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Bolsa zera perdas com virada da Petrobras; JBS -18%, Suzano +4%

Publicado 26.10.2016, 14:43
Atualizado 26.10.2016, 14:43
Bolsa zera perdas com virada da Petrobras; JBS -18%, Suzano +4%

Investing.com - O Ibovespa reduziu as perdas no início da tarde com a virada da Petrobras (SA:PETR4) após surpreendente queda nos estoques de petróleo dos EUA. O índice cede 0,5% para 63.600 pontos, se afastando da mínima de 63.083 atingida logo após a abertura.

Nos EUA, o dia segue misto nos índices em meio a nova rodada de resultados trimestrais. O Dow avança 0,3% apoiado nos ganhos de 4% da Boeing após bom balanço. O Nasdaq segue pressionado pelas empresas de tecnologia, especialmente a Apple, que cai 2,5% em meio a redução das previsões para o final do ano e queda de vendas. S&P 500 opera estável.

A Europa fechou em novo dia de baixas com DAX caindo 0,44% e o FTSE 100 fechando com perdas de 0,85%, abaixo do patamar psicológico dos 7 mil pontos. A Resolution Foundation calculou que o governo britânico está caminhando para aumentar suas dívidas ano a ano, com queda de arrecadação nos próximos cinco anos, deixando o país com um rombo de £ 84 bilhões (US$103 bilhões) nas contas públicas.

No Brasil, a aprovação da PEC 241 que limita os gastos do governo ontem trouxe sensações mistas ao mercado. Se por um lado, o avanço da matéria favorece o ajuste fiscal, redução de juros e a retomada da confiança, a queda no número de votos a favor acende um alerta no governo. O presidente Michel Temer trabalhava para ampliar o número de votos e dar uma demonstração de força e o resultado na Câmara dos Deputados acabou frustrando essa estratégia. Apesar de muito acima dos 308 votos necessários para aprovar a PEC, a queda dos votos faz os investidores reavaliarem as chances do governo conseguir aprovar facilmente as reformas, especialmente a da Previdência.

O grande destaque negativo é a JBS (SA:JBSS3) que despenca 18% no maior volume do dia após anunciar o cancelamento da reorganização societária anunciada em maio. A proposta da empresa de criar uma holding com sede na Irlanda para ganhos fiscais foi retirada dos planos com a oposição do BNDESPar, que detém mais de 20% de participação na empresa. A empresa estuda, como alternativa, fazer um IPO nos EUA.

A Petrobras virou para o positivo e sobe 0,5% em meio a mudança de tendência da cotação do petróleo. A commodity que tinha batido na mínima de três semanas pela manhã, ganhou força após os EUA divulgar queda de 553 mil barris nos estoques, surpreendendo as previsões do mercado que apostavam em aumento da tancagem.

A Vale (SA:VALE5) oscila perto da estabilidade em dia de volatilidade em meio à forte alta do minério de ferro e a realização dos lucros dos últimos dias na expectativa do resultado trimestral, que será divulgado amanhã. A ação sobe 0,15% às 14h, renovando as máximas de dois anos alcançadas ontem.

As siderúrgicas operam em baixa com queda de 1% da CSN (SA:CSNA3), seguida por -0,7% na Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) e Usiminas (SA:USIM5) e de 0,4% na Gerdau (SA:GGBR4).

O Santander (SA:SANB11) lidera os ganhos dos bancos ao subir quase 2% após divulgar lucro acima do esperado no terceiro trimestre. O Santander divulgou lucro de R$ 1,884 bilhão de julho a setembro, alta de 11% na comparação anual, apoiado por reprecificação de empréstimos e venda de mais serviços financeiros. As receitas subiram 17,7% e alcançaram R$ 3,437 bilhões no terceiro trimestre. A inadimplência voltou a avançar para 3,5% das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias sem pagamento, contra 3,2% em igual período do ano passado. Com isso, as provisões subiram para R$ 2,837 bilhões.

O Itausa (SA:ITSA4) avança 1%, seguido do Itaú Unibanco (SA:ITUB4) com +0,8% e do Banco do Brasil (SA:BBAS3) com +0,5%. Bradesco (SA:BBDC4) sobe 0,1%.

A Suzano (SA:SUZB5) dispara 4% com a avaliação positiva do mercado sobre seu resultado e as expectativas de maior margem e aumento nos preços da celulose. Com o dólar em queda e preços baixos no último trimestre, o lucro caiu para R$ 53 milhões frente aos R$ 954 milhões do trimestre anterior, mas reverteu prejuízo de R$ 959 milhões de igual período do ano passado. A Fibria (SA:FIBR3) sobe 2,5%.

A Natura (SA:NATU3) cede mais de 4% nesta quarta-feira após a renúncia do seu CEO anunciada ontem. O conselho de administração nomeou João Paulo Brotto Gonçalves Ferreira para substituir Roberto Lima, que deixa o cargo após dois anos. O papel é negociado a R$ 31,71, contra os R$ 33,43 do fechamento de ontem.

A Telefônica Brasil (SA:VIVT4), controladora da Vivo e da GVT, sobe mais de 3% após divulgar lucro líquido de R$ 952 milhões, alta de 9,6% na comparação anual. Em conferência com analistas, o presidente da empresa descartou interesse em adquirir a Sky.

Dólar

A moeda avança frente ao real com correção após dias de queda, acompanhando a alta da divisa frente a outras moedas emergentes. O dólar é negociado a R$ 3,14, alta de 0,5%.

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