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Até Aqui, o Que Podemos Dizer Sobre as Privatizações?

Publicado 06.07.2022, 09:04
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Há poucas semanas, o mercado finalmente recebeu a notícia de conclusão do processo de privatização da Eletrobras (BVMF:ELET3). O valor da venda foi de aproximadamente R$100 bilhões, considerado um bom negócio. Este movimento ajudou a companhia a se capitalizar para a realização de novos investimentos e melhorias operacionais. 

Isso deveria ser visto com algo positivo, contudo, muitas pessoas ainda levantam dúvidas sobre a transferência de estatais para a iniciativa privada. Para entender isso mais a fundo, é importante observar o histórico deste tipo de negócio, longe de paixões políticas por A ou B. 

Os programas de desestatizações ganharam grande relevância no Brasil a partir dos anos 1990. Do início da década até 2002, o Estado brasileiro se desfez de mais de 160 empresas. 

Uma delas, a Embraer (BVMF:EMBR3), passou a ser tocada pela iniciativa privada em meados de 1994. Desde então, a companhia se tornou líder no competitivo mercado de aviação mundial, tanto no âmbito civil quanto militar. Hoje, é uma das principais potências de P&D no setor, com projetos de carros voadores e outras inovações. 

No setor de telecomunicações, os avanços são inegáveis. Em meados de 1998, quando o Estado abriu os investimentos para o mercado, as companhias mal conseguiam suprir a demanda de instalação de telefones. Hoje, mais de 20 anos depois, ter um aparelho em casa se tornou incrivelmente barato e essa indústria tem suprido de forma satisfatória uma demanda de mais de 200 milhões de smartphones. 

Em terceiro lugar, a Vale (BVMF:VALE3) talvez seja um dos exemplos mais interessantes que podemos trazer sobre o tema. Criada durante o governo de Getúlio Vargas, quando o Estado assumiu papel central no desenvolvimento econômico, a companhia tinha cerca de 15 mil colaboradores à época de sua privatização. 

Com capital aberto, ela é hoje uma das três maiores companhias do país e emprega, de forma direta, mais de 70 mil pessoas. Suas receitas, que em 1997 giravam em torno de US$3 bilhões, hoje é de quase US$300 bilhões. 

Além dos casos citados acima, existem ainda negócios regionais de concessões e outras privatizações que deram bastante certo, mas que não cabem neste artigo. Contudo, é importante ressaltar alguns pontos que devem fazer parte da discussão sobre o assunto. 

Voltando ao caso da Vale, estima-se que em 2021, de royalties e impostos, o Estado brasileiro tenha recebido cerca de R$45 bilhões, um retorno inegável para o país. A companhia segue como líder no mercado internacional e hoje ajuda a definir os preços do minério de ferro em todo o mundo. 

Em resumo, ao se tornarem empresas privadas, as estatais não deixaram de gerar valor para o Brasil ao longo das últimas décadas. Ao contrário. O histórico que temos visto até aqui são de empresas mais eficientes, sem interferências e capazes de gerar retorno ao nosso povo. Pense nisso!

Últimos comentários

Estou aqui pensando na ex-estatal IRB, que eficiência ... em corrupção PRIVADA! o CRESCIMENTO DA RECEITA DA VALE SÓ TEM UM MOTIVO:DEMANDA DA CHINA!!! Fala da incompetência gerencial da VALE que gerou 2 dos maiores acidentes ambientais e humanos do MUNDO!  Fico p da vida com estas análise superficiais de ANCAPs, vá estudar história, veja o impulso de 1930 a 1980 que as estatais e políticas de estado fizeram na economia, compare o crescimento pífio de 1980 para cá devido a políticas neoliberais e monetaristas.
E depois disso vem o silencio capetalista rsrsrs
E por que não cobrar uma boa administração das empresas públicas essenciais? E por que não ter empresas de energia e tecnologia estratégicas dando lucros tangíveis e intangíveis através das suas receitas e investimentos no país? Por que não ficar com o lucro dessas operações todo com a população ao invés de entregar a investidores externos? Ou lutamos por transparência, desenvolvimento econômico e tecnológico para o próprio país ou assumimos que somos e seremos sempre um país corrupto e ineficiente, entregando toda a riqueza da nação a investidores externos. Essa métrica alias tem vigorado por aqui desde o descobrimento. Esse é a diferença entre a mentalidade de um país que evolui e se desenvolve e um país que será sempre subalterno, fornecedor de matéria prima e que não agrega valor aos seus recursos. Pense nisso!
Esse Papinho furado de funça corporativista de estatais de décadas batido, heim....
Vale, Embraer, etc. estão nas mãos de investidores Brasileiros indo muito bem obrigado a diferença é que são Brasileiros não funças... Eu como Brasileiro comum que não coloco 1 centavo em empresa gerida pelo Governo, to out..
O governo e sócio de todas empresas através dos impostos!!! O que precisamos são estatais de qualidade do ensino fundamental!!!!
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