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Ex-assessora de Trump diz em depoimento que ele lhe disse para negar caso com Stormy Daniels

Publicado 03.05.2024, 15:14
Atualizado 03.05.2024, 18:05
© Reuters. p com Hope Hicks em Washington
29/03/2018
REUTERS/Carlos Barria

Por Jack Queen e Brendan Pierson e Andy Sullivan

NOVA YORK (Reuters) - Hope Hicks, uma importante ex-assessora de Donald Trump, disse em depoimento nesta sexta-feira que Trump lhe disse nos últimos dias da campanha presidencial de 2016 para negar que ele teve uma relação sexual com a estrela pornô Stormy Daniels.

O depoimento de Hicks deu aos jurados uma visão interna das tentativas de controle de danos quando Trump foi acusado múltiplas vezes de comportamento sexual pouco lisonjeiro nas últimas semanas da sua campanha bem-sucedida pela Casa Branca.

Trump se declarou inocente das acusações de ter falsificado registros comerciais para acobertar um pagamento de 130.000 dólares naquela época para Daniels, que ameaçava ir a público com sua história sobre o encontro sexual entre eles em 2006.

Em depoimento, Hicks afirmou que disse a Trump, quatro dias antes da eleição de 8 de novembro de 2016, que o Wall Street Journal publicaria detalhes da história de Daniels.

“Ele queria garantir que houvesse uma negação de qualquer tipo de relação”, disse Hicks, que foi a secretária de imprensa da campanha.

Ela afirmou que Trump não queria que sua esposa Melania visse a reportagem, que também incluiu acusações de que ele teve um caso com a ex-modelo da Playboy Karen McDougal. Trump negou ter feito sexo com as duas mulheres.

“Ele estava preocupado com como isso seria visto pela sua esposa e queria que eu garantisse que os jornais não fossem entregues à residência naquela manhã”, disse Hicks.

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Os promotores do primeiro julgamento criminal de um ex-presidente dos EUA argumentam que o pagamento a Daniels corrompeu a eleição ao suprimir notícias que poderiam ter influenciado os eleitores que decidiam entre apoiar o republicano Trump ou Hillary Clinton, sua adversária democrata.

Os promotores afirmam que Trump falsificou registros para acobertar violações de leis eleitorais e fiscais, que elevam as 34 acusações contra ele de uma contravenção a um crime punível com até quatro anos de prisão.

O depoimento de Hicks pode ajudar os advogados de Trump a argumentarem que ele pagou Daniels para evitar que a sua esposa, e não os eleitores, ouvissem as alegações da estrela de filmes adultos.

Segundo Hicks, Trump lhe disse que Michael Cohen, então advogado pessoal do republicano, pagou Daniels para “protegê-lo de uma alegação falsa” pela “bondade do seu próprio coração”.

Hicks afirmou que achava que isso seria estranho para Cohen. “Eu não conhecia Michael como uma pessoa especialmente caridosa ou altruísta”, disse.

Hicks lacrimejou brevemente durante seu depoimento.

Trump, o candidato republicano à Presidência novamente este ano, ficou sentado sem expressão à mesa dos réus durante o depoimento de Hicks, a primeira pessoa que trabalhou para a campanha de Trump a aparecer como testemunha no julgamento de 11 dias.

Os 12 jurados e os seis suplentes ainda não ouviram os principais atores no caso, incluindo Daniels e o antigo advogado de Trump Michael Cohen, que organizou o pagamento.

Mais cedo, o juiz que supervisiona o julgamento disse a Trump que uma ordem de silêncio que o impede de comentar sobre testemunhas e jurados não o impediria de testemunhar, como Trump havia dito aos repórteres na quinta-feira.

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"Quero enfatizar ao sr. Trump: o senhor tem o direito absoluto de testemunhar no julgamento", disse o juiz Juan Merchan.

Trump disse que sua equipe jurídica tentaria anular a ordem de silêncio, que o proíbe de fazer comentários públicos sobre jurados, testemunhas e familiares do juiz e dos promotores se essas declarações tiverem o objetivo de interferir no caso.

Merchan multou Trump em 9 mil dólares na terça-feira por violar a ordem e sinalizou na quinta-feira que pode impor mais multas pelo que os promotores dizem ser outras violações. Merchan disse que Trump poderia ser preso se não mudasse seu comportamento.

Trump afirma que o caso é uma tentativa dos democratas de prejudicar suas chances de derrotar o presidente democrata Joe Biden na eleição presidencial de 5 de novembro.

O caso inclui alegações sórdidas de adultério e subornos, mas é amplamente considerado como menos grave do que os outros três processos criminais que Trump enfrenta.

Os outros processos o acusam de tentar reverter sua derrota presidencial em 2020 e de ter manipulado incorretamente documentos confidenciais depois de deixar o cargo. Trump declarou-se inocente de todas essas acusações.

Ainda assim, um veredicto de culpado poderia prejudicar a candidatura presidencial de Trump, segundo pesquisas Reuters/Ipsos.

(Reportagem de Jack Queen e Brendan Pierson em Nova York e Andy Sullivan em Washington)

((Tradução Redação São Paulo)) REUTERS AC

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