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Espresso da Bolsa: Analistas comentam resultados ruins de Itaú e Marisa

Publicado 03.05.2016, 10:15
Atualizado 03.05.2016, 10:50
© Reuters.  Espresso da Bolsa: Analistas comentam resultados ruins de Itaú e Marisa

© Reuters. Espresso da Bolsa: Analistas comentam resultados ruins de Itaú e Marisa

Destaques

Bancos - O Itaú Unibanco (SA:ITUB4) informou nesta terça-feira (3) que teve lucro líquido de R$ 5,184 bilhões no primeiro trimestre, queda ante os R$ 5,733 bilhões em igual período de 2015.

“No geral, o resultado de Itaú (SA:ITSA4) veio abaixo das expectativas. Poderia ter sido pior se o banco não tivesse feito um bom trabalho de redução nas despesas. Itaú terá um trabalho árduo pela frente para continuar reduzindo sua estrutura para fazer frente aos impactos do aumento na inadimplência”, avalia Max Bohm, analista da Empiricus Research em relatório. Segundo ele, a expectativa é de um reflexo negativo nas ações no pregão de hoje.

Prejuízo triplo - A Lojas Marisa (SA:AMAR3) teve um prejuízo triplo no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, passando de R$ 5,3 milhões para R$ 17,3 milhões. A varejista teve também uma queda na receita líquida de 8,1%.

"Reconhecemos as melhoras nos estoques e na margem bruta. Mas, no geral, os resultados da Marisa ainda foram fracos, e não vislumbramos um ponto de inflexão no front macro que possa ajudar a melhorar os resultados”, ressalta o BTG Pactual (SA:BBTG11) em um relatório. Os analistas mantêm a visão negativa sobre as ações e recomendam a venda. O preço-alvo para 12 meses é de R$ 10.

M. Dias Blanco - A fabricante de biscoitos M. Dias Blanco apresentou prejuízo no resultado trimestral, 24% abaixo do valor no mesmo período de 2015. A receita líquida da empresa, por sua vez, cresceu, 11,7%, o que refletiu no aumento dos preços dos produtos.

Marcopolo (SA:POMO4) – A fabricante de carrocerias de ônibus registrou uma receita líquida de R$ 428,3 milhões no primeiro trimestre de 2016. O Ebitda totalizou R$ 1,5 milhão e margem de 0,4%. O lucro líquido totalizou R$ 8,8 milhões e a margem ficou em 2,1%.

“Esperamos que a fraqueza da demanda doméstica continue nos próximos trimestres, afetando a alavancagem operacional e a rentabilidade”, explica o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes. O preço-alvo foi cortado de R$ 2,10 para R$ 2 e a recomendação foi mantida em neutra.

Cielo (SA:CIEL3) - A combinação de fortes resultados com antecipação de recebíveis com crescimento maior do que o previsto do ritmo de compras com cartões levou a Cielo a apurar lucro acima das expectativas do mercado para o primeiro trimestre.

Nova química - A Braskem (SA:BRKM5) indicou Fernando Musa como novo diretor presidente em substituição a Carlos Fadigas. Segundo o grupo petroquímico, entre as prioridades do novo presidente, estão o aprofundamento da estratégia de crescimento e internacionalização, além do compromisso com a rigidez financeira.

Calote controlado - A freada no ritmo de expansão da inadimplência da Lojas Renner (SA:LREN3) seguiu um princípio elementar: maior rigidez na hora de conceder crédito por meio dos cartões de marca própria ou de parceiros. “Adotamos uma política mais conservadora de crédito”, resume Laurence Gomes, diretor financeiro e de relações com investidores da Renner, em entrevista a O Financista.

Para trás - A estatal paranaense Copel apresentou redução de 4,3% nas vendas de energia elétricano mercado cativo no primeiro trimestre, na comparação com mesmo período do ano passado.

Paciência oriental - A chinesa State Grid, uma das maiores interessadas nos ativos de transmissão de energia da Abengoa no Brasil, avalia como "boa" a eventual aquisição de linhas em operação e em construção da empresa espanhola, mas considera o negócio extremamente complexo para ser fechado a toque de caixa.

Offline - Justiça determinou a suspensão do WhatsApp no Brasil por 72 horas a partir da tarde desta segunda-feira, em decisão que afeta mais de 100 milhões de usuários no país do aplicativo de mensagens que pertence ao Facebook. A determinação foi do juiz Marcel Maia Montalvão, titular da vara criminal da cidade sergipana de Lagarto.

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