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Bradesco eleva margens e tarifas e protege lucro no 2º tri, mas calotes sobem

Publicado 30.07.2015, 17:58
Atualizado 30.07.2015, 17:58
© Reuters. Agência do Banco Bradesco no centro do Rio de Janeiro

Por Aluísio Alves e Guillermo Parra-Bernal

SÃO PAULO (Reuters) - Margens maiores com operações de crédito e uma alta robusta das receitas com tarifas ajudaram o lucro do Bradesco (SA:BBDC4) no segundo trimestre, mas o fraco avanço da carteira de crédito e uma alta leve da inadimplência pesaram sobre as ações do banco nesta quinta-feira.

O segundo maior banco privado do país reportou lucro líquido de 4,473 bilhões de reais para o segundo trimestre, alta de 18,4 por cento ante igual período de 2014. Sem itens extraordinários, o lucro de 4,504 bilhões de reais foi também 18,4 por cento maior e pouco acima da previsão média de analistas, de 4,339 bilhões.

O banco conseguiu cobrar taxas maiores nos empréstimos, o que fez a receita com juros crescer 13,9 por cento na comparação anual, a 13,4 bilhões de reais. A margem líquida de juros subiu pelo quinto trimestre seguido na base sequencial e o Bradesco elevou previsão de crescimento de receita com juros este ano, da faixa de 6 a 10 para a 10 a 14 por cento.

Além disso, o Bradesco também controlou suas despesas administrativas, que subiram 7,4 por cento (abaixo da inflação) ano a ano, para 7,54 bilhões de reais.

"O maior objetivo foi preservar indicador de retorno sobre o patrimônio", disse o presidente-executivo Luiz Carlos Trabuco, em teleconferência com jornalistas.

Isso mesmo com a carteira de crédito tendo crescido apenas 6,5 por cento no espaço de 12 meses encerrado em junho, a 463,4 bilhões de reais, com foco em linhas menos arriscadas, como grandes empresas (+10,7 por cento), consignado (+14,1 por cento) e imobiliário (+26,4 por cento).

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O banco previu que seu estoque de financiamentos fechará 2015 na parte inferior da previsão de crescimento de 5 a 9 por cento ante o ano passado.

Em outra frente, o banco viu sua receita com tarifas, como as de conta corrente e de cartões de crédito evoluírem 14,8 por cento na comparação ano a ano, para 6,12 bilhões de reais.

A despesa com provisão para perdas, de 3,55 bilhões de reais, foi 13 por cento maior sobre um ano antes, mas recuou 0,8 por cento na base sequencial, sinalizando que o ciclo de deterioração da carteira pode estar próximo do fim.

De todo modo, o índice de inadimplência acima de 90 dias atingiu 3,7 por cento no trimestre, alta de 0,2 ponto percentual sobre um ano antes e o maior nível em dois anos, o que mereceu comentários preocupados de analistas.

"A inadimplência para grandes corporações e empresas de pequeno e médio portes foram os piores desde 2009 e podem piorar ainda mais, diante do cenário macro adverso", comentou em nota a clientes o analista Carlos Macedo, do Goldman Sachs.

"A inadimplência de pessoa física começou a piorar antes do que esperávamos e pode piorar mais enquanto esse ciclo avança", acrescentou Macedo antes de manter a recomendação de venda para as ações do banco.

Porém, executivos do Bradesco disseram na teleconferência esperar que o nível de inadimplência se mantenha próximo dos níveis atuais nos próximos trimestres.

Às 15h43, a ação do Bradesco caía 2,2 por cento na Bovespa. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 1 por cento.

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Na conferência, Trabuco evitou comentar sobre a participação do Bradesco no leilão para compra do HBSC no Brasil.

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