As melhores ações de energia para investir em 2025

Antes de investir em ações de energia, é importante ter em mente que se trata de um setor extremamente diversificado, com segmentos tradicionais já consolidados, mas também com áreas em franca expansão.

É comum associar esses papéis à produção e refino de petróleo, gás natural e outros combustíveis fósseis, além da geração de eletricidade, que vem ganhando cada vez mais os holofotes, devido ao seu papel estratégico para o avanço de tecnologias-chave, como a inteligência artificial e mineração de criptomoedas.

Outros segmentos, entretanto, como transmissão e distribuição, apresentam peculiaridades que podem atrair investidores, com empresas com forte capacidade de gestão e distribuição de dividendos.

Não poderíamos deixar de mencionar ainda segmentos promissores, como as fontes alternativas de energia renovável, que vêm ganhando espaço na matriz elétrica de vários países, como o Brasil, onde a energia solar, eólica e de biomassa já respondem por mais de 30% de toda a eletricidade gerada.

Diante de um setor tão vasto e complexo, saber como encontrar as melhores ações de energia para investir pode ser um desafio e tanto.

Para facilitar a vida dos investidores, o InvestingPro possui um filtro avançado de ações que, além de listar as empresas de acordo com os critérios do usuário, permite ter uma boa noção de quais companhias se destacam mais por seus fundamentos, como preço-justo e saúde financeira.

Vejamos agora quais são as melhores ações para investir em 2025, de acordo com seu segmento de atuação.

As melhores ações de energia no segmento de petróleo e gás são:

Para ter uma visão detalhada de cada uma dessas companhias, incluindo dividendos, capitalização de mercado, saúde financeira, preço-justo e muito mais, você pode acessar a página dessas empresas no InvestingPro.

Para Petrobras, por exemplo, o InvestingPro fornece dicas rápidas que simplificam informações financeiras complexas, para você saber instantaneamente o que mais importa nos fundamentos da companhia, como:

Além dessas grandes companhias, você também pode acompanhar empresas de menor porte que estão “correndo por fora” e são conhecidas como “junior oils”. No Brasil, as principais são: 

• Prio (PRIO3)
• Petroreconcavo (RECV3)
•  Brava Energia (BRAV3), que nasceu da fusão entre as antigas 3R Petroleum e Enauta.

É um setor bastante amplo, mas que pode ser dividido em três segmentos mais importantes: geração, transmissão e distribuição. Vamos ver com mais detalhes cada um deles.

Ações de geração de energia

As empresas que atuam na geração são responsáveis por produzir a energia elétrica a partir de diferentes fontes, como usinas hidrelétricas, térmicas (gás ou carvão), eólica, solar, biomassa, etc.

As geradoras podem vender sua energia por meio de contratos de longo prazo no mercado regulado ou no chamado “mercado livre”, onde podem negociar diretamente com grandes consumidores, como indústrias. 

Entre as principais empresas de geração de energia estão as “puras”, como Eneva (ENEV3), Omega (OMGE3) e CESP (CESP6), pois não atuam em transmissão ou distribuição. Outras empresas de destaque no segmento são:

• AES Tietê (TIET11)
• Auren (AURE3)
• CPFL Renováveis (CPRE3)
• EDP Brasil (ENBR3)
• Engie (EGIE3)

Ações de transmissão de energia

Esse segmento é responsável pelo transporte de energia das geradoras até as distribuidoras, por meio de linhas de alta tensão.

As  empresas de transmissão ganham receita por meio de uma “Receita Anual Permitida” (RAP), que é um valor fixo e reajustado pela inflação, o qual é acordado nos contratos regulados e tem duração longa, geralmente de 30 anos, o que confere maior previsibilidade e estabilidade ao segmento.

Entre as principais ações de transmissão de energia, podemos citar:

• Taesa (TAEE11) 
• Isa Cteep (TRPL4) 
• Alupar (ALUP11)

A Taesa, especificamente, é vista como uma “vaca leiteira”, no jargão do mercado, pois possui fluxo de caixa estável e livre de risco de volume, além de ter baixa complexidade operacional, ficando menos suscetível a variações econômicas.

De acordo com o InvestingPro, a empresa tem uma saúde financeira considerada de “bom desempenho”, o que dá maior previsibilidade para seus dividendos:

Ações de distribuição de energia

As empresas de distribuição são responsáveis por entregar a energia ao consumidor final, tanto para residências quanto para comércios e indústrias, por exemplo. 

No que se refere à sua receita, as distribuidoras possuem um modelo mais complexo, pois lidam com dois tipos de custos: 

• custos gerenciáveis, em que parte da tarifa que cobre os custos da empresa com operação e investimentos, permitindo uma margem de lucro caso a distribuidora consiga operar com eficiência superior ao estimado.
• custos não gerenciáveis, que abrangem os custos de compra de energia e encargos setoriais, sobre os quais a distribuidora não tem controle e que não geram lucros adicionais.

Entre as principais ações de distribuição de energia, a Equatorial (EQTL3) costuma ser bem vista pelo mercado, por sua eficiência operacional e capacidade de lidar com inadimplência e furtos de energia, que são problemas comuns nesse segmento. 

No entanto, segundo o InvestingPro, a empresa vem queimando caixa rapidamente e seu valuation implica um baixo rendimento do fluxo de caixa livre. Na plataforma, você também tem acesso a uma comparação setorial completa, com gráficos detalhados e uma visão geral de como a empresa se compara a seus concorrentes.

O gráfico a seguir, por exemplo, faz uma comparação entre a Equatorial e seus pares, considerando, no eixo “x” o crescimento da receita e, no eixo “y” a relação preço/lucro:

O Índice de Energia Elétrica (IEE) é um indicador elaborado pela B3 que mede o desempenho das ações mais representativas e de maior liquidez no setor de energia elétrica brasileiro.

Seu cálculo é feito de forma que todos os proventos distribuídos pelas empresas, como dividendos e bonificações, sejam reinvestidos diretamente em seus ativos. 

Assim, o IEE serve de referência para investidores e analistas interessados no setor de energia elétrica.

Os critérios de seleção de ativos para compor o IEE levam em consideração a liquidez e o volume de negociação dos componentes do índice. Para serem elegíveis, as ações devem ter representatividade no mercado, com participação de no mínimo 0,01% em termos de volume financeiro e presença em ao menos 80% dos pregões durante três períodos de avaliação anteriores. 

Além disso, é necessário que as ações apresentem ao menos duas transações diárias em 80% dos pregões em que foram negociadas e que não sejam classificadas como “penny stocks” (ações de valor unitário muito baixo). Consideram-se apenas empresas do setor de energia elétrica, cada qual participando com o ativo mais líquido de sua emissão.

A carteira do IEE é rebalanceada a cada quatro meses, de modo a ajustar o peso das ações e garantir uma ponderação igualitária entre os ativos, como reflexo das mudanças de preço ao longo do período. Durante o rebalanceamento, o valor de mercado de cada ativo é atualizado com base no índice de fechamento, e as quantidades teóricas são ajustadas para múltiplos de lotes-padrão. Em caso de distribuição de proventos, as quantidades dos ativos são atualizadas para refletir esses eventos. 

Entre as principais ações do setor elétrico que compõem o IEE, podemos citar:

Você pode acompanhar o desempenho do IEE e das principais ações que o compõem na página dedicada do Investing.com.