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Mudanças na Venda Descoberta na China Derrubam as Bolsas Mundiais

Publicado 17.04.2015, 08:48
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: As bolsas asiáticas tiveram fechamento misto na sexta-feira, com Wall Street azedando o sentimento do investidor, pesadas por preocupações com os próximos balanços de empresas americanas, mas o índiceShanghai Composite da China continuou seu rali, renovando uma nova máxima de vários anos de alta.

A bolsa de Xangai fechou em alta de 2,23%, estabelecendo o nível mais alto desde março de 2008, com as apostas de mais estímulos aumentando o apetite por investimentos de risco, apesar do produto interno bruto (PIB) da China, do primeiro trimestre de 2015, atingir uma baixa de vários anos. A caça por negócio entre as grandes empresas chinesas acelerou o rali. As fabricantes de trem chinesa CNR e RSE saltaram para a máxima diária permitida de 10%, enquanto conglomerado de construção naval China Shipbuilding Industry teve a mesma valorização. Em contrapartida, ações small caps chinesas estavam vendidas. O Chinext Price Index, que rastreia startups, caiu 0,82% e 3,5% na semana, sua primeira perda semanal desde o final de janeiro.

Shanghai Fosun Pharmaceutical Group também subiu até o limite diário em Xangai, após disparar 16% em Hong Kong, depois de ter anunciado planos para levantar até 5,8 bilhões de yuans em uma oferta privada de ações. Empresas imobiliárias como China Vanke e Poly Real Estate saltaram mais de 2% cada.

Em Hong Kong, o Hang Seng entregou os ganhos da manhã e fechou em queda de 0,31%. O entusiasmo para as ações de Hong Kong diminuíram após o Hang Seng subir quase 8% na semana passada, ajudado por compras recordes de investidores do continente através do link de negociação com o Shanghai.

Nikkei do Japão caiu 1,17%, para uma baixa de uma semana, com investidores desfazendo-se de posições antes da divulgação de relatórios trimestrais de grandes empresas japonesas na próxima semana. A bolsa de Tóquio atingiu seu nível de 20.000 pontos pela primeira vez desde abril de 2000, na sexta-feira passada, e desde então tem oscilado entre pequenas altas e baixas.

S&P/ASX 200 da Austrália caiu 1,17%, para uma baixa de duas semanas, na sequência de uma nova onda de queda no preço do minério de ferro da mais alta importância e com o setor bancário mudando para o sul. Na semana, recuou 1,5%

Fortescue Metals caiu 4,4%, enquanto a BHP Billiton e Rio Tinto (LONDON:RIO) perderam 0,9 e 1,4%, respectivamente. Na quinta-feira, o Goldman Sachs rebaixou os ratings das mineradoras da Austrália, revisando o rating da Fortescue Metals e Rio Tinto para "vender", visto que prevê que o preço do minério de ferro caia para US$ 45, em relação aos níveis atuais de US$ 50 por tonelada.

EUROPA: As bolsas europeias recuam, após mudanças regulatórias nos mercados da China e com a Grécia ainda em foco, com preocupações crescentes de um possível calote da dívida por parte do país.

O Stoxx Europe 600 recua 1,46% e segue a caminho para uma queda semanal de 0,8%, após duas semanas de ganhos. DAX Alemanha cai e registra uma queda de 3,2% na semana. Athex Composite da Grécia cai 1,18% com preocupações de que os problemas da dívida grega poderia desencadear uma saída do país da zona do euro e possivelmente promover um contágio financeiro. Não houve sinais de progresso nas negociações sobre o resgate da Grécia, o que sugere que os dois lados não vão chegar a um acordo sobre reformas econômicas gregas antes da reunião do Eurogrupo em 24 de abril.

O rendimento das notas gregas a 2 anos sobe 3 pontos base para 26,4% e as de 3 anos aumentaram 2 pontos base para 18,4%. Os custos de empréstimos dos títulos do governo da Grécia na quinta-feira subiram para níveis não vistos desde 2012 e o custo do seguro contra um default também subiu.

O FTSE 100 do Reino Unido cai enquanto a libra sobe para US$ 1,501, depois que o Instituto Nacional de Estatística revelou que o salário semanal médio subiu 1,7% em fevereiro. A taxa de desemprego caiu de 5,7% para 5,6%, o menor nível desde meados de 2008. O índice britânico enfrenta uma queda de 0,2% na semana, o que seria a terceira perda semanal em quatro semanas. Na quarta-feira o FTSE 100 marcou um novo recorde de fechamento em 7,096.78 pontos. Em Londres, as mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto recuam 1,19 e 0,81%, respectivamente.

EUA : Futuros dos EUA recuam subitamente, na sequência de um sell off dos índices futuros sobre ações chinesas depois que reguladores chineses permitirão que gestores de fundos emprestem papéis para as vendas a descoberto.

Ao mesmo tempo, o acesso dos operadores aos terminais Bloomberg estão interrompidos e a empresa diz que está trabalhando para restaurar o acesso ao serviço Bloomberg Professional, principal produto da empresa.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES MUNDIAIS - 8h20:

ÁSIA
Nikkei: -1,17%
Austrália: -1,17%
Shanghai Composite: +2,23%
Hong Kong: -0,31%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,91%
London - FTSE: -0,93%
Paris CAC -1,37%
IBEX 35: -1,88%
FTSE MIB: -2,02%

COMMODITIES
BRENT: -0,32%
WTI: -0,65%
OURO: +0,51%
COBRE: +0,13%
SOJA: +0,29%
ALGODÃO: +0,05%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,73%
SP500: -0,66%
NASDAQ: -0,87%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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