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Mercados em Stand By, com Investidores Aguardando a Reunião do FED

Publicado 17.06.2015, 07:11
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: A maioria das principais bolsas da Ásia terminou em alta, sustentadas por um fechamento positivo em Wall Street, onde o Dow Jones Industrial Average ganhou mais de 100 pontos, recuperando-se de dois dias de quedas.

Os investidores aguardam o resultado da reunião de dois dias do FOMC, bem como do Banco Central Europeu. O Fed não deverá alterar suas taxas de juros, mas deve dar pistas de uma decisão consensual para um aumento das taxas em setembro. O BCE por sua vez, poderá anunciar uma mudança no Emergency Liquidity Assistance (ELA) para a Grécia, porque as negociações entre o país e seus credores internacionais permanecem num impasse, com Atenas devendo 1,8 bilhões dólares para o Fundo Monetário Internacional, cujo prazo é o final de junho.

No continente chinês, o Shanghai Composite fechou em alta de 1,66% depois de cair 1% no inicio do pregão, com os investidores preocupados com a próxima rodada de IPOs e com temores de uma nova repressão aos financiamentos por parte de Pequim. Bancos lideraram os ganhos com as notícias sobre reformas financeiras. O gabinete chinês permitiu que o Bank of Communications aumentasse a participação privada, informou a Reuters na terça-feira e a ação subiu 1%. Enquanto isso, Bank of China e China Construction Bank subiram mais de 2% cada.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,70%, enquanto os legisladores votaram um pacote de reforma eleitoral controversa. Vários especialistas dizem que o governo deve vetar a proposta, que permite aos residentes o direito de votar para presidente em 2017, mas sustenta que os candidatos ainda seriam escolhidos por Pequim.

S&P/ASX 200 da Austrália subiu 1,08%, encerrando uma maré de três dias de queda, depois que Warren Buffett disse à Australian Financial Review (AFR) que vai continuar a investir na Austrália e após a Berkshire Hathaway adquirir participação na seguradora IAG nesta semana.

Bancos lideraram o rali, com Australia and New Zeland Banking e Commonwealth Bank of Australia fechando acima de 2% cada.

O minério de ferro para entrega no porto chinês de Qingdao recuou 2,1% para US$ 62.91 a tonelada, afetando mineradoras exclusivas de minério de ferro. Fortescue recuou 4,3%, enquanto Arrium perdeu 3,4%. As grandes mineradoras, por outro lado, avançaram. BHP Billiton saltou 1,5% e Rio Tinto (LONDON:RIO) adicionou 0,2%.

Alumina foi um dos maiores perdedores depois que o Credit Suisse rebaixou o papel de "outperform" para "neutro" e cortou o preço-alvo para 1,65 dólar, ante $ 2,10, alegando que é esperado um enfraquecimento nos preços de alumina ou óxido de alumínio (Al2O3) a curto prazo. Alumina caiu 1%.

O ouro caiu um pouco, mas Newcrest subiu 0,7%, enquanto o petróleo tipo Brent também caiu um pouco, mas produtores da commodity avançaram. Woodside subiu 0,7%, enquanto Santos adicionou 2,1%.

Nikkei do Japão inverteu os ganhos e caiu 0,19%, depois de romper o nível de 20,3 mil pontos. Os dados comerciais de maio, lançados antes do mercado abrir, deixaram os investidores preocupados. As exportações e importações ficaram aquém das expectativas. Toyota Motor caiu 1% depois de anunciar um recall de 1,3 milhões de veículos, na segunda-feira, devido a falhas no air bags da Takata, mas as ações da empresa subiram 1%. SoftBank caiu 0,7% depois que anunciou a criação de uma joint-venture focada em robótica com a empresa taiwanesa Foxconn Tecnology.

EUROPA: As bolsas europeias abriram com volatilidade, com investidores aguardando a conclusão da reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve dos EUA e da reunião do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), que deverá rever a sua assistência de liquidez de emergência (ELA) para a Grécia em Frankfurt.

O índice Stoxx Europe 600 recua 0,1%, para 385,03, aparando o avanço de 0,6% na terça-feira. O benchmark pegou fôlego ontem à tarde, depois de atingir uma baixa de quase quatro meses, com preocupações com a Grécia que caminha para um default ou até mesmo uma saída da zona euro.

O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras acusou na terça-feira o FMI pela situação, enquanto os ministros de Finanças da zona do euro reúnem-se em Luxemburgo, na quinta-feira. A reunião é por muitos considerada como a última chance de se chegar a um acordo antes do pagamento de 1,6 bilhões de euros (1.800 bilhões de dólares) para o FMI, no final de junho.

O banco central da Grécia advertiu hoje, em seu relatório monetária anual, que o fracasso no acordo com os credores internacionais poderá levar o país a uma "crise incontrolável", com grandes riscos para o sistema bancário e estabilidade financeira do país, implicando em uma profunda recessão, um forte declínio nos níveis de renda, um aumento exponencial do desemprego e um colapso de tudo que a economia grega conquistou ao longo dos anos que participa da UE.

O chanceler austríaco Werner Faymann deve falar com Tsipras em Atenas hoje, em um esforço para quebrar o impasse. Athex Composite Index da Grécia avança 0,88%, depois de três sessões consecutivas no vermelho.

Enquanto isso, a Rússia ficou mais uma vez no centro das atenções depois que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que o país comprará 40 mísseis balísticos intercontinentais neste ano, levantando preocupações sobre o poderio militar da Rússia durante um período geopolítico volátil na região.

Telecom Italia sobe cerca de 4% depois que um relatório da Reuters sugeriu que a empresa de mídia francesa Vivendi (PARIS:VIV) planeja aumentar sua participação na empresa. FTSE MIB da Itália sobe.

O euro sobe 0,2222% em relação à moeda americana em 1,1265 dólares, acima dos 1,1250 dólares na terça-feira em Nova York.

Em Londres, o FTSE 100 recua, a caminho da quarta queda consecutiva. A minuta da reunião de 3 de junho, do Banco da Inglaterra, mostrou que todos os nove membros decidiram deixar a política monetária inalterada e que o banco vê "riscos de deterioração com possibilidade de um resultado desastroso nas negociações da dívida grega."

Entre as mineradoras, Anglo American (LONDON:AAL) cai 0,63%, BHP Billiton recua 0.34% e Rio Tiinto perde 0,63%.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - FOMC Economic Projections (previsões de crescimento do PIB);
15h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros);
15h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);
15h30 - FOMC Press Conference (Discurso da Presidente do FED Janet Yellen).

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -0,19%
Austrália: +1,08%
Shanghai Composite: +1,66%
Hong Kong: +0,70%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,05%
London - FTSE: -0,34%
Paris CAC -0,43%
IBEX 35: +0,20%
FTSE MIB: +0,68%

COMMODITIES
BRENT: +2,04%
WTI: +1,70%
OURO: -0,26%
COBRE: +0,21%
SOJA: +1,15%
ALGODÃO: -0,31%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +0,31%
SP500: +0,28%
NASDAQ: +0,23%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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