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Açúcar: Preços médios do açúcar cristal branco estiveram firmes ao longo de maio

Publicado 07.06.2023, 17:29
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Os preços médios do açúcar cristal branco estiveram firmes ao longo de maio. Ainda que o tempo mais seco no mês tenha contribuído para o bom desempenho da colheita e do processamento da cana-de-açúcar, poucos foram os lotes do cristal Icumsa até 180 disponíveis para venda à pronta-entrega. Usinas paulistas consultadas pelo Cepea priorizaram a entrega do açúcar já contratado, tanto para o mercado interno quanto para o externo, cenário que deu sustentação aos preços médios da saca do cristal no spot paulista. O Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) acumulou alta de 1,03% em maio, fechando a R$ 148,73/saca de 50 kg no dia 31. A média mensal foi de R$ 148,82/saca de 50 kg em maio/23, elevação de 5,53% em relação à de abril/23 (R$ 141,03/sc) e avanço de 12,85% frente a maio/2022 (R$ 131,88/saca de 50 kg), em termos nominais. Segundo a União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica), a região Centro-Sul colheu, de 1º de abril/23 até 16 de maio, 78,97 milhões de toneladas de cana, aumento de 24,18% frente ao mesmo período do ano passado. A produção de açúcar cresceu 48,04% na mesma comparação. Além disso, nesse mesmo período, o mix de produção nas usinas atingiu 45,61% para o açúcar, contra apenas 38,5% no mesmo período de 2022.

NORDESTE – Os preços seguiram firmes no início de maio – alguns negócios foram realizados na casa dos R$ 170/sc –, com a oferta de cristal concentrada em poucas usinas. Do lado da demanda, parte dos compradores adquiriu o produto de forma pontual, devido à alta dos preços. A partir da segunda quinzena, com a demanda mais retraída, as negociações se enfraqueceram. Alguns compradores esperavam que, após a forte alta observada no início da entressafra, o preço cedesse, mas os valores ficaram estáveis até o final do mês. Segundo o Sindaçúcar-AL, até o dia 15 de maio, a moagem em Alagoas totalizou 20,8 milhões de toneladas de cana, contra 18,2 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado, ou seja, avanço de 14,2%. Também até a primeira quinzena de maio, foram produzidas mais de 1,5 milhão de toneladas de açúcar, aumento de 8,5% em relação ao mesmo período do ciclo passado. Em maio/2023, o Indicador mensal do açúcar cristal CEPEA/ESALQ para Pernambuco foi de R$ 166,27/sc de 50 kg, elevações de 8,79% frente a abril/23 e de 8,2% em relação a maio/22, em termos nominais. Em Alagoas, o Indicador mensal foi de R$ 160,05/sc, avanços de 7,52% na comparação com abril/23 e de 4,91% em um ano, também em termos nominais. Na Paraíba, o Indicador mensal do cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 156,96/sc, aumentos de 9,4% em relação a abril e de 3,15% frente a maio/22.

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INTERNACIONAL – Os valores do demerara negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures) seguiram firmes em maio, sustentados pela expectativa de clima adverso em várias regiões produtoras de açúcar do mundo. Segundo dados do Centro de Previsão do Clima da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), existe uma possibilidade de 90% de que o El Niño venha a se desenvolver nesta temporada. Além disso, relatório da Organização Internacional do Açúcar (OIA) mostrou recuo importante no superávit na produção global do açúcar na atual temporada mundial (2022/23) – o volume excedente foi estimado em 852 mil toneladas, bem inferior às 4,151 milhões de toneladas previstas no relatório de fevereiro. Para a Organização, a queda na produção na Índia e na Tailândia e a desaceleração das exportações brasileiras nos últimos meses têm contribuído para o menor superávit e para a consequente alta nos preços. Já a partir da segunda quinzena do mês, os preços do demerara recuaram na ICE Futures, influenciados sobretudo pelos avanços das colheitas na região Centro-Sul do Brasil. Em termos globais, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estimou que a próxima temporada mundial (2023/24) de açúcar cresça 6%, somando 187,88 milhões de toneladas. O consumo global está estimado em 180,05 milhões de toneladas pelo USDA. No entanto, o Departamento indica que, no próximo ciclo (2023/24), os estoques finais de açúcar cairão 15,2%, para 33,46 milhões de toneladas. Cálculos do Cepea indicaram que, em maio/23, as vendas externas do açúcar remuneraram, em média, 9,39% a mais que as internas. Esse cálculo considera o valor médio do Indicador CEPEA/ESALQ e do vencimento Julho/23 do Contrato nº 11 da Bolsa de Nova York (ICE Futures), prêmio de qualidade estimado em US$ 83,87/tonelada e custos com elevação e frete de US$ 58,71/tonelada.

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