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Arsenal Limitado para Debelar a Crise. Aberturas Voláteis, com NY Positiva

Publicado 17.03.2020, 07:47
Atualizado 08.01.2024, 17:49

Eis que chegamos ao primeiro dia de reuniões das autoridades monetárias, em meio ao maior desafio a ser enfrentado desde a crise de 2008.

O cenário impõe questões diferentes e soluções ainda mais díspares, devido às características do modelo econômico atual e do cerne da crise.

Após 2008, o problema era ausência total de liquidez em meio ao temor de toxidade dos ativos, em especial os ligados a hipotecas.

A solução veio literalmente do problema, com o Fed injetando liquidez através da ‘limpeza’ do mercado de tais ativos, através da recompra e injeção de recursos na economia, com especial achatamento dos vértices mais longos das curvas de juros, de modo a estimular a economia.

Neste momento, a liquidez não é um problema, aliás ela ainda é resultado em grande parte das ações dos bancos centrais há mais de 10 anos.

Porém, ao impor medidas de contenção humana para evitar a propagação do COVID-19, expõem-se mazelas importantes do atual cenário.

Primeiramente, descortina-se a prisão de liquidez em que o mundo está inserido, ou seja, a solução de 2008/2009 foi boa, mas não teve ‘fim’, ou seja, os governos a utilizaram como uma muleta, muito além de sua vida útil.

Segundo, expôs o nada secreto estado de diversas empresas, com sobrevida estendida exatamente pela forte liquidez e pela força do mercado.

Além disso, o exagero na dose dos programas de liquidez, de alívio quantitativo e de juros baixos ou negativos demonstrou o quão limitado se tornou o arsenal de instrumentos de política monetária desde então.

Para piorar, o arsenal limitado em igualmente limitado efeito na economia, pois as medidas de contenção sanitária são exatamente aquelas que limitam a liquidez ao evitar o transito humano, que no fim se traduz como menor consumo de serviços, bens, turismo e etc.

Muitas empresas e governos, em vista à fragilidade que se fazia oclusa pelo excesso de liquidez da última década terão enorme dificuldade para sobreviver um período curto com recursos beirando à zero.

Por aqui, a dilapidação do espaço fiscal desde a recessão de 2015/16 reduz em muito os instrumentos para debelar os efeitos da crise.

As medidas apresentadas pelo ministério da economia soam positivas, pois exatamente entendem tal limitação, porém são literalmente insuficientes.

Antecipação do 13º de aposentados, PIS/PASEP transferido ao FGTS, abono em junho, + 1 mi no Bolsa família são medidas críveis de alívio, pois do lado das empresas, o adiamento de pagamento de impostos e FGTS e somente R$ 5 bi de crédito às MPEs soam paliativos.

É o caso de um decreto de calamidade pública, com as medidas citadas aqui ontem.

ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, com a volatilidade intensa dos ativos em meio à crise.

Na Ásia, dia positivo, com destaque para as bolsas na Austrália.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, quedas, destaque à prata.

O petróleo abre sem rumo, à espera de uma reação dos mercados.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,95%.

CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,0013 / 3,22 %
Euro / Dólar : US$ 1,11 / -0,733%
Dólar / Yen : ¥ 106,80 / -0,704%
Libra / Dólar : US$ 1,22 / -0,807%
Dólar Fut. (1 m) : 5016,06 / 3,57 %

JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 4,92 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 5,93 % aa (-3,42%)
DI - Janeiro 25: 7,08 % aa (-1,26%)
DI - Janeiro 27: 7,80 % aa (-0,64%)

BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -13,9214% / 71.168 pontos
Dow Jones: -12,9265% / 20.189 pontos
Nasdaq: -12,3212% / 6.905 pontos

Nikkei: 0,06% / 17.012 pontos
Hang Seng: 0,87% / 23.264 pontos
ASX 200: 5,83% / 5.293 pontos

ABERTURA
DAX: -0,767% / 8679,44 pontos
CAC 40: -0,476% / 3863,00 pontos
FTSE: -1,918% / 5052,30 pontos

Ibov. Fut.: -14,88% / 70376,00 pontos
S&P Fut.: -10,375% / 2416,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,956% / 7208,50 pontos

COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,24% / 62,42 ptos

Petróleo WTI: 1,36% / $29,16
Petróleo Brent: -1,16% / $29,96

Ouro: -2,77% / $1.474,11
Minério de Ferro: -0,16% / $89,99

Soja: 1,03% / $829,00
Milho: 0,21% / $355,50 $355,50
Café: -0,87% / $103,00
Açúcar: -0,18% / $11,04




Últimos comentários

Vendi tudo 9;15 ufa
Estou comprado na irb3 a 9;07 alavancado,vendo e realiso prejuizo, sao 25 mil acoes.grato
A maré do crédito sem lastro baixou, e só está mostrando quanta gente pelada no mercado, bora Estados vamos intervir, aliviar o mercado com crédito sem lastro, chuta a lata para frente e a M será maior ainda, o importante é hj amanhã que se lasquei, né!!!
Esse é o ponto do relatório que mais me atenção, a interpretação da minha leitura.
Muitas empresas e governos, em vista à fragilidade que se fazia oclusa pelo excesso de liquidez da última década terão enorme dificuldade para sobreviver um período curto com recursos beirando à zero. Bom dia mercado. Bom dia Jenson Vieira.
As medidas foram responsáveis do ponto de vista orçamentário e afetam a ponta em todos os aspectos (pessoas físicas e empresas), e chamou a responsabilidade do congresso para destravar mais recursos, este último está literalmente se negando a trabalhar (acostumado ao velho "toma-la da cá, senão eu não aprovo nada"). Congresso sendo o Congresso, os bandidos se sempre, mesmo em momento de crise humanitária.
Australia na Ásia?
As medidas no Brasil sao insuficientes e foram apresentadas de uma forma muito confusa pelo ministro. Aparentemente nervoso e perdido nessa situação, apresentou "promessas" e antecipaçao de despesas, como se estivesse em campanha.  Definitivamente o ministro não entrega o que promete e o resultado está aí para quem quiser ver.
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