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Bovespa encerra em alta e sobe mais de 6% no mês; mercado vê julho positivo

Publicado 30.06.2016, 17:51
Atualizado 30.06.2016, 18:00
Bovespa encerra em alta e sobe mais de 6% no mês; mercado vê julho positivo

Por Priscila Jordão

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa abandonou perdas registradas pela manhã e fechou em alta nesta quinta-feira, último pregão do mês, após discurso do presidente do Banco da Inglaterra prevendo possíveis estímulos e também em meio à percepção de maior confiança na economia brasileira.

O Ibovespa subiu 1,03 por cento, a 51.526 pontos, depois de ter perdido 0,82 por cento na mínima. O giro financeiro totalizou 7,9 bilhões de reais.

Em junho, o índice acumulou ganho de 6,3 por cento. No trimestre, subiu 2,94 por cento. No semestre, o índice acumulou alta de 18,86 por cento, no melhor desempenho deste o segundo semestre de 2009.

Os mercados externos subiram nos últimos dois dias e carregaram junto a Bovespa, impulsionados pela expectativa de medidas de estímulo de bancos centrais na esteira do choque pela decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia.

Assim, foi bem recebido nesta quinta-feira discurso do presidente Banco da Inglaterra, Mark Carney, afirmando que a autoridade monetária provavelmente precisará dar mais estímulos à economia do Reino Unido ao longo do verão no hemisfério norte.

Além disso, participantes do mercado citaram uma maior confiança na economia brasileira, associada à expectativa de um julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no final de agosto, o que poderia trazer maior estabilidade política ao governo interino de Michel Temer.

"Temos visto um fluxo positivo (para Brasil), com queda do dólar e do CDS (credit default swaps) brasileiro... o mercado está procurando 'yield' (retornos), uma vez que lá fora está tudo muito baixo", disse o analista Vitor Suzaki, da Lerosa Investimentos.

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Para julho, a percepção do mercado é de que a bolsa tem espaço para continuar subindo, dependendo da situação política.

"Dependemos demais de medidas econômicas como teto de gastos públicos, se vão conseguir passar uma reforma da Previdência, etc... vai depender se o governo vai conseguir passar no Congresso no mês que vem, mas mesmo se não conseguir, o bom encaminhamento é necessário", disse o economista Hersz Ferman, da Elite Corretora.

Na visão do gestor Marco Tulli Siqueira, da mesa de operações de Bovespa da Coinvalores, nesse cenário, o Ibovespa pode buscar os 55 mil pontos, com chance de subir ainda mais se consumada a saída de Dilma.

DESTAQUES DO DIA

--HYPERMARCAS ganhou 4,9 por cento, maior alta do Ibovespa, em movimento de correção após as perdas de mais de 20 por cento dos dois últimos pregões.

--COPEL caiu 4,7 cento, maior perda do Ibovespa, reagindo a relatório do UBS que recomenda a venda da ação.

--CCR fechou em queda de 0,53 por cento, depois de ter informado proposta para elevar sua fatia na concessionária na linha amarela do Metrô de São Paulo por 170,15 milhões de reais e anunciado compra da participação do grupo Odebrecht na concessionária ViaRio por 107,7 milhões de reais. Também no noticiário, o governo de São Paulo informou reajuste de pedágio nas rodovias paulistas de acordo com a inflação, a partir de 1º de julho.

--ENEVA disparou 33,33 por cento, após informar que teve decretado o encerramento do processo de recuperação judicial da companhia e de sua subsidiária Eneva (SA:ENEV3) Participações, o que lhe permitirá iniciar "nova fase" de crescimento. A ação da empresa de geração e comercialização de energia não integra o Ibovespa.

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--FORJAS TAURUS, fora do Ibovespa, subiu 9,09 por cento, depois de formalizar acordos com credores para alongar por cinco anos vencimentos de dívidas de cerca de 150 milhões de dólares.

--OI, também fora do Ibovespa, teve queda de 1,02 por cento, depois da aprovação do pedido de recuperação judicial da empresa pela Justiça do Rio de Janeiro na véspera. A ação da companhia acumulou valorização de mais de 50 por cento desde o pedido de proteção contra credores feito em 20 de junho.

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