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ONS garante bandeira tarifária verde na conta de luz até o final do ano

Publicado 26.08.2016, 14:12
Atualizado 26.08.2016, 14:20
© Reuters.  ONS garante bandeira tarifária verde na conta de luz até o final do ano

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As contas de luz deverão ficar pelo menos até o final do ano em bandeira verde, que não gera custo adicional para o consumidor, afirmou nesta sexta-feira o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, que explicou que o nível dos reservatórios aponta que não deve ser necessário acionar térmicas mais caras, que levariam à bandeira amarela.

Barata, que falou com jornalistas em café da manhã que comemorou os 18 anos do ONS, disse que o nível dos reservatórios e a afluência prevista para os próximos meses garantem a manutenção da bandeira tarifária sem custo adicional ao consumidor.

Ele chamou de especulações as notícias de que o governo poderia promover uma mudança de bandeira para amarela, o que implicaria em um custo adicional na conta dos consumidores de 1,50 real a cada 100 Kwh consumidos.

"Mantemos verde a bandeira, com certeza... Há muita especulação nesse mercado", disse ele.

"Acho que vamos ficar com a verde até o fim, até porque em outubro e novembro começa a chover. Além disso, no período seco está chovendo. Ou seja, o balanço da carga de geração permite dizer que não será necessário gerar tanta térmica", adicionou Barata, sobre as termelétricas que têm custo mais alto.

SÃO FRANCISCO

Ele afirmou ainda que o órgão espera ter até o final do ano autorização do governo para reduzir ainda mais a vazão defluente da hidrelétrica de Sobradinho, no rio São Francisco, o que reduziria a geração da usina para manter mais água no reservatório e possibilitar o atendimento à demanda por água para irrigação e consumo urbano.

"A ideia é poupar para um futuro próximo e evitar baixas perigosas; é um processo de poupança do rio, pois não sabemos o que vai ocorrer no próximo período chuvoso, e podemos ter uma repetição do último período úmido, que não foi bom", disse ele. "A decisão vai ser tomada este ano ainda porque há uma sensibilidade dentro do governo sobre o tema..."

LINHAS DE TRANSMISSÃO

O diretor-geral do ONS minimizou o adiamento do leilão de linhas de transmissão, que estava programado para 2 de setembro, e afirmou que o atraso deve ser de dois meses, não implicando em prejuízos para a construção dos empreendimentos.

Barata lembrou que a maioria dos lotes tem linhas que devem ser construídas pelo empreendedor de 48 meses a 60 meses, prazo considerado pelo governo muito dilatado.

A proposta do governo é que nos futuros leilões o prazo de construção de até cinco anos possa ser encurtado para até quatro anos.

Para isso, o governo pretende capacitar e reforçar os órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental, em processo que normalmente consome boa parte desse período estabelecido para a entrega da obras.

"A nossa ideia é reduzir prazos para uma linha... Não adianta botar três anos sem resolver questões estruturais. Por isso, o governo vai se aproximar do meio ambiente e primeiro quer resolver problema da licença sócio-ambiental e depois reduz prazo", explicou ele.

TÉRMICA DE CUIABÁ

Barata informou ainda que, nos próximos dias, será assinado pela usina térmica de Cuiabá um contrato para fornecer energia firme para a Argentina.

A autorização dada pelo governo é para que a térmica atenda ao mercado argentino até março do ano que vem.

A térmica pertence ao grupo J&F, controlador da companhia de alimentos JBS (SA:JBSS3). O projeto pode fortalecer a ideia de integração energética entre os países sul-americanos, disse ele.

Hoje, há intercâmbios esporádicos de energia entre Brasil, Argentina e Uruguai, e o objetivo é no futuro tornar essa relação bilateral mais firme.

"Isso é bom para Brasil, porque mantém a máquina operando, paga tarifa de transmissão e com térmica funcionando tem mais uma confiabilidade", disse Barata.

O contrato vai prever um fornecimento de até 480 MW aos argentinos e está vinculado à disponibilidade do gás que vem do gasoduto Brasil-Bolívia.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

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