Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Banco Central trabalha para manter inflação na meta além de 2016, diz Tombini

Publicado 02.07.2015, 08:45
Atualizado 02.07.2015, 08:45
© Reuters. Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante seminário no Rio de Janeiro

© Reuters. Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante seminário no Rio de Janeiro

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central está avançando nos seus esforços de trazer a inflação para o centro da meta e mantê-la assim para além de 2016, afirmou o presidente da instituição, Alexandre Tombini, durante um evento na noite de quarta-feira em São Paulo.

Tombini reiterou o compromisso do BC de trazer a inflação para o centro da meta oficial, de 4,5 por cento, até o fim do ano que vem. A inflação anual do país subiu para 8,8 por cento em meados de junho.

"Quero reafirmar que a política monetária no Brasil está e continuará vigilante para assegurar a convergência da inflação ao centro da meta em 2016 e sua estabilidade nos anos à frente", afirmou.

Tombini voltou a falar em "determinação e perseverança" para a consolidação do processo de transformação econômica. Ele disse estar convencido de que os ajustes macroeconômicos têm grande potencial para estabelecer as bases para a retomada de um crescimento sustentável.

"A consolidação desse processo de transformação econômica ora em curso requer determinação e perseverança de todos, e a participação do setor privado."

Na semana passada, por meio do Relatório Trimestral de Inflação, o BC sinalizou que o atual aperto monetário será intenso diante do cenário de inflação elevada e com as expectativas ainda não totalmente ancoradas no centro da meta, de 4,5 por cento pelo IPCA.

O BC passou a ver o IPCA a 4,8 por cento no próximo ano e que o indicador somente vai a 4,5 por cento no segundo trimestre de 2017. Para este ano, a expectativa é de que ele suba 9 por cento.

A autoridade monetária vem repetidamente afirmando que fará o que for necessário, e com "determinação e perseverança", para domar a alta dos preços e levar o IPCA para 4,5 por cento em 2016.

© Reuters. Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante seminário no Rio de Janeiro

Por isso, é consenso entre os especialistas que a taxa básica de juros do país, hoje em 13,75 por cento ao ano, vai continuar subindo e encarecendo o crédito para o consumidor.

Pela pesquisa Focus do próprio BC, que ouve semanalmente uma centena de economistas, a Selic vai a 14,50 por cento, mas no mercado de juros futuros a visão é mais dura, a 14,75 por cento.

O IPCA surpreendeu em maio passado ao acelerar a alta a 0,74 por cento, acumulando em 12 meses 8,47 por cento. A prévia para o desempenho do índice em junho continuou mostrando pressão, com o IPCA-15 subindo 0,99 por cento neste mês, a maior alta em quase 20 anos.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.