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Negociadores do Hamas começam conversas por trégua em Gaza; chefe da CIA também vai ao Cairo

Publicado 04.05.2024, 13:06
Atualizado 04.05.2024, 13:10
© Reuters. Diretor da CIA, Wiliam Burns, durante depoimento em comitê do Senado dos EUA
11/03/2024 REUTERS/Julia Nikhinson
XNO/USD
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Por Nidal al-Mughrabi e Ahmed Mohamed Hassan

CAIRO (Reuters) - Negociadores do Hamas começaram negociações mais intensas neste sábado por uma possível trégua em Gaza, em que haveria uma paralisação dos combates e o retorno de alguns reféns para Israel, afirmou uma autoridade do Hamas à Reuters, com o diretor da CIA, a agência central de inteligência dos Estados Unidos, presente no Cairo para a diplomacia indireta.

A delegação do Hamas chegou do gabinete político do movimento islâmico palestino no Catar que, ao lado do Egito, tentou mediar a continuação de um breve cessar-fogo em novembro, em meio à consternação cada vez maior ao redor do mundo pelas mortes crescentes em Gaza e o sofrimento de seus 2,3 milhões de habitantes.

Taher Al-Nono, autoridade do Hamas e conselheiro do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que reuniões com mediadores egípcios e cataris começaram e que o Hamas estava lidando com suas propostas com "seriedade e responsabilidade totais".

No entanto, ele reiterou a demanda do grupo de que qualquer acordo inclua a retirada de Israel de Gaza e o fim da guerra, condições que Israel já rejeitou anteriormente.

"Qualquer acordo precisa incluir nossas demandas nacionais; o fim completo e permanente da agressão, a total e completa retirada da ocupação da Faixa de Gaza, o retorno dos deslocados a suas casas sem restrições e um acordo verdadeiro de troca de prisioneiros, além da reconstrução e do fim do bloqueio", disse uma autoridade do Hamas à Reuters.

Uma autoridade israelense sinalizou que a posição central do país sobre isso não mudou, dizendo que "Israel, sob nenhuma circunstância, concorda em encerrar a guerra como parte de um acordo para libertar nossos reféns".

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A guerra começou após o Hamas chocar Israel com um ataque em 7 de outubro, no qual 1.200 pessoas morreram e 252 reféns foram levados, segundo as contagens israelenses.

Mais de 34.600 palestinos foram mortos -- 32 deles nas últimas 24 horas -- e mais de 77.000 foram feridos na operação militar, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. O bombardeio devastou grande parte do enclave costeiro.

PRESSÃO PELO ACORDO

Antes do começo das conversas, havia otimismo com um possível acordo.

"As coisas parecem melhor dessa vez, mas se um acordo está ao alcance dependerá se Israel oferecer o que é necessário para isso acontecer", disse uma autoridade palestina com conhecimento das tentativas de mediação, que pediu para não ser identificada, à Reuters.

Os Estados Unidos -- que como outras potências ocidentais e Israel considera o Hamas um grupo terrorista -- fez um apelo para que o grupo entrasse em um acordo.

O progresso tem sido travado, no entanto, pela demanda do Hamas de que Israel se comprometa a encerrar a ofensiva. Israel insiste que, após qualquer trégua, retomará as operações com o objetivo de desarmar e desmantelar a facção.

Fontes egípcias afirmaram que o diretor da CIA, William Burns, chegou ao Cairo na sexta-feira. Ele esteve em negociações anteriores por uma trégua e Washington sinalizou que pode haver progresso desta vez.

A CIA se recusou a comentar o itinerário de Burns.

(Reportagem adicional de Dan Williams e Andrew Mills)

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