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A hora do BC/COPOM independente enfrentando, de forma incisiva, a inflação!

Publicado 21.09.2021, 07:02
Atualizado 09.07.2023, 07:32

O contexto brasileiro sugere que o BC/COPOM em sua próxima decisão surpreenda o mercado financeiro, assumindo que o caos aguardado chegou e que lhe cabe a obrigação de tentar atenuar o quadro caótico a que o país foi levado e  agir com firmeza pouco contumaz,  e até ao “arrepio” das projeções do nosso mercado financeiro, expressadas no Boletim FOCUS.

O mercado financeiro sabe que tanto juro quanto inflação podem  ir além das projeções externadas, mas parece retraído para cometer a ousadia de ter a iniciativa de apontar nesta direção que se configura, nesta altura, inquestionável.

Então, fica dando tempo ao tempo para que a “areia movediça” que nos dá piso vá absorvendo gradualmente esta realidade, até que nos sintamos efetivamente atolados.

As perspectivas em torno de nossa economia derretem por não terem causas próprias, visto que a interna é integralmente dependente da capacidade de consumo que o governo promove para a população com seus programas sociais, no mais são os benefícios que advinham do “boom” dos preços elevados das commodities beneficiárias conjuntamente com o “dólar alto”, que agora arrefecem a intensidade.

No mais, o governo busca criatividade para driblar gastos cada vez maiores e receitas menores e convive e estimula uma gestão conflituosa que acirra o ambiente político ancorando precoce campanha sucessória ainda que o pleito seja tão somente daqui um ano.

Cabe ao BC/COPOM demonstrar maturidade neste cenário e impor à taxa SELIC um ajuste minimamente de 2% ou mais, visto que a inflação intensificou-se prematuramente ancorada numa crise hídrica-energética sem precedentes que aniquilou a “visão poética” de que a inflação, que nunca foi, tivesse sido considerada “temporária” induzindo a condução da política monetária a gravíssimo erro.

Uma “paulada” no ajuste da taxa SELIC provocaria, certamente, uma reação na formação da taxa cambial, conduzindo-a ao entorno de R$ 5,00, como é unanimemente aceito como preço justo da moeda americana no nosso mercado e isto acarretaria repercussão contributiva para atenuar efetivamente a expansão inflacionária pelos preços relativos da economia.

É imperativo “olhar para dentro” com rigor, pois se observar o externo surge a poderosa China com a Evergrande podendo se transformar na sua “Lehman Brothers 2.0” e causando repercussões negativas extraordinárias e na outra ponta o governo americano com a economia americana bombando,  mas sem segurança para reduzir seus programas de estímulo e ajustar sua taxa de  juro, o que coloca em perspectiva a ocorrência de um “tantrum” (movimento de venda forte de ativos  no mercado) forçando o alargamento das taxas de juros e corrigindo o descompasso de estar crescendo à velocidade de 6% com manutenção do juro em torno de 1,3%.

Enfim, é a hora e a vez do BC/COPOM justificar sua independência e agir de forma contundente no enfrentamento da severa inflação presente, que corrói renda e consumo, num cenário de grande desemprego.

Vamos esperar que cumpra seu papel!

Últimos comentários

Vai ser 1 ou no máximo, máximo... 1,25 pra não aumentar a dívida pública como desculpa!
Perfeito
1,25
Bom dia Sidney, atenção com a saúde. Acho que o senhor tem razão acerca da elevação das taxas de juros, nosso alvo deve ser realmente o dólar em 5 -4,8. Talvez tenha um impacto importante nos custos de produção.
2.5% seria o minimamente ideal sim o minimamente
Concordo totalmente contigo, mas se dólar sobe muito cria problemas para alguns setores, muito embora favoreça o processo de reiindustrialização do país, estagnado na época do PT. A questão é qual a menor taxa de juros para manter o dólar estável?
Se o BC for responsável, deverá subir 1,5%. Do jeito que está, não tem como subir apenas 1%, como alguns "analistas de banco" ( é claro) dizem ser o adequado ao momento.
Creio que 2% seja bem-vindo, visto que a inflação já passou dos 2 dígitos.
2% só nessa reunião? impossível! no máximo 1.25%
Seu Campos deve aumentar apenas 1% continuando a Delapidar a poupança popular.
Bom dia Sidnei. Será que vem paulada de 2%? O que o Focus prevê? Meu sentimento é de que não são corajosos o suficiente para elevar 2% por mais que seja necessário do ponto de vista técnico para manter uma taxa de juros neutra com a inflação de preços...
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