Taxas futuras recuam com impasse comercial entre Brasil e EUA e falas de Galípolo no radar
Bom dia leitores das análises diárias do mercado de câmbio!
O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,4315 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney. O carry trade continua dando o tom para o real.
O mercado fica, nesta semana, na expectativa de uma conversa entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent e o o ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad, para negociar a tarifa de 50% imposta pelo presidente Donald Trump às exportações brasileiras destinadas à maior economia do mundo. Além disso, é aguardado o anúncio de um plano de contingência para ajudar as empresas brasileiras impactadas pela tarifa.
Quanto ao que sairá no calendário econômico, vamos olhar de perto o IPCA, que sai amanhã, para confirmar se a taxa Selic teve apenas uma pausa ou uma interrupção no ciclo de alta. Analisaremos o quanto esse índice está longe do centro da meta de inflação. A preocupação continua sendo a incerteza fiscal, que está fazendo com que as expectativas de inflação fiquem desancoradas.
Nos EUA, a inflação ao consumidor também vai nos dar alguma pista sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), quanto a trajetória da taxa de juros, que pode ser, continuar esperando os impactos das tarifas na economia para que daí sim comecem a cortar os juros por lá. Apesar disso, algumas autoridades do Fed, falam em corte de juros em setembro.
Calendário econômico para hoje teremos aqui no Brasil o tradicional Boletim Focus (8:25 hrs). No exterior agenda de indicadores está vazia.
Bons negócios a todos, muito lucro e uma excelente semana!