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Mesmo sem provas, 35% creem que urnas foram fraudadas em eleições de 2022, diz pesquisa

Publicado 12.05.2024, 11:35
Atualizado 12.05.2024, 14:40
© Reuters Mesmo sem provas, 35% creem que urnas foram fraudadas em eleições de 2022, diz pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo, 12, mostra que, apesar de ausência de provas, mais de um terço da população com 16 anos ou mais acredita que as urnas eletrônicas foram fraudadas na última eleição presidencial, em 2022, para favorecer Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu Jair Bolsonaro (PL) e assumiu a Presidência da República pela terceira vez, após ocupar o cargo entre 2003 e 2010.

O levantamento revela que 56% dos entrevistados não acreditam que tenha havido fraude nas urnas em 2022 para favorecer Lula, enquanto 35% creem que a eleição foi manipulada em favor do petista. 8% preferiram não se posicionar sobre o assunto.

Foram entrevistados 2.045 brasileiros, com 16 anos ou mais, em 120 cidades entre os dias 2 e 6 de maio.

A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Desconfiança maior entre os que possuem ensino médio completo ou incompleto

A pesquisa também mostra que o nível de desconfiança em relação às urnas é mais elevado entre os que possuem ensino médio completo ou incompleto. Dentre esse grupo, 39% acreditam na ocorrência de fraude, enquanto 53% não compartilham dessa crença.

Em contrapartida, entre aqueles com ensino superior incompleto ou completo, 34% reconhecem a possibilidade de fraude, enquanto 59% discordam disso.

Religião

Entre os católicos entrevistados, 30% concordam que houve fraude nas urnas para beneficiar Lula, enquanto 62% discordam.

Já entre evangélicos, 46% concordam e 45% discordam, o que configura empate dentro da margem de erro.

Diferentes instituições já comprovaram que não houve fraude

Embora uma parte da população acredite que as urnas tenham sido fraudadas em 2022, diferentes instituições já comprovaram o contrário.

Em dezembro passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu sua auditoria das últimas eleições, reafirmando a segurança do sistema eleitoral e confirmando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue as "melhores práticas internacionais", com uma probabilidade de fraude próxima de 0%.

Antes disso, em novembro de 2022, as Forças Armadas apresentam relatório de fiscalização do processo de votação que não apontou qualquer fraude eleitoral e ainda reconheceu os resultados divulgados pelo TSE.

A desconfiança com as urnas eletrônicas pode ser explicado, em partes, por uma série de ataques que o sistema eleitoral sofreu durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Investigações da Polícia Federal (PF) apontam para a existência de uma organização criminosa que atuava na "produção, divulgação e amplificação de notícias falsas e de 'estudos' quanto à falta de lisura das eleições presidenciais de 2022".

Segundo a PF, a finalidade do grupo seria de estimular os bolsonaristas a manterem-se em frente aos quartéis e "criar o ambiente propício para a execução de um golpe de Estado".

O ataque às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, é apontado pela polícia como consequência da atuação dessa organização criminosa.

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