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Irã move navios reduzindo tensões perto do Iêmen, diz Pentágono

Publicado 25.04.2015, 10:38
Atualizado 25.04.2015, 10:42
© Reuters.  Irã move navios reduzindo tensões perto do Iêmen, diz Pentágono

WASHINGTON (Reuters) - Uma frota de nove navios de guerra e carga iranianos, a qual autoridades norte-americanas temiam carregar armas ao Iêmen, navegou a nordeste em direção ao Irã na sexta-feira, e isso deve aliviar as preocupações dos Estados Unidos, disse um porta-voz do Pentágono.

A agência estatal de notícias iraniana Irna, no entanto, citou o comandante naval iraniano, almirante Habibollah Sayyari, dizendo neste sábado que a frota ainda estava levando sua missão a cabo no Golfo de Aden.

A milícia Houthi, aliada ao Irã, deixou o governo central do Iêmen de lado após tomar a capital Sanaa em setembro. Os xiitas muçulmanos Houthis avançaram para o sul desde então, capturando mais território e desenhando ataques aéreos liderados por sauditas.

Na sexta-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, disse a um pequeno grupo de jornalistas que viajavam com ele após uma ida à Califórnia: "os navios (iranianos) fizeram retorno. Obviamente não sabemos quais são seus planos futuros".

"É um evento bem-vindo, pois contribui para a reverter a escalada e é isso que estamos tentando sugerir a todas as partes aqui, é o melhor curso, e essas partes incluem os iranianos", disse Carter.

O coronel do Exército Steve Warren, porta-voz do Pentágono, disse mais cedo que a frota estava em águas internacionais a cerca de meio caminho ao longo da costa de Omã na sexta-feira e ainda em direção nordeste.

Warren se recusou a dizer se os navios estavam indo de volta ao Irã. Ele disse que o exército dos EUA não sabia da sua intenção e que as embarcações poderiam retornar a qualquer momento.

O chefe naval iraniano Sayyari disse à Irna: "atualmente, a 34ª frota está localizada no Golfo de Aden na entrada do estreito de Bab al-Mandab, e está conduzindo patrulhas" - uma referência aos dois navios militares que fazem parte da flotilha.

Quando os navios foram mobilizados no início deste mês, Sayyari disse que eles estavam em uma missão anti-pirataria de rotina para proteger os navios.

O presidente Barack Obama disse na terça-feira que o governo norte-americano havia alertado o Irã a não enviar armas ao Iêmen que pudessem ser usadas para ameaçar o tráfego de navios no Golfo. Carter disse na quarta-feira que os EUA estavam preocupados que os navios pudessem estar carregando armas aos rebeldes Houthi.

A Marinha dos EUA enviou o USS Theodore Roosevelt e um navio de escolta de guerra para o Mar Arábico no início desta semana para apoiar sete navios de guerra norte-americanos já na área ao redor do Golfo de Aden devido a preocupações com o agravamento do caos no Iêmen.

Uma coalisão liderada pela Arábia Saudita, apoiada pelos EUA, começou uma campanha aérea no mês passado para destruir armas pesadas controladas pelos Houthis que pudessem ameaçar a Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo e arqui-rival regional do Irã. Os sauditas disseram que seu objetivo é restaurar o presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Hadi.

A Arábia Saudita disse na terça-feira que estava encerrando sua campanha contra os Houthis e mudando para uma nova fase de operações no Iêmen. Os bombardeios, no entanto, foram retomados desde então, e autoridades norte-americanas disseram que os sauditas indicaram que continuariam ataques aéreos quando julgar necessário.

(Por David Alexander e Phillip Stewart em Washington, Sam Wilkin em Dubai)

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