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Leilão de mina de Simandou, na Guiné, começa nos próximos meses

Publicado 09.02.2015, 18:55
Atualizado 09.02.2015, 18:55
© Reuters.  Leilão de mina de Simandou, na Guiné, começa nos próximos meses

CIDADE DO CABO (Reuters) - A Guiné espera começar um leilão pelos direitos minerários de metade da reserva de Simandou --uma das maiores áreas inexploradas de minério do mundo-- nos próximos dois meses, independentemente da arbitragem em curso com a detentora anterior da concessão, a BSG Resources (BSGR), disse o ministro de Mineração do país.

A BSGR, a unidade de mineração do conglomerado empresarial do bilionário israelense Beny Steinmetz, cuja licença para explorar parte de Simandou foi cassada após uma investigação do país, está buscando arbitragem e ameaçou processar empresas que investirem em sua antiga área.

"Estamos completando os documentos para o leilão. Acredito que esses documentos estarão prontos nos próximos dois meses", disse o ministro Kerfalla Yansane à Reuters em uma entrevista durante a conferência Mining Indaba, na África do Sul.

"Não há nenhuma ligação entre a arbitragem e o leilão. Esses ativos pertencem ao governo."

A mineradora Rio Tinto detém o direito de desenvolver a metade sul do depósito minerário, com a expectativa de produzir cerca de 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, ou quase 10 por cento do mercado global de minério de ferro transportado por via marítima.

Na metade norte, o governo tomou de volta as concessões mineiras de BSGR e de sua parceira brasileira Vale, depois do governo afirmar em um relatório que a BSGR conseguiu os direitos da administração anterior por meio de "corrupção".

A BSGR rejeitou acusações de irregularidades.

Yansane disse que não espera que a arbitragem, a epidemia de Ebola na região ou a queda do preço do minério de ferro possa adiar o investimento no país. Os preços à vista do minério estão próximos de mínimas de mais de cinco anos.

Ele disse esperar investimentos de cerca de 30 bilhões a 40 bilhões de dólares em mineração nos próximos cinco a 10 anos, ante uma estimativa anterior de 50 bilhões de dólares na próxima década, considerada muito otimista por representantes da indústria de mineração.

O ministro também disse que empresas, incluindo a trading Glencore e a produtora de aço ArcelorMittal, discutiram potenciais investimento no país.

A Guiné está agora negociando com a ArcelorMittal, que no ano passado adquiriu uma fatia do projeto Mount Nimba, de minério de ferro na Guiné, da BHP Billiton, sobre a possibilidade de permitir que a empresa exporte ferro através de uma rota que atravessa vizinha Libéria.

(Reportagem de Silvia Antonioli)

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