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3 Fases de um Mercado de Baixa: Diferenças entre 2001, 2008 e Agora

Publicado 15.06.2022, 14:40
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Após a queda de 13 de junho, o recuo dos mercados globais desde as máximas do mês passado é a seguinte (ver gráficos abaixo):

NASDAQ Composite diário

Euro Stoxx 50 diário

Shangai Composite diário

FTSE 100 diário

Tecnicamente estamos em um “bear market” (mercado de baixa).

A primeira coisa que vem à cabeça dos investidores nessa situação é que estamos diante de outro ano de 2008, quando, se não me falha a memória, o índice S&P 500 despencou 58% (mais de duas vezes a queda atual).

No entanto, do ponto de vista macroeconômico, a situação era completamente diferente, na medida em que todo o sistema financeiro apresentava um grave risco de colapso. Agora, apesar de muitos ventos contrários, os riscos estão mais inclinados para uma recessão global.

Vamos dar uma olhada no gráfico abaixo, a fim de analisar a atual situação em profundidade. Ele mostra os últimos dois “bear markets” prolongados – 2001 (linha laranja) e 2008 (linha azul), bem como as três fases que os caracterizaram, a saber:

  • Fase 1: primeiro declínio (importante, mas não excessivo)
  • Fase 2: repique técnico
  • Fase 3: capitulação e declínio final

3 fases de um mercado de baixa: 2001, 2008, 2022 (abril)

(Note que a linha de 2022 no gráfico acima foi atualizada pela última vez em abril e está agora em torno da metade da fase 1).

Fonte: Lance Roberts

Como podemos ver nos dois períodos destacados, ainda que a dinâmica seja mais ou menos parecida, há várias diferenças tanto em termos de magnitude do declínio quanto de duração do “bear market” em si.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Nos três gráficos acima, vemos como os três períodos (incluindo nosso “bear market” atual) guardam muitas similaridades, mas suas trajetórias não são idênticas.

Algo que precisamos notar no atual período é que até mesmo os títulos de renda fixa – historicamente mais defensivos nessas situações ou, em todo caso, com declínios mais limitados – estão enfrentando um recuo maior do que o usual. Portanto, a proteção que costuma ajudar a limitar as perdas não está presente nos portfólios.

Mesmo assim, em cada um desses “bear markets”, notamos a importância de deter títulos abaixo de 6-7 anos, haja vista que, quanto maior o vencimento dos papéis, mais acentuada é a queda.

ETFs de renda fixa durante mercados de baixa

Fonte: Charlie Bilello

Como se comportar nos ciclos do mercado de baixa

Não estou falando nenhuma novidade aqui. Contudo, alguns pontos podem ajudar os investidores de longo prazo a se sair muito melhor nessas situações (lembre-se, não estou falando de traders de curto prazo):

  • Planos de acumulação
  • Diversificação
  • Entradas fracionadas em posições estratégicas
  • Gestão financeira inteligente
  • Horizonte de tempo
  • Rebalanceamento

Esses são e sempre serão os únicos elementos capazes de montar uma carteira resiliente em diferentes situações que vamos enfrentar.

No meu caso, depois de reservar 20% do caixa gerado pela corrida de alta do ano passado, a ideia é realizar entradas graduais a cada declínio de 6-7% nas ações. Isso porque, atualmente, tenho alocado 50% em ações e pretendo aumentar esse percentual no longo prazo, aproveitando os declínios.

Caso o S&P 500 caia cerca de 40% (o que implicaria uma queda de pelo menos 50% no Nasdaq Composite), chegaria ao final do movimento com todo o meu dinheiro investido.

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Mas, e se o mercado continuar caindo a partir daí?

Nesse cenário, eu rebalancearia meu portfólio e seguiria em frente com meus planos de acumulação, mudando meu horizonte por mais 8 anos, fazendo um rebalanceamento periódico.

Não existe uma fórmula perfeita. No entanto, é preciso ter uma estratégia na qual você acredite e se comprometa a segui-la, sobretudo quando os recuos podem abalar a confiança do investidor.

Encerro minha análise com uma indagação: o que você fez nos últimos dias?

  • Vendeu tudo?
  • Comprou?
  • Não fez nada?

Diga sua resposta nos comentários.

“Este artigo foi escrito apenas com fins informativos e não constitui qualquer solicitação, oferta, conselho ou recomendação de investimento, não tendo por objetivo incentivar a compra de ativos de nenhuma forma. Cabe lembrar que qualquer tipo de ativo é avaliado a partir de diversos pontos de vista e possui riscos; por isso, a decisão de investir e o risco associado são de sua inteira responsabilidade”.

***

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Últimos comentários

Pretendo começar a comprar as melhores performances de ações de 2020 pra ca. Fracionado, claro...e ver o que dá. Diversificaçao...sim. agro, TI, bancos, eletricas, comodithes....tá bom. máximo de 10 ações. O resto Deus cuida. boa noite a todos e preparem seus escudos, porque os ataques serão muitos.
Colocações valiosíssimas!
Trade: Vendido em Futuro de Índice swing trade.Longo prazo:Comprado em ETF Treasury 20+ Bear 3x (ganha com a alta dos juros). Quando estiver chegando lá pelos 3% o rate, viro a mão pro ETF 3x long. O FED vai avisar e o gráfico vai dar o sinal (price action mais básico do mundo, topos e fundos). Considero o trade mais barbada do mundo. É só ler o FED de 45 em 45 dias.Zerado em cripto, dolarizado, esperando pra começar as compras periódicas pra construir um fundo, mas sem pressa (alvo 4% de alocação).
CDBs de 160% comprados na época de Selic a 2%. Agora se vc tem dinheiro acumulado e quer investir eu iria de tesouro Selic e dólar.
Excelente mentalidade! Obrigado.
20% em BDR Sp500 e 70%RF LCA 10% em criptos e varejo. Faço entradas periodicas em ambos mantendo balanceamento acima.
Estou com a carteira de critpo muito negativa e de acoes tb . Nao vou realizar prejuizo.Sei que levara anos praSair de desae bear market mas nao vou vender ate recuperar o que coloquei
investindo pesado em Varejo e Imobiliário
Vendido no índice desde os 130mil pontos
Fiz um rebalanceamento priorizando empresas resilienres e boas pagadores de dividendos, enquando não tiverrmos céu azul vou vivendo dos divendos…
Estou comprando, 1/3 em ações Brasil, 1/3 em ivvb11 e 1/3 em fiis. com as quedas, sigo o plano.
1/3 em ações ate o final do ano espero estar 3/3
Artigo coerente e sem intenção de influenciar as pessoas. parabéns .
Fiquei quieto.. ainda entendendo o que acontece… Como sou novo no mercado, Aprendendo!
rezando... kkk
Tô com a estratégia idêntica. Estava leve pq sabia q uma hora viria uma correção. Agora é aproveitar aos poucos. VOO, QQQ, VT, NOBL, I DA, ESPO, QCLN, VGK, SCHD, EWZ, VWO, VNQ, VTV (ETFs) + GOOGL, XP, MSFT, NFLX e BRK. B (Stocks). N é recomendação, mas pesquisem. Essa é minha carteira atual. Confio em tds as teses.
*INDA
Comprando aos poucos
Aqui só Day Trade nas empresas em lateralidade.
exatamente... aguardando aqui mais quedas para ir aumentando as posições nas empresas de valor
Estava vendido no S&P. Recomprei no 3800. 97% da carteira em renda fixa.
Estou rebalanceando e comprando
Muito bom. Tenho 30 anos de mercado e p sobreviver e ganhar dinheiro, algumas coisas são imprescindíveis. PRIMEIRO, SEMPRE, DISCIPLINA. Em seguida, estratégia, plano B, alocar os recursos com visão de curto e longo prazos. MT BOM o artigo. Parabéns.
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