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Preocupações com a China Persistem, QE do BCE Sustenta a Alta na Europa

Publicado 11.03.2015, 07:23

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos recuou nesta quarta-feira, seguindo a forte retração das bolsas em Wall Street, provocada pela crescente ansiedade dos investidores com relação à iminente elevação da taxa de juros nos EUA e com uma série de dados da China que ficou aquém das expectativas do mercado, indicando uma desaceleração persistente na segunda maior economia do mundo.

As vendas no varejo no continente chinês aumentaram 10,7% no período de janeiro a fevereiro em relação ao ano anterior, mais baixo do que as expectativas para um aumento de 11,7%. Enquanto isso, a produção industrial aumentou 6,8% no período, também abaixo da previsão de 7,8% e abaixo do aumento de 7,9% em dezembro. O governo emite os números de ambos os meses juntos para suavizar as distorções do longo feriado do Ano Novo Lunar, que podem cair em qualquer um desses meses.

O Shanghai Composite fechou em alta de 0,16% após oscilar entre ganhos e perdas, depois da divulgação dos dados econômicos. Ações do setor bancário impediram a queda; Bank of China subiu 2%, enquanto China Construction Bank e Banco Industrial e Comercial da China avançaram 1,1 e 0,9% cada. A exibição positiva por parte das seguradoras também apoiou a dinâmica positiva na bolsa; China Life Insurance e China Pacific Insurance subiram mais de 1% cada.

Em Hong Kong, o Hang Seng index recuou 0,75%, cravando o sétimo pregão consecutivo de baixa. Prudential (LONDON:PRU) caiu 1,3%, após a notícia de que o CEO Tidjane Thiam está deixando o cargo para assumir o Credit Suisse. As ações da seguradora britânica não foram negociadas em Cingapura.

No Japão, o Nikkei reverteu a abertura em queda e após a divulgação de encomendas de janeiro melhores do que o esperado. O principal indicador de gastos de capital recuou 1,7%, menor do que a queda de 4,1% estimada pelos economistas da Reuters. Exportadores fecharam sem direção, embora o iene tenha enfraquecido ainda mais contra o dólar a ¥ 121,32, em comparação com ¥ 121,14 na terça-feira em Nova York, quebrando a correlação inversa de longa data entre a cotação da moeda e os preços das ações japonesas.

S&P/ASX 200 da Austrália encerrou em queda de 0,53%, enquanto o dólar australiano tocou seu nível mais baixo desde maio de 2009, após um executivo do Banco da Reserva da Austrália (RBA) dizer que as taxas de juros baixas continuarão a apoiar a economia australiana embora a "melhora do crescimento não seja garantida." A moeda local foi cotada a 0,7601 dólares americanos, depois de tocar $ 0,7590 na sequência dos indicadores econômicos da China.

Entre os dados nacionais, o sentimento do consumidor australiano recuou 1,2% em março, depois de uma alta de 13 meses.

BHP foi negociado ex-dividendo e sozinho respondeu por quase dois terços da queda no índice de referência. A mineradora recuou 4,95%. Outras mineradoras também perderam terreno por conta da queda nos preços das commodities durante a noite. O minério de ferro buscou mínima de seis anos, enquanto o petróleo bruto Brent recuou forte. Rio Tinto (LONDON:RIO) caiu 1,2% e Fortescue afundou 3,5%.

Entre as reservas de petróleo, Woodside caiu 1,38%, Santos terminou estável e Oil Search ganhou 1,3%, enquanto os grandes bancos também estiveram sob pressão. Commonwealth Bank teve queda de 0,2%, apesar de uma atualização pela Macquarie

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta nesta manhã de quarta-feira, se recuperando de uma perda de dois dias, com os bancos centrais da região entrando em seu terceiro dia de compra de títulos soberanos e um euro mais fraco impulsionando exportadores, descartando o nervosismo do mercado global e recuperando parte das perdas da sessão anterior.

O índice Stoxx Europe 600 sobe 1%, após perder 1,2% desde a alta de sete anos no dia 6 de março, pesada pela queda nas ações de energia e preocupações crescente com a proximidade da reunião do Federal Reserve nos dias 17 e 18 de março, quando se discutirá mais uma vez sobre o aumento das taxas de juros.

Bancos centrais da zona do euro têm comprado títulos alemães, belgas, franceses, italianos e espanhóis nesta semana, enviando custos de empréstimos em toda a Europa para níveis recordes. As compras são parte do programa de compra de ativos do Banco Central Europeu, no montante de 60 bilhões de euros (64.000 milhões de dolares) por mês, conhecido como afrouxamento quantitativo. O Presidente do BCE, Mario Draghi, disse hoje que vai empurrar a inflação na zona do euro de volta a direção de seu objetivo.

Segundo analistas, o QE está deixando a moeda comum fantasticamente barata e isso está mudando a demanda em todo o mundo. Acredita-se que o crescimento dos lucros das empresas vai ser muito forte e o mercado vai reagir. O euro foi negociado perto de uma baixa de 12 anos e a moeda única está pronta para um declínio trimestral recorde, devendo impulsionar empresas com foco em exportação.

Em outras notícias, a Grécia continua no foco dos investidores com o país se preparando para se encontrar com as equipes técnicas da troika (Comissão Europeia, BCE e FMI) que supervisionam o resgate do país em Bruxelas nesta quarta-feira para discutir as reformas gregas.

Ainda segundo a Reuters, tanques russos e equipamento militar pesado cruzaram a fronteira com a Ucrânia nos últimos dias, numa nítida violação ao cessar-fogo mediado pela Comunidade Europeia em fevereiro, disse um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA na terça-feira e ainda hoje, Angela Merkel reune-se com chefes de FMI, Banco Mundial, OMC, OCDE e OIT em Berlim.

Em Londres, o índice de referência FTSE 100 se recupera de sua pior perda em cinco meses durante a sessão anterior, com todos os principais setores em movimento de alta, o que será a primeira em quatro sessões. Destaque para a fabricante de bens de luxo Burberry (LONDON:BRBY) que sobe 2,42% e seguradora Prudential que avança 1,52%.

O benchmark caiu 2,5% na terça-feira, a maior perda desde meados de outubro, pesado pelo setor de recursos, mas hoje as mineradoras avançam. Anglo American (LONDON:AAL) sobe 0,42%, depois de recuar 5% na terça-feira. A Investec alterou a avaliação da mineradora para comprar, alegando que a mesma oferece atrativos de crescimento dos lucros devido diversidade de commodities, mas que se os preços das commodities persistir na atual situação, a empresa pode enfrentar sérios problemas estruturais e financeiros.

Entre outros pares do setor, BHP Billiton cai 0,82% e Rio Tinto avança 0,12%.

AGENDA ECONÔMICA: EUA
11h30 - Crude Oil Inventories (estoques de Petróleo norte-americano);
14h01 - 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);
15h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos).

ÍNDICES MUNDIAIS (7h10):

ÁSIA
Nikkei: +0,31%
Austrália: -0,53%
Hong Kong: -0,75%
Shanghai Composite: +0,16%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,68%
London - FTSE: +0,39%
Paris CAC +1,80%
IBEX 35: +1,28%
FTSE MIB: +1,59%

COMMODITIES
BRENT: +0,18%
WTI: +3,08%
OURO: -0,26%
COBRE: +0,40%
NIQUEL: +0,58%
FERRO 62%: +0,50%
SOJA: +0,63%
ALGODÃO: -0,05%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +0,37%
SP500: +0,49%
NASDAQ: +0,36%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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