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Depois de Afundar 80%, É Hora de Investir na Coinbase?

Publicado 19.05.2022, 09:08
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • A Coinbase tem boas condições de resistir a um bear market, graças à força do seu balanço.
  • A bolsa de criptomoedas está tentando diversificar seus negócios e reduzir sua dependência à receita proveniente das negociações em sua plataforma.
  • A maioria dos analistas recomenda compra na COIN.
  • Se você quer melhorar sua busca de novas ideias de investimento, confira o InvestingPro+

A Coinbase Global (NASDAQ:COIN) (SA:C2OI34) está em forte trajetória de queda neste ano. As ações da maior bolsa de criptomoedas dos EUA se desvalorizaram mais de 80% desde que tocaram a máxima histórica em novembro, em meio a uma liquidação generalizada de moedas digitais e outros ativos especulativos. A COIN fechou o pregão de quarta-feira cotada a US$ 63,03.

COIN semanal

Após esse acentuado declínio, os investidores estão se perguntando se chegou a hora de começar a montar uma exposição na primeira grande empresa focada em criptomoedas a abrir seu capital. O último balanço da Coinbase nos oferece algumas pistas.

Na semana passada, a empresa sediada em São Francisco, Califórnia, divulgou resultados abaixo das previsões dos analistas, diante da queda do volume de negociações. A receita no 1º tri caiu 27%, para US$ 1,17 bilhão, além de a empresa também reportar um prejuízo líquido de US$ 430 milhões.O

Os resultados da Coinbase refletem o sentimento geral no criptomercado. Desde a sua máxima histórica tocada em novembro, o Bitcoin caiu mais de 50%, fazendo muitos investidores comuns ficarem de fora. A Coinbase arrecada a maior parte da sua receita de taxas sobre as transações.

A liquidação dos criptoativos ganhou força neste mês, após o colapso da TerraUSD e do seu token-irmão LUNA, provocando um efeito em cadeia em toda a indústria.

No entanto, em uma carta aos investidores, a Coinbase disse que estava em boas condições de resistir a um bear market, graças à força do seu balanço. Durante um prolongado mercado de baixo, a empresa buscará administrar seu potencial prejuízo no EBITDA ajustado de todo o ano para cerca de US$ 500 milhões.

A carta disse ainda:

“Acreditamos que as atuais condições do mercado não são permanentes, e continuaremos focados no longo prazo.”

Além disso, a empresa disse aos investidores que está se concentrando na próxima geração de oportunidades nas criptos, indo além da sua negociação.

Negociada em um nível de apuro financeiro

Essa perspectiva positiva da gerência, contudo, não esconde o fato de que haverá mais dor pela frente. A COIN anunciou ontem que reduziria o ritmo de contratações e reavaliaria seu quadro funcional, revertendo os planos anteriores de triplicar sua força de trabalho em 2022.

Para alguns analistas, a queda de 80% da COIN mostra que o mercado já está precificando um prolongado ambiente de negociações fracas, e o papel está oferecendo uma oportunidade de compra.

Esses sentimentos também estão refletidos em uma pesquisa realizada pelo Investing.com na qual a maioria dos analistas recomenda comprar a ação. Seu preço-alvo consensual implica um potencial de alta de 178% nos próximos 12 meses.

COIN - estimativas consensuais

Fonte: Investing.com

Em nota recente, Owen Lau, analista da Oppenheimer, destacou que o mercado ficou pessimista demais com a Coinbase, que parece estar sendo negociada em um nível de apuro financeiro.

Ele acrescentou que os fundamentos da companhia ainda mostram vigor e a adoção das criptos no longo prazo permanece intacta, fazendo com que esteja em um atraente ponto de entrada para investidores de longo prazo.

Lau classifica as ações da COIN como “acima da média", com preço-alvo de 12 meses de US$ 197.

O Bank of America (NYSE:BAC), em nota nesta semana, também reiterou sua recomendação de compra na Coinbase, dizendo que permanecia convicto com a ação após sua última demonstração de resultados. A nota disse o seguinte:

“Continuamos acreditando que a COIN está bem posicionada para lançar novos produtos que gerarão crescimento no faturamento e diversificação de receitas”.

A Coinbase está tentando diversificar seus negócios e reduzir sua dependência à receita proveniente das negociações, que devem continuar voláteis. De acordo com um relatório da Bloomberg, sua conta especial que permite aos usuários rentabilizarem suas moedas com juros está ganhando tração.

A Coinbase também vem trabalhando no lançamento de derivativos de criptos. Neste mês, ela abriu seu novo marketplace de tokens não fungíveis (NFTs), que basicamente são artes digitais conectadas a uma blockchain, para todos os usuários.

Conclusão

A queda dramática da COIN neste ano abriu uma janela de oportunidade para os investidores assumirem uma posição na maior bolsa de criptomoedas dos EUA. Dito isso, a COIN não é uma ação ideal para investidores com um horizonte de curto prazo, devido à sua natureza altamente volátil.

Com os criptoativos afundando devido à atual turbulência do mercado, a COIN deve sofrer o impacto em seus volumes de negociação, o que, por extensão, deve prejudicar seus resultados.

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Últimos comentários

Essa porra é atrasada hein...Tá de pijama!! Depois que o bonde passou, já era filho!! Matéria jóia, falou, falou e não disse nada de mais! boaa 👏👏👏
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