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Fitch corta rating do Brasil a "BB" e país fica mais dentro do grau especulativo

Publicado 05.05.2016, 18:57
Atualizado 05.05.2016, 18:57
© Reuters.  Fitch corta rating do Brasil a "BB" e país fica mais dentro do grau especulativo

© Reuters. Fitch corta rating do Brasil a "BB" e país fica mais dentro do grau especulativo

SÃO PAULO (Reuters) - A agência de classificação de risco Fitch rebaixou nesta quinta-feira o rating soberano do Brasil de "BB+" para "BB", colocando a nota do país ainda mais dentro do grau especulativo.

A perspectiva para o rating é negativa, o que significa que novos cortes da nota poderão ocorrer adiante.

Entre outros motivos, a Fitch citou contração maior que a esperada da economia brasileira, finanças públicas sob pressão e mudanças repetidas nas metas fiscais que minam a credibilidade fiscal.

A agência de risco calcula que a dívida bruta do Brasil poderá alcançar quase 80 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, tornando o país uma das nações mais endividadas na categoria "BB".

Na quarta-feira, o diretor da Fitch no Brasil, Rafael Guedes, afirmou em evento que "houve uma piora importante em vários dos indicadores do país, incluindo ambiente político, finanças públicas e aspectos estruturais". Ele avaliou que será "um desafio corrigir todos" os pontos necessários.

O Brasil perdeu o selo de bom pagador atribuído pela Fitch em 16 de dezembro de 2015, quando a nota foi reduzida de "BBB-" para "BB+".

Com o rebaixamento nesta quinta-feira, a Fitch se alinha às outras duas grandes agências de risco Standard & Poor's e Moody's, que já tinham o rating do Brasil dois degraus dentro da faixa considerada como especulativa.

Para a Fitch, o ambiente político continua muito desafiador, às vésperas de votação no Senado na próxima semana que deve culminar no afastamento da presidente Dilma Rousseff, que enfrenta processo de impeachment.

Segundo a agência de risco, embora qualquer transição política para o vice-presidente Michel Temer possa representar uma nova oportunidade para ajustes na economia e reformas, os riscos de implementação irão permanecer.

"A vinda do Temer não está sendo entendida como a solução dos problemas fiscais que são muito profundos dada a queda da arrecadação", disse o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.

Em seu comunicado, a Fitch citou também a expansão do alcance da operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras (SA:PETR4), políticos e executivos de empreiteiras.

A Fitch estima que a economia brasileira terá retração de 3,8 por cento neste ano e crescimento de 0,5 por cento em 2017.

"Agora precisaremos provar que nossas fraquezas vão ser superadas. Nós temos expectativa de melhora da economia, mas as agências não trabalham com expectativas", disse o economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani.

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