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O efeito China passou ao largo. Sinais sugerem saída de recursos!

Publicado 17.04.2014, 08:28
Atualizado 14.05.2017, 07:45
As preocupações que existiam em torno do quadro da economia chinesa, da qual o Brasil é potencialmente dependente no segmento de exportações de “commodities”, foram dissipadas, pelo menos de momento, tendo em vista que registrou crescimento do PIB de 7,4% no 1º trimestre, acima da expectativa de 7,3%, a despeito de evidenciar uma redução no ritmo de atividade ante os 7,7% apurado no 4º trimestre de 2013.

Este é um fato positivo para o Brasil, visto que fortalece as perspectivas de incremento das exportações num momento em a balança comercial está tendo comportamento decepcionante e acumula decepcionante saldo negativo de US$ 6,5 Bi.

Normalmente, sendo o Brasil produto de “commodities” a reação do comportamento da moeda americana seria de depreciação ante a moeda nacional, mas este movimento não se confirmou passando ao largo do dado positivo da China.

Contudo, isto até insinuou ocorrer, mas após os dados da economia americana revelar dados positivos demonstrando vitalidade, embora tenha havido sinais mistos no setor de construção, a moeda americana revitalizou-se ante o real. E isto persistiu mesmo após a fala de Janet Yellen, Presidente do FED, que destacou mais uma vez que a recuperação do emprego nos Estados Unidos continua lenta, o que não provocou nenhuma mudança sobre as perspectivas de que as mudanças na política monetária americana venha a ocorrer somente no 2º semestre de 2015.

Embora na semana passada tenha havido uma relativa melhora do fluxo cambial para o Brasil, apurando-se elevação líquida de US$ 2,9 Bi, sendo US$ 1,045 Bi no comercial e US$ 1,855 Bi no financeiro, há sinais de que recursos especulativos que ingressaram direcionados à BOVESPA possam estar saindo do país, já que houve forte movimento de realização e a taxa cambial está atraente para conversibilidade favorável dos reais em dólares.

O Banco Central do Brasil vem mantendo o mesmo nível de intervenção no mercado nesta semana, contudo, ocorre apreciação do preço da moeda americana frente ao real, o que sugere que esteja ocorrendo efetivo crescimento da demanda no mercado à vista, que deve estar agregando o acréscimo decorrente da saída de investidores especulativos da BOVESPA.

A BOVESPA apresentou uma valorização de seus papéis, quase sem fundamento, num brevíssimo espaço de tempo, consequente do fluxo de recursos especulativos que afetou volume de giro e preço. Os recursos com esta característica têm sempre que possível permanência muito rápida no país e como conquistaram o objetivo estariam se retirando do país com o ganho financeiro e, também, com ganho de variação cambial, visto que o preço da moeda americana está severamente depreciado.

O comportamento que se verificou na BOVESPA ontem sugere alinhamento com as demais bolsas globais, no nosso entendimento tem pouca simetria, pois há fundamentos diferentes em cada país para gerar expectativas, e pode estar ocorrendo em decorrência de movimentos de “day trade” e que culminam após elevar os preços em novos movimentos de realização nos dias seguintes por parte dos investidores estrangeiros.

Continuamos entendendo que o BC tem a intenção de continuar utilizando o preço da moeda americana como ancora coadjuvante do juro para controlar a inflação, e que assim continuará até que se tornem perceptíveis sinais de arrefecimento das pressões inflacionárias.

Tudo indica que o COPOM será levado a promover nova alta na taxa SELIC, pois a inflação continua aquecida, embora o BC destaque que tem a percepção de certo arrefecimento na pressão dos alimentos, e isto tornaria o país mais atraente para os capitais especulativos, porém a taxa com a moeda americana excessivamente depreciada pode ser um fator de desestimulo à escolha do Brasil.

O BC na realidade precisa reduzir a intensidade de sua intervenção no mercado de câmbio, pois pode agravar as perspectivas ruins que já existem para o setor externo brasileiro este ano, deixando a taxa cambial flutuar em parâmetros mais realistas, caso contrário pelas próprias circunstancias do mercado e pelos efeitos colaterais de incremento das importações, antecipação de pagamentos de passivos de empresas com o exterior, crescimento demasiado do déficit em transações correntes, etc. a moeda americana tenderá a buscar de forma abrupta o seu preço efetivo promovendo alterações abruptas e nem sempre facilmente contornáveis pelo BC.

É oportuno alertar mais uma vez. Ingressaram no país este ano US$ 200,819 Bi, mas saíram US$ 197,761 Bi e os bancos ainda precisam de US$ 13,0 Bi para cobrir suas posições “vendidas” que vem carregando desde o ano passado e que representa montante de fluxo cambial positivo faltante.

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