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É a Política Que Dá Rumo ao Dólar

Publicado 13.08.2021, 08:11
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Mercado local repercutindo as incertezas e tensões da política, principalmente na reforma fiscal cuja votação da mudança do Imposto de Renda foi colocada de lado em meio às pressões de empresários, governadores e prefeitos. O pior é que não tem data.

O ministro da Economia Paulo Guedes continua não abrindo mão da taxação dos 20% sobre lucros e dividendos. Receio forte é de que não seja respeitado o teto de gastos por aqui.

Quanto a MP dos precatórios, o governo resolveu abrir mão da “regra de ouro” para permitir a autorização ao Congresso no uso de créditos suplementares, única forma de emitir dívida para pagar despesas correntes. Esta mudança representa a morte deste mecanismo de disciplina fiscal. Muitos mecanismos e todos apontam para manobrar as contas no intuito de levantar recursos para 2022. Essa medida dá ao investidor estrangeiro, e aos olhos do brasileiro também, um ar de pedalada fiscal, e aumenta o risco país. Se o Brasil pode não pagar o valor integral dos precatórios, será que daqui a pouco eles vão fazer isso com a NTN?

Na questão da política ainda, os embates entre o Judiciário e o Executivo tem dado tom de cautela no mercado interno. E apesar de índices e notícias que saem todos os dias, o que pesa mesmo é a tensão neste ambiente. Para os investidores estrangeiros, a imagem do Brasil lá fora é de total desconfiança sobre a governabilidade e o futuro político.

Ontem, Guedes afirmou que o governo não tem condições de pagar a conta de 90 bilhões de reais de precatórios prevista para o próximo ano, sob o risco de cometer um crime de responsabilidade fiscal. Pois é, a coisa não está fácil para o lado do Brasil.

Indicadores Econômicos

Dados do Brasil de ontem, setor de serviços cresceu 1,7 por cento em junho em relação a maio e teve alta de 21,1 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

O índice de preços ao produtor dos EUA teve alta de 1% em julho, bem acima do esperado de 0,6% na base mensal, enquanto a alta anual ficou em 7,8%, acima da expectativa de avanço de 7,3% sugerindo que a inflação pode permanecer alta, uma vez que a forte demanda continua prejudicando as cadeias de abastecimento. Pedidos de auxilio desemprego da semana passada nos EUA ficaram em linha com a previsão e abaixo do número revisado da semana anterior. Foram solicitados 375 mil benefícios, contra os 387 mil anteriores. Já o número de solicitações contínuas caiu de 2,980 milhões para 2,866 milhões, acima do previsto de 2,880 milhões.

Ainda falando nas terras do tio Sam, consenso é algo que está se tornando cada vez mais raro no Federal Reserve (Fed), em cada discurso um viés diferente sobre quando retirar os estímulos da economia por lá.

Como o mercado reage a tendências e notícias, discursos e boatos, a minha recomendação é cautela e se atualizar muito sobre cada evento importante do dia. Tendência mesmo é de alta, o que surpreende alguns analistas que falavam em real valorizado devido as altas esperadas para a Selic, o mercado deveria estar atraindo capitais, mas com o aumento do risco país e das incertezas políticas, o volume de entradas é pequeno e insuficiente para enfraquecer o dólar. Soma- se a isso um Fed sem rumo e a incerteza está garantida.

Para hoje, IBC-BR (um indicador criado para tentar antecipar o PIB), balança comercial de junho na Europa, e índices de percepção e confiança do consumidor de Michigan nos EUA.

Ontem, a mínima do dólar foi de R$ 5,21 e máxima R$ 5,2614. Fechamento em R$ 5,256.

Últimos comentários

Chamar de calote não pagar precatórios é um total desconhecido sobre o tema.sempre teve e sempre haverá precatórios. Tem de cobrar de quem criou a lei do PIS/COFINS para incidir em base de cálculo, mas aí é pedir demais. Vamos chamar o governo de caloteiro, é mais agradável!
O dólar tanto pode subir como também pode cair. Espero ter ajudado.
A oscilação diária do dolar no brasil parece não ajudar o pequeno investidor - aquele que opera até 01 milhão de r$. Porque operar dolar no brasil em contratos futuros é uma operação exageradamente alavancada(uma verdadeira gambiarra) e se entrar no meio do caminho de um trajetória, seja comprado ou vendido, tende a gerar vieses bastante arriscados em quem opera, fazendo-o tomar prejuízos por contas das fortes emoções de não querer perder dinheiro. Operar Dólar no brasil pode ser assim: Esperar o real ficar caro, como aconteceu em 25/06 com USD a r$ 4,90 pra comprar a moeda norte americana(existem boas formas de fazer isso com custos baixíssimos) no mercado a vista e esperar o brasil fazer o resto. Depois dos 4,90 em junho deste ano um bom alvo pode ser 5,50 até setembro, muito embora eu acredite que até o final do ano Dólar vai alcançar topo recorde antes de voltar a retrair. Simples! Sem emoção e sem os custos praticados pela BMF e o IR.
Rumo a Argentina.
Mas se pode testar o ajuste primeiro antes de subir (se o real continuar desvalorizado ou se desvalorizar mais ainda, e os juros- DI's- abrirem positivos)...
Hummm... Dólar trabalhando nas máximas na madrugada, real ainda muito desvalorizado no carry trade... Sinto cheiro de dólar testando a máxima no 5272,50 e, quem sabe, os 5300,00...
Acredito que vai ser mais ou menos igual a tidos os dias, tanto o dólar como o ibovespa.
É a Política Que Dá Rumo ao Dólar. Verdade. Bom dia Vanessa...
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