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Senado aprova texto-base da Previdência em 1º turno, mas derruba mudanças no abono salarial

Publicado 02.10.2019, 07:39
Atualizado 02.10.2019, 09:26
Senado aprova texto-base da Previdência em 1º turno, mas derruba mudanças no abono salarial

Senado aprova texto-base da Previdência em 1º turno, mas derruba mudanças no abono salarial

BRASÍLIA (Reuters) - O plenário do Senado aprovou na noite de terça-feira o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência em primeiro turno, mas a conclusão da votação foi adiada para esta quarta-feira após a aprovação de um destaque que derrubou novas regras mais rígidas sobre o abono salarial e diminuiu a economia prevista com a reforma.

O parecer do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi aprovado com o voto de 56 senadores a favor e 19 contra, após uma sessão com fortes críticas da oposição à proposta.

Após a aprovação do texto principal, o plenário do Senado votou quatro dos 10 destaques que separavam trechos específicos para deliberação à parte, e foi aprovado um destaque proposto pela bancada do Cidadania que excluiu da reforma mudanças sobre o abono salarial que reduziriam o limite de renda mensal para ter direito ao benefício.

Após a votação do destaque do abono, que representou uma derrota para o governo e reduziu a economia prevista com a reforma previdenciária em 76,4 bilhões de reais em 10 anos, os senadores suspenderam a sessão, que será retomada nesta quarta-feira a partir das 11h.

A economia estimada com o texto da PEC que chegou ao plenário do Senado era de 876 bilhões de reais, de acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, após o texto sofrer uma série de mudanças que alteraram a economia de 933,5 bilhões de reais prevista no texto aprovado pela Câmara dos Deputados.

Como a emenda do abono salarial trata de uma supressão do texto, a mudança não provocará o retorno da PEC à Câmara, segundo a Agência Senado.

Além de alguns destaques ainda pendentes, também não há definição sobre a votação da reforma em segundo turno no Senado, depois de senadores reclamarem do fato de o governo não ter cumprido compromissos assumidos com os parlamentares.

O alerta surgiu mais cedo na terça-feira, em reunião de lideranças com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), além do relator da Previdência.

De acordo com o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), o sentimento externado pela maioria dos senadores na conversa da manhã desta terça-feira deve-se principalmente ao pacto federativo e a questões regionais.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), defendeu a votação da reforma, mas reconheceu que é preciso sim avançar no pacto federativo. Ele disse ter certeza de que haverá uma solução muito em breve da questão.

(Por Ricardo Brito, em Brasília, e Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

Últimos comentários

Engraçado falarem de "derrota". Economia de mais de R$ 800 bilhões é derrota? Ninguém tem noção de proporção?
Nós somos escravos a sociedade brasileira é escrava desses sangue-sugas. O trabalhador trabalha cinco meses do ano pra sustentar vagabundos que só votam leis em causa própria. Não tão nem aí se o povo berra, clama ou se chora. Aqui não tem jeito não,está tudo contaminado, tem que fazer igual ao pais vizinho Peru e convocar eleições novas para votarmos candidatos sérios, se isso não acontecer, estamos a beira do caos.
Bolsonaro não pagou o arrego aos parlamentares... Por isso mudaram a proposta mais uma vez.
O Batoré esta mais enrolado que bolacha em boca de velha, há senadores mais competentes para a função. Se entregarem uma joia  nas mãos destes políticos eles conseguem rapidamente transformar em  M......
Já não basta os sujismundo do STF , temos que aturar os M , do senado e federais comer do bom e do melhor trabalhar 3 x por semana e ainda fazer leis de acordo com suas vontades.Ate Qdo?
Tática comum dos corruptos: criam dificuldades para vender facilidades.  Não estão preocupados se a reforma é fundamental para o país, só querem meter a mão no dinheiro!
Muitos SENADORES se apresentam como inimigo N.1 do Brasil e do povo Brasileiro , o que de fato impressiona e que é o propio povo quem os colocam la
A votação de destaques sairá sempre tarde para reação do mercado financeiro. Seus efeitos poderão afetar o mercado de amanhã ou no minimo no fechamento do pregão. Provavelmente abrindo em GAP de baixa e se o for abertura altista é dedo na venda de imediáto!!!!!
Você fala como se todos ativos do mercado se comportassem da mesma forma, sempre terá alguns contra a tendência ... se o mercado fosse racional como você propôs estaríamos todos ricos
 2000 pontos de queda. e agora o que me diz?
Barganha contínua,, os pares tão querendo mais R$$$$, o povo tá tendo MTA paciência,, já deviam ter ateado fogo,,,,
Hoje é um dia de muita cautela, vamos ver o peso desse destaque na bolsa, obviamente diante dos mercados internacionais vai abrir em baixa, dependendo dos dados americanos e a votação de outros destaques vire para alta, resumindo dia de observar já que tá meio loteria kkk
Para de olhar preço, cotação, notícias. Invista em boas empresas, olhe o balanço anual, estude, e seja feliz. #Paz.
vc não leu a reportagem antes de sair comentando?
"o governo sofreu derrota"? Hã? Se a reforma não for concluída o país que está sofrendo derrotas. Seja pelo companheiros do capitão cueca, seja pelos "deuses", seja pelos que estão perdendo a boquinha que tinham e faziam farras com o dh de todo brasileiro. Que todas as reformas e privatizações sejam concluídas o mais breve.
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