A reação dos investidores a uma |inflação mais forte nos EUA acabou por se concentrar no CPI, dado ao varejo e menos no PPI, ao atacado em vista à ausência de surpresa, ainda que os analistas não tenham alterado suas projeções.
Além do dado ao atacado não trazer nada de substancialmente novo comparativamente ao sinal emitido pelo dado de varejo, os investidores começam a pesar o que seria efetivamente o gatilho para a reversão por parte do Fed das atuais políticas de juros e estímulos.
Ou seja, por mais preocupados que os investidores possam estar com a possível normalização de juro, a intenção do governo americano de pôr em prática seu plano de investimentos em infraestrutura e família não mudou, portanto, a reação com a inflação pelo Fed tende a esperar mais, dentro daquela premissa de dados “acima do que se considera a meta”.
O quão isso é factível em termos de política monetária e de controle de inflação, num contexto desafiador como o atual no mundo?
Tal questão se galga no uso ainda indiscriminado de políticas muito próximas às modernas teorias monetárias (MMT), de “dinheiro à vontade nas ruas” por parte do governo, porém, com sinais bem concretos emitidos pela inflação de que a teoria clássica econômica mais uma vez tem razão.
Para o americano, a inflação é tão cruel quanto para qualquer outro cidadão do mundo, pois corrói o rendimento das classes menos abastadas primeiro e atinge os investimentos em renda fixa que já não pagam quase nada, levando a rendimentos negativos.
Ainda assim, aparentemente os EUA estão se propondo a ‘viver’ com tal inflação por algum tempo, ‘experimentar’ o processo, já que os programas de alívio quantitativo não criaram pressão de preços por 10 anos.
Estaria o americano preparado para uma inflação acima de 2% ao ano?
Provavelmente não, pois as reclamações já são grandes por todos os EUA.
Na agenda macroeconômica, destaque às vendas ao varejo, produção industrial, balança comercial e estoques nos EUA.
Na agenda corporativa, Honda (T:7267) (SA:HOND34), Foxconn (TW:2354),Sumitomo Mitsui (T:8316), Mizuho Financial Group Inc (T:8411), Kubota (T:6326), Toshiba (T:6502) e localmente se destacam Ser Educacional (SA:SEER3), Portobello (SA:PTBL3), Vivara (SA:VIVA3), Alupar (SA:ALUP11), Enjoei (SA:ENJU3), Cemig (SA:CMIG4), Cogna (SA:COGN3), CVC (SA:CVCB3), Guararapes (SA:GUAR3), Cosan (SA:CSAN3), Light (SA:LIGT3) e Méliuz (SA:CASH3).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, recuperando com cautela as perdas da semana.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, puxados por Alibaba (HK:9988) (SA:BABA34) e ações nas bolsas japonesas.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, com a retomada do pipeline nos EUA.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -5,97%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3087 / 0,03 %
Euro / Dólar : US$ 1,21 / 0,224%
Dólar / Yen : ¥ 109,38 / -0,101%
Libra / Dólar : US$ 1,41 / 0,057%
Dólar Fut. (1 m) : 5305,06 / 0,27 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 5,89 % aa (2,71%)
DI - Janeiro 23: 6,69 % aa (-0,74%)
DI - Janeiro 25: 8,24 % aa (-0,36%)
DI - Janeiro 27: 8,83 % aa (-0,34%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,8319% / 120.706 pontos
Dow Jones: 1,2915% / 34.021 pontos
Nasdaq: 0,7160% / 13.125 pontos
Nikkei: 2,32% / 28.084 pontos
Hang Seng: 1,11% / 28.028 pontos
ASX 200: 0,45% / 7.014 pontos
ABERTURA
DAX: 0,597% / 15290,45 pontos
CAC 40: 0,771% / 6336,81 pontos
FTSE: 0,641% / 7007,94 pontos
Ibov. Fut.: 0,86% / 120883,00 pontos
S&P Fut.: 1,193% / 4107,10 pontos
Nasdaq Fut.: 1,059% / 13225,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,59% / 92,24 ptos
Petróleo WTI: 0,96% / $64,36
Petróleo Brent: 1,01% / $67,49
Ouro: 0,39% / $1.834,23
Minério de Ferro: -2,29% / $212,05
Soja: -2,91% / $1.612,25
Milho: -5,08% / $719,00
Café: -0,07% / $145,65
Açúcar: 0,64% / $17,20