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Moedas - Índice do dólar atinge altas de 13 meses após dados dos EUA

Publicado 02.09.2014, 11:49
Atualizado 02.09.2014, 11:49

Investing.com – O dólar norte-americano atingiu uma nova alta de 13 meses em relação à cesta das principais moedas mundiais hoje, apoiado por dados que mostram que a atividade manufatureira dos Estados Unidos expandiu em agosto em um ritmo mais rápido desde março de 2011, ao passo que euro manteve-se sob forte pressão de venda.

O dólar estadunidense ficou mais forte após o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) ter informado que seu índice gerente de compras (PMI) subiu para 59,0 no mês passado de uma leitura de 57,1 em julho. Os economistas esperavam que o índice caísse para 56,8.

EUR/USD atingiu baixas de 1,3110, o nível mais fraco desde setembro de 2013, e caiu 0,04%, para 1,3124.

O euro tem estado sob forte pressão de venda nas últimas sessões, em meio a expectativas crescentes de que o BCE implementará novas medidas, como forma de reforçar as expectativas de inflação em longo prazo, após dados terem mostrado que a taxa anual de inflação na zona do euro desacelerou e atingiu uma baixa de cinco anos em agosto.

Enquanto isso, a preocupação de que as sanções contra a Rússia atuariam como um obstáculo ao crescimento na zona do euro também pesou, após dados na segunda-feira terem indicado que a atividade manufatureira do bloco desacelerou no mês passado.

O dólar atingiu novas altas de sete meses em relação ao iene, com USD/JPY avançando 0,72%, para 105,10.

O dólar foi impulsionado pela fraqueza do euro e pelos ganhos e pelos ganhos nos mercados de ações asiáticos durante a noite, o que reduziu a demanda de investidores pelo porto seguro representado pelo iene.

Os investidores voltaram a atenção para um relatório recente sobre emprego nos EUA, que deve ser divulgado na sexta-feira, para mais indicações sobre a força da recuperação do mercado de trabalho, um fator-chave na decisão sobre a trajetória futura da política monetária.

Em outros lugares, o GBP/USD recuou 0,61%, para 1,6506, o nível mais baixo desde março.

A libra esterlina esteve sob pressão no início da sessão, após as últimas pesquisas de opinião terem mostrado que o apoio à independência da Escócia está ganhando terreno à frente de um referendo que deverá ocorrer no dia 18 de setembro.

A libra ignorou os dados que mostravam que a atividade do setor de construção do Reino Unido expandiu em um ritmo mais rápido em sete meses em agosto, apontando para uma forte recuperação contínua no setor.

USD/CHF estava perto de altas de 10 meses em 0,9199.

No início do dia, dados oficiais mostraram que a economia suíça estagnou no segundo trimestre, com queda no crescimento devido a diminuição nas exportações e redução das despesas de construção.

Em uma base anual, a economia suíça cresceu 0,6%, não atingindo as projeções de 1,7% e caindo de 2,1% em relação ao trimestre anterior.

AUD/USD caiu 0,60% para uma baixa de uma semana e meia de 0,9276, após o Banco Central ter mantido as taxas inalteradas no início do dia e ter dito que o dólar australiano sobrevalorizado está pesando sobre os esforços para apoiar o crescimento.

Em outros lugares, NZD/USD caiu 0,93%, para uma baixa de seis meses de 0,8299, ao passo que USD/CAD subiu 0,54%, para 1,0930.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,28%, para 83,01, o nível mais alto desde julho de 2013.


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