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Sentimentos Oscilam entre os Preços do Petróleo e Dados da China

Publicado 11.08.2016, 07:56
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Sentimento dos investidores oscilam entre os preços do petróleo e a cautela antes dos dados da China de amanhã.

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam sem direção nesta quinta-feira, após perdas em Wall Street, provavelmente afetadas pelas quedas dos preços do petróleo e antecipação de outro dilúvio de dados da China, na sexta-feira.

Na Austrália, o ASX 200 deslizou 0,64%, para 5.508,01 pontos, com o setor financeiro, que representa quase a metade do índice recuando 1,17%. Westpac anunciou um aumento na inadimplência de hipotecas em regiões afetadas pela desaceleração da mineração no terceiro trimestre. O anúncio segue o resultado do Banco Commonwealth da Austrália que na quarta-feira disse que suas despesas com crédito subiram 27% no ano de 2016 devido ao maior provisionamento em setores expostos às matérias-primas e produtos lácteos. Os bancos australianos têm estado sobre pressão neste ano devido a sua exposição aos setores de recursos do país, que caíram em parte devido a uma desaceleração na demanda da China. Ações da Westpac caíram 2,69%, arrastando os outros grandes bancos. Commonwealth Bank of Australia caiu 1,87%, ANZ caiu 1,01% e o National Australia Bank caiu 1,04%. No ano as ações da Westpac se desvalorizaram mais de 10%. Entre as mineradoras, BHP Billiton caiu 0,9%, Fortescue recuou 1% e Rio Tinto (LON:RIO) caiu 1,9%.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em alta de 0,2%, após passar parte do pregão em baixa. O banco central da Coreia do Sul manteve a taxa básica inalterada em 1,25% e na sua declaração de política monetária, o BoK disse que a recuperação da economia nos EUA "tem sido sustentada" e que a China tem mantido o seu "ritmo moderado de crescimento" e que espera que a economia sul coreana mantenha sua modesta tendência de crescimento no futuro devido "políticas macroeconômicas expansionistas". O won coreano enfraqueceu em relação ao dólar; antes da decisão, o won chegou a ser negociado a 1,093.00.

Na Nova Zelândia, o banco central do país cortou sua taxa oficial em 25 pontos base, para 2% na quinta-feira de manhã, em um movimento esperado por analistas de mercado, mas que para alguns não foi o suficiente para satisfazer, que queriam ver algo mais. O dólar da Nova Zelândia se fortaleceu e chegou a ser negociado a US$ 0,7341 em relação ao dólar americano após a decisão, comparado com níveis de US$ 0,7200 de antes da divulgação. O NZX 50 fechou praticamente estável.

Mercados da China continental fecharam em queda, com investidores cautelosos antes dos dados sobre a produção industrial, investimentos em ativos fixos e vendas a varejo na sexta-feira. Shanghai Composite fechou 0,53% menor, em 3.002,67 pontos enquanto o Shenzhen Composite terminou 1,27% menor.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,39%. O regulador bancário da China cortou na quarta-feira a proporção de empréstimos ruins em bancos comerciais no segundo trimestre a partir de dados preliminares divulgados no mês passado. Analistas dizem que não há fatores reais que sustentem a continuidade do rali nas bolsas chinesas, visto que o Shanghai Composite está acima da marca de 3000 pontos e que não deve se mover muito, além disso, no curto prazo. Esta quinta-feira marcou o aniversário da decisão da China de mudar o mecanismo para a definição da variação diária do yuan em relação ao dólar, definindo a taxa à vista com base no dia anterior. O banco central da China reforçou o yuan, movendo o valor de referência em relação ao dólar para 6,6255, ante 6,6530 de quarta-feira, traduzindo a uma apreciação de 0,4% do yuan. O ajuste seguiu à queda durante a noite no índice do dólar americano que está se enfraquecendo, com o mercado fixando em 12% de chances de um aumento da taxa pelo Fed em setembro, abaixo dos 15% anteriormente estabelecidos.

Mercados japoneses ficaram fechados devido feriado Mountain Day.

Os preços do petróleo caíram mais de 2% na quarta-feira no horário do pregão dos EUA, em meio a novas preocupações com excesso de oferta, enquanto durante o horário asiáticos nesta quinta-feira, os futuros do petróleo recuaram ainda mais. Os dados da US Energy Information Administration (EIA) mostraram que os estoques de petróleo subiram 1,1 milhões de barris na semana encerrada em 05 de agosto. Analistas consultados pela Reuters esperavam um aumento de 1 milhão de barris. Somando-se as preocupações com excesso de oferta, o maior produtor da OPEP, a Arábia Saudita, continua a bombear quantidades recordes de petróleo, enquanto o Irã está retomando a produção mais rápida do que o esperado, sugerindo que nenhum dos dois países deve comprar a ideia de controlar a produção que deve ser um dos assuntos a ser discutido na reunião em setembro.

EUROPA: As bolsas europeias operam com volatilidade, com ações de petróleo e gás sobre pressão depois que a Agência Internacional de Energia cortou o preço e sua perspectiva de aumento na demanda mundial de petróleo no próximo ano. O Stoxx Europe 600 sobe 0,32% após o indicador recuar 0,2% na quarta-feira, a primeira queda depois de cinco avanços consecutivos, pesada por ações de energia. Entre os produtores de petróleo, Tullow Oil (LON:TLW) cai 2,13%, a norueguesa Statoil recua 1,12% e Eni da Itália recua 0,67%. As empresas fornecedoras de equipamentos e serviços de energia, Petrofac (LON:PFC) cai 1,22%, Amec recua 1,17% e Technip (PA:TECF) da França desliza 0,2%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai após subir 0,2% na quarta-feira, quando marcou o seu maior fechamento desde o início de junho de 2015 e segue a caminho de realizar o primeiro prejuízo em seis sessões. Ações de habitação recuam após o Royal Institution of Chartered Surveyors dizer que em julho os preços dos imóveis no Reino Unido cresceram em seu ritmo mais lento em três anos e que os preços em Londres deverão recuar no próximo ano. Entre as empresas de energia, BP cai 0,30% e Royal Dutch Shell despenca 2,48% seguindo o recuo dos futuros do petróleo bruto. Entre as empresas de mineração, Glencore (LON:GLEN) cai 0,59% após reduzir sua perspectiva de produção de carvão e óleo, mas aumentou sua previsão de produção de cobre. A empresa disse que a produção do segundo trimestre foi menor depois de fazer cortes nas operações de cobre, carvão, zinco, chumbo e petróleo. Anglo American (LON:AAL) cai 0,8%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 0,7%, BHP Billiton perde 0,9% e Rio Tinto opera em baixa de 1,9%.

EUA: Futuros dos EUA recuperam das perdas nesta na quinta-feira, com investidores mantendo um olhar cauteloso sobre os preços do petróleo, após uma previsão sem brilho para a demanda de energia. Os pequenos ganhos vêm depois que as ações dos EUA fecharam em baixa na quarta-feira, arrastados pela queda nos preços do petróleo. Não há discurso de autoridades do Federal Reserve nesta semana. O próximo grande evento da presidente Janet Yellen será na conferência de Jackson Hole em 26 de agosto.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: ---%
Austrália: -0,64%
Xangai Composite: -0,53%
Hong Kong: +0,39%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,58%
London - FTSE: -0,27%
Paris - CAC: +0,66%
Madrid IBEX: +0,33%
FTSE MIB: +0,05%

COMMODITIES
BRENT: -0,12%
WTI: +0,18%
OURO: -0,14%
COBRE: +0,18%
SOJA: -0,03%
ALGODÃO: +0,90%
MILHO: -0,16%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,24%
SP500: +0,16%
NASDAQ: +0,24%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados.

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