Enrolou tudo: o que é um sinal de otimismo para uns é preocupante para o setor de papel e celulose (Divulgação/Suzano Papel e Celulose)
SÃO PAULO – Uma medida do bom humor do mercado com o presidente em exercício Michel Temer não desperta o mesmo otimismo no setor de papel e celulose. A desvalorização do dólar frente ao real preocupa as companhias focadas em exportação e se reflete em quedas na BM&FBovespa (SA:BVMF3). A Fibria (SA:FIBR3) e a Suzano (SA:SUZB5) são os dois principais exemplos, ao liderarem o ranking das companhias que mais perderam valor desde a chegada de Temer ao Palácio do Planalto.
De acordo com a consultoria Economática, a Fibria perdeu R$ 5,5 bilhões em valor de mercado entre 12 de maio e 21 de julho. Já a Suzano recuou R$ 3,8 bilhões. Veja as empresas que mais apanharam na Bolsa, desde o afastamento da presidente Dilma Rousseff:
Empresa | Perda de valor de mercado (R$ milhares) |
Fibria | (5.549.063) |
Suzano | (3.859.301) |
Hypermarcas (SA:HYPE3) | (3.749.168) |
Braskem (SA:BRKM5) | (3.307.386) |
Weg | (1.742.199) |
Embraer (SA:EMBR3) | (1.304.610) |
Celpa | (1.280.156) |
CPFL (SA:CPFE3) Renovável | (830.459) |
Elektro | (498.557) |
Marfrig (SA:MRFG3) | (343.692) |