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Dilma diz que não pretende mudar diretoria da Petrobras

Publicado 22.12.2014, 13:54
Atualizado 22.12.2014, 14:00
© Reuters. Presidente Dilma Rousseff durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto em 22 de dezembro de 2014.

Por Jeferson Ribeiro

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira não ver indícios de irregularidades pela atual diretoria da Petrobras e que não pretende trocar o comando operacional da estatal, que está no centro de um suposto escândalo de corrupção.

Dilma defendeu em particular a presidente da petroleira, Maria das Graças Foster, com quem tem uma amizade de longa data.

"Não vejo nenhum indício de irregularidades da atual diretoria da Petrobras", disse Dilma durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. "Eu não estou pretendendo (fazer mudanças na diretoria da Petrobras)", afirmou.

As ações da Petrobras perderam o ímpeto após as declarações de Dilma. As preferenciais tinham alta de 0,81 por cento às 13h46, depois de terem avançado quase 4 por cento na máxima antes dos comentários da presidente da República.

A Petrobras é alvo de investigação sobre suposto esquema bilionário de corrupção em obras da empresa, com envolvimento de funcionários e ex-empregados, empreiteiras e políticos.

A pressão sobre Graça Foster, como prefere ser chamada a presidente da Petrobras, aumentou na semana passada, após vir a público que a funcionária da estatal Venina Velosa da Fonseca teria alertado no passado a presidente da empresa de irregularidades por email e pessoalmente.

Graça Foster já colocou seu cargo à disposição, mas Dilma rejeitou a saída da executiva.

Nesta manhã, Dilma disse que não há provas de irregularidades contra a presidente da Petrobras e que "é simplismo" achar que quem estava na diretoria sabia dos desvios ocorridos na estatal.

Para Dilma, não "falta credibilidade" à estatal por causa da manutenção de Graça Foster na presidência e colocar alguém de fora da estatal no seu comando interromperia "o processo de investigação" e o "processo de gestão" promovidos pela atual diretoria.

CONSELHO MUDA

Dilma afirmou, porém, que fará mudanças nos conselhos de administração das empresas estatais, e que na Petrobras o novo presidente do Conselho, indicado pelo governo, não será "necessariamente o ministro da Fazenda". O atual chairman da petroleira é o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que não permanecerá no cargo em 2015.

Dilma não quis revelar o nome dos futuros conselheiros.

Na semana passada, uma fonte próxima à Presidência da República disse à Reuters que o futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, são os favoritos para ocupar a presidência do Conselho da Petrobras.

PLANO DE NEGÓCIOS

Em meio à investigação envolvendo a companhia, a Petrobras ainda não divulgou o balanço do terceiro trimestre. Dilma disse que o governo quer celeridade na divulgação de balanço da empresa e de prejuízo causado por desvios na estatal.

Enquanto não há informações atualizadas sobre a saúde financeira da companhia, o mercado de dívida está fechado para a petroleira, que tem o plano de investimento mais ambicioso do setor de óleo e gás em todo o mundo.

© Reuters. Presidente Dilma Rousseff durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto em 22 de dezembro de 2014.

Dilma disse que a Petrobras tem caixa e pode ficar sem recorrer a empréstimos no próximo ano.

A presidente disse ainda que a Petrobras terá que rever seu plano de negócios, mas preferiu atribuir isso aos preços mais baixos do petróleo no exterior, em meio a uma grande oferta global da commodity. Segundo ela, todas as petroleiras precisarão rever seus investimentos, e com a estatal brasileira não será diferente.

O petróleo tipo Brent está na faixa dos 60 dólares por barril no exterior, perto de 50 por cento abaixo da máxima vista neste ano e no menor nível em mais de cinco anos.

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