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Desvio de Atenção Para NY Atenua Percepção de Riscos no Brasil! Novo Risco?

Publicado 30.08.2021, 07:01
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Nosso mercado financeiro navega no “oceano” e “bons ventos” de Wall Street e Federal Reserve (Fed), e, com isto, procura mitigar a percepção imediata sobre o que acontece por aqui no nosso Brasil, e que impactará com mudanças drásticas de expectativas que já ocorrem com intensa rapidez, na medida em que fica evidente a “incontrolável” alta dos preços hídrico/energéticos e combustíveis que intensifica as pressões inflacionárias que provoca rápida e expressiva necessidade do BC/Copom assumir postura muito mais cética e dura, para não naufragar na gestão das políticas monetária e cambial.

Há muito foco na postura do Fed quanto ao fim dos estímulos nos Estados Unidos, mas o que nos importa de forma mais direta e inquestionável são nossas questões “intestinas”, como a tendência forte de que a inflação atinja dois dígitos ao final do ano, tornando inevitável a alta “contundente” da taxa Selic pelo BC/COPOM ante um quadro que, certamente, comprometerá as projeções de retomada da atividade econômica, crescimento do PIB, geração de emprego e renda.

Este fato novo, que, contudo, já estava no “radar”, mas sem esta intensidade, acontece num momento bastante conturbado do país, que tem um ambiente conflituoso entre os poderes amplamente afetado pelas pretensões eleitorais precoces do presidente, que fomenta a intranquilidade quanto a situação fiscal do país, já que a propensão a intensificação das despesas e novos gastos é latente e presente e pode afetar pontos orçamentários muito sensíveis como riscos neutralizantes adicionais a atividade econômica no país.

Os efeitos deletérios desta mudança prospectiva de cenário deve impactar em tudo aquilo que for mais sensível a alta da taxa Selic, passando pelas ações de empresas de tecnologias, pelos juros praticados no mercado, aumento natural do risco país e, inquestionavelmente, da inflação que exigirá do BC/COPOM medidas incisivas que se anteponham às pressões inflacionárias, sob risco de deixarem “o cachorro correndo atrás do rabo”, e então, levando o país a arcar com o ônus, sem ser beneficiário do bônus.

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Na margem, o governo já convive com o emperramento do andamento das reformas tributárias e administrativas, cada vez mais desidratadas em seus alinhamentos iniciais, com a absoluta necessidade de amparar o enorme contingente populacional à beira da miséria, com a descrença em sua política econômica, a qual busca ancorar em colocações retóricas que, por vezes, beiram ao ridículo, numa evidente demonstração de que não tem um “norte” efetivo a orientar suas decisões, o que estimula as incertezas e intranquilidade, além de uma questão fiscal para a qual surgiu o novo desafio de pagamento dos precatórios num momento de grande fragilidade de recursos.

Como salientamos em comentário anterior é hora do BC/COPOM ser pró-ativo, antecipar-se às expectativas e promover um ajuste reacionário forte aumentando a taxa SELIC, buscando inibir a disseminação dos impactos inflacionários para os preços relativos da economia e, também, oportunisticamente colocar o juro como antídoto efetivo a exacerbação do câmbio, que poderia recuar atenuando parte das pressões, até porque, embora nem todas, já há sinais de que parte das commodities estão deixando de ter pressões de alta nos preços internacionais.

A crise hídrica/energética tem potencial enorme de alterar as expectativas, mas a dos combustíveis também é relevante já que a planta modal do Brasil envolve transporte rodoviário de 70% da sua produção, e os novos embates de risco para a questão fiscal, o que sugere que se faça efetivamente uma reavaliação dos riscos para o Brasil, observando mais o que ocorre internamente do que no exterior, até porque com o quadro confuso e indefinido em torno do país, sua atratividade fica extremamente fragilizado.

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O país está precisando de visão mais cética a seu respeito, mais realista de forma a induzir governo e autoridades a agir de forma pró-ativa e rapidamente nos realinhamentos buscando conter a deterioração das expectativas.

Últimos comentários

Sidnei, coluna muito técnica e clara. os riscos estão aí, inibem o avanço do país, mas muitos ainda fingem que a teoria da conspiração é que provoca o caos. Triste.
Enquanto continuar este desgoverno - um mix de Collor x Sarney: corrupção com inflação, bolsa não vai a lugar nenhum
Editorial comprometido com o $I$TEMA ......
A verdade dói né? Só não vê quem não quer!
Editorial comprometido com o $I$TEMA de quem não aceita largar as tetas do governo
A verdade dói né? Só não vê quem não quer!
Excelente artigo, porém, infelizmente nosso país, digo povo, perdeu a décadas a capacidade de raciocínio - discernimento, e por consequência, não consegue detectar as informações pertinentes da mídia e focar no que é importante. Segurança no tratamento da saúde individual - máscara - higiene, vida regrada. Perdeu-se a responsabilidade de grupo. Aprenderam apenas a ter direitos e colocar a culpa nos outros fugindo dos deveres como cidadão. É claro que praticamente  toda a culpa da dimensão desta pandemia é de cada um. Continuemos colocando a culpa nos governantes e amargando mais décadas de atraso e perda de poder aquisitivo. A principal reforma que precisamos é a de reflexão e atitude
Aumento de SELIC nao freia  esta nossa inflaçao de preços administrados e de governo. So aumenta a conta dos juros a pagar. Valorizar o real sim.
Chama o Lula que ele vai resolver, pode acreditar, aí vocês vão ver pra onde o Brasil vai
Pra onde vai com o Lula não sei... mas com esse desgoverno já sabemos: vamos pro buraco.
Doutor, com o talibã em Brasília mais preocupado em introduzir uma ditadura no Brasil com a isca “pela liberdade e pela democracia” para se perpetuar no poder é correr para as montanhas.
JÁ estamos numa ditadura destruindo a constituição, justiça, democracia e ordem social implantada pelo sistema totalmente falido-STF!
Discordo acho que uma limpeza no processo eleitoral esta em curso onde a esquerda governa “ roubalheira” e desequilibrio orcamentario é o que produz .. assim prefiro ver o mercado de costas para o país por um tempo do que ver a miseria “social-comunista” assolar o país .
Mais um que não sabe do que tá falando, esquerda não governa desde 2016. Só mais desculpas pra passar pano pro rei do gado, enquanto o dinheiro das nossas vacinas vai por bolso dos coleguinhas dele
Atualmente Wall Street é um emgôdo ,uma farsa que vai desabar...
precisamos de um Vale Fusil para derrubar este Governo.
Artigo brilhante, mas vai convencer os bolsonaristas que em linhas gerais tem um neurônio na cabeça outro no pé.
lock down agora, economia depois
se a população brasileira estivesse levado mais a sério a pandemia, principalmente os negacionistas, teríamos um lockdown efetivo e a economia teria menos perdas.
*tivesse
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