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Dilma e Levy afinam discurso e dissipam preocupações do mercado

Publicado 30.03.2015, 18:56
Atualizado 30.03.2015, 18:56
© Reuters. Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e presidente Dilma Rousseff

SÃO PAULO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, agiram rapidamente nesta segunda-feira para dissipar temores de que a relação entre os dois teria sido comprometida por comentários recentes do ministro, o que gerou preocupações com o futuro do ajuste da economia.

Dilma disse que o ministro Levy foi mal-interpretado ao fazer comentários sobre ela durante uma palestra fechada a estudantes estrangeiros e afirmou que não há motivos para criar complicações por conta do episódio.

No fim de semana, o site do jornal Folha de S.Paulo divulgou o áudio de uma apresentação do ministro Levy, em que ele diz que a presidente Dilma Rousseff tem desejo genuíno de acertar, mas nem sempre faz as coisas da maneira mais efetiva.

Levy já havia dito, em nota pessoal durante o final de semana, que tinha sido mal-interpretado. Nesta segunda-feira, em evento com empresários em São Paulo, reforçou essa posição e disse que a "confiança mútua é muito sólida" entre ele e a presidente.

"Vamos continuar trabalhando para concluir os ajustes (na economia)", assegurou o ministro a jornalistas, após palestra a empresários na capital paulista.

O discurso mais afinado entre Dilma e Levy, responsável por conduzir uma guinada na política econômica no segundo mandato da presidente, acalmou os mercados, levando o dólar e os contratos de juros futuros fecharem em queda nesta segunda-feira. (Full Story) (Full Story)

DIFICULDADES PASSAGEIRAS

A presidente reiterou em evento no Pará, para a entrega de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, que as dificuldades que o país está atravessando são passageiras e afirmou que o ajuste que está sendo feito permitirá a volta do crescimento econômico.

"Sem fazer este ajuste nós fomos até onde pudemos, absorvendo no orçamento fiscal do país todos os efeitos da crise", disse, em referência à situação da economia mundial.

"Nós estamos fazendo uma coisa que se faz. Você tende a adequar a sua política econômica, toda a sua ação, a mudança da realidade. Eu tenho certeza que o Brasil volta a crescer se a gente fizer esta movimentação", disse.

Levy, por sua vez, afirmou aos empresários que o governo está fazendo um esforço muito grande para colocar gastos sociais e obrigatórios em trajetória de sustentabilidade e que há extrema confiança dentro do governo com a aprovação do ajuste fiscal. "Somos um time e estamos jogando juntos."

© Reuters. Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e presidente Dilma Rousseff

Levy ressaltou que o país não tem margem para erro, sob pena de perder o grau de investimento pelas agências de classificação de risco.

A presidente afirmou ainda que depois dos ajustes fará "várias reformas". "Antes dos ajustes não farei. Eu quero dizer para vocês que tem várias reformas que temos que fazer depois dos ajustes", acrescentou.

(Por Renan Fagalde e Maria Pia Palermo)

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