃO: -0,21%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -2,01%
SP500: -2,14%
NASDAQ: -2,27%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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