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Maia diz que votar repatriação depende de acerto com Renan e Meirelles

Publicado 19.10.2016, 15:10
Atualizado 19.10.2016, 15:10
© Reuters. Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em entrevista à Reuters

(Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados e presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira que não há previsão para que o projeto de repatriação volte à pauta, apesar dele mesmo ter afirmado mais cedo que haveria uma tentativa de votar a matéria na próxima segunda-feira.

Pela manhã, em um café da manhã com líderes na Casa, Maia acertou que colocaria o projeto em votação na segunda-feira, depois de um acordo com os parlamentares. Na semana anterior, havia afirmado que não seria mais votada por não ter havido acordo.

No final da manhã, depois da inauguração de um centro da Microsoft em Brasília, Maia revelou que havia recebido um telefonema do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e não mais colocaria o projeto em pauta sem antes ter um acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

“O governo está preocupado. Recebi um telefonema do Geddel e não vou avançar em nada sem eu ter uma posição clara do ministro Meirelles e do Renan. Porque seria inócuo eu falar que vou votar se o Senado não tiver sessão na terça. Vamos deixar do jeito que está", disse Maia.

"Conversei com a maioria dos líderes depois da conversa que tive com o ministro Geddel e acho que tem que tomar cuidado. Essa é uma matéria muito séria, muito grave para gente ficar nessa posição”, acrescentou.

O governo não tem interesse em mudar a lei de repatriação. A intenção de alterar a data e ceder uma parte maior da multa sobre os recursos repatriados aos governos estaduais é de interesse da Câmara e dos governadores.

Na semana passada, quando Maia retirou o projeto de pauta alegando que não havia acordo entre parlamentares, fontes do governo confirmaram à Reuters que não iriam trabalhar pelo projeto, já que a versão em vigor hoje atende à União.

“Governo tem muita preocupação, não com o mérito da matéria que vai ser votada, mas com o prazo. Então não tem nada resolvido”, disse Maia, alegando que o governo teme a instabilidade de uma votação agora, já que o prazo final para a repatriação é no final do mês.

“Está um ambiente positivo na base para votar, principalmente a pedido dos governadores, mas um movimento nosso agora pode gerar mais problema do que solução. Teríamos que conversar com o presidente Renan, com o ministro Meirelles para que todos tomassem essa decisão conjunta e fosse anunciada de forma coletiva que votaríamos na segunda numa Casa e na terça na outra”, disse.

Maia admitiu, no entanto, que essa possibilidade não está definida e que prefere dizer nesse momento não haverá votação.

“Há um ambiente para aprovar na maioria da base, mas há uma preocupação do governo com a instabilidade que poderia gerar. Então, vamos ter calma porque a crise é muito grande, a herança que foi deixada é muito grande e a gente não pode errar. A gente não pode correr o risco de que daquilo que esta projetado para repatriação perder um real”, disse.

© Reuters. Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em entrevista à Reuters

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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