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Dow busca o melhor outubro da história. ADR da Petrobrás despenca no "Pré" na NYSE

Publicado 31.10.2022, 08:23
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em alta na segunda-feira, com a atividade fabril na China aquém das expectativas e os mercados aguardando a reunião do Fed dos EUA nesta semana.

O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,88%, em 14.733,00 pontos, enquanto as ações de cassinos em Macau recuperaram após as notícias de um sistema de visto eletrônico para visitantes chineses do continente. A agência de imigração da China em um comunicado no WeChat disse que os residentes do continente podem viajar para o centro de jogos através de um sistema de visto online a partir de 1º de novembro. Espera-se que a mudança aumente o número de turistas a Macau. Ações da MGM China subiram 2,89%, Wynn Macau subiu 4,92%, Galaxy Entertainment subiu 2,98%. A economia de Hong Kong contraiu em ritmo mais rápido no terceiro trimestre, mostram as estimativas.

Na China continental, o Composto de Xangai caiu 0,77%, em 2.893,48 pontos e o Shenzhen Component caiu 0,05%, em 10.397,04 pontos. O Bureau Nacional de Estatísticas da China divulgou seu PMI de manufatura de outubro, cuja leitura ficou em 49,2, abaixo das expectativas. Em setembro, a leitura do PMI ficou em 50,1. O PMI de serviços oficial da China ficou em 48,7, em comparação com 50,6 em setembro. Os índice PMI são sequenciais e divulgados mês a mês. Níveis acima de 50 indica expansão, enquanto leituras menores de 50, significa contração.

O Nikkei do Japão subiu 1,78%, fechando em 27.587,46 pontos, o nível mais alto desde 20 de setembro. A produção industrial do Japão de setembro caiu 1,6% em relação a agosto, mostraram dados do governo, caindo mais do que as expectativas de uma queda de 1% e encerrando uma sequência de três meses de crescimento. Uma pesquisa do governo prevê um declínio nos números de produção industrial em outubro, enquanto observa um aumento em novembro.

O Kospi da Coreia do Sul acrescentou 1,11%, para fechar em 2.293,61 pontos.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 1,15%, para fechar em 6.863,5 pontos. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,2%, Rio Tinto (LON:RIO) caiu 0,5% e Fortescue Metals (ASX:FMG) perdeu 1%. As produtoras de petróleo Santos e Woodside Energy cairam 1% e 0,4%, respectivamente. As vendas no varejo da Austrália subiram 0,6% em setembro em relação a agosto, segundo dados oficiais, em linha com as expectativas e no mesmo ritmo relatado no período mensal anterior.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 0,36%.

Em outubro, os mercados da China continental e de Hong Kong tiveram um desempenho inferior ao dos pares da Ásia-Pacífico.

Em outubro, as bolsas da Austrália, Japão e Coreia do Sul registraram ganhos de um dígito, enquanto o Shanghai Composite caiu 4,33%. O Hang Seng atingiu seu nível mais baixo desde abril de 2009, ao perder 14,55% com fechamento de segunda-feira.

EUROPA: Os mercados europeus buscam uma recuperação na manhã de segunda-feira, após divulgação de dados econômicos importantes na região da zona do euro.

O escritório de estatísticas da Europa disse nesta segunda-feira, que a inflação global em setembro atingiu 10,7% ao ano, a leitura mensal mais alta desde o inicio da formação da zona do euro. O bloco de 19 países enfrentou preços mais altos, principalmente de energia e alimentos, nos últimos 12 meses por conta da invasão da Rússia à Ucrânia desde o final de fevereiro. O dado vem depois que os países relataram individualmente estimativas "flash" na semana passada. Na Itália, a inflação cheia ficou em 12,8% ano-a-ano, acima das expectativas dos analistas. A Alemanha disse que a inflação saltou para 11,6% e na França o número chegou a 7,1%. Os diferentes valores refletem as medidas tomadas pelos governos nacionais, bem como o nível de dependência que essas nações tem, ou tiveram, dos hidrocarbonetos russos.

Ainea na segunda-feira, o PIB fixou em 0,2% na área do euro em outubro, depois que a região cresceu a uma taxa de 0,8% no segundo trimestre. Até agora, o bloco de 19 países evitou uma recessão, mas uma desaceleração econômica é evidente. Vários economistas preveem que haverá uma contração do PIB durante o trimestre atual.

O euro negocia abaixo da paridade em relação ao dólar americano no início do pregão europeu de segunda-feira. A moeda tem estado mais fraca em relação ao dólar e isso também é algo com o qual o BCE tem se preocupado de que isso aumentará ainda mais a inflação na zona do euro.

O Stoxx 600 abriu em queda de 0,2%, com o setor de recursos básicos caindo, enquanto telecomunicação avançavam. Após a divulgação dos dados, o pan-índice opera em alta de 0,1%.

O alemão DAX 30 sobe 0,2%, o francês CAC 40 cai 0,2% e o FTSE MIB da Itália avança 0,3%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,1% e o português PSI 20 avança 0,2%.

Em Londres, o FTSE 100 sobd 0,2%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0,8%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 0,4%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto caem 0,8% e 0,3%, respectivamente. A produtora de petróleo British Petroleum sobe 0,1%.

O Banco Central Europeu confirmou na quinta-feira passada um novo aumento de 75 pontos-base pela segunda vez consecutiva e que novos aumentos de juros nos próximos meses estão por vir, na tentativa de derrubar os preços. Falando em uma coletiva à imprensa na sequência, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que a probabilidade de uma recessão na zona do euro se intensificou. No comunicado, disse que fez “progressos substanciais” na normalização das taxas na região, mas “espera aumentar ainda mais as taxas de juros, para garantir o retorno oportuno da inflação à sua meta de inflação de médio prazo de 2%”.

EUA: Os futuros dos índices de ações operam em baixa na manhã de segunda-feira, com o Dow Jones Industrial Average prestes a registrar seu melhor mês em décadas.

Na sexta-feira, o Índice Dow Jones Industrial Average subiu 2,59%, para 32.861,80 pontos, o S&P 500 subiu 2,46%, para 3.901,06 pontos e o Nasdaq Composite ganhou 2,87%, para 11.102,45 pontos.

Em outubro, o Dow sobe 14,4%, que seria seu melhor mês desde janeiro de 1976 e seu melhor outubro de todos os tempos. O S&P 500 e o Nasdaq Composite também estão em alta para o mês, colocando Wall Street no caminho certo para quebrar uma sequência de dois meses de perdas.

Existiam várias razões para as bolsas caírem na semana passada. As grandes empresas de tecnologia como Amazon (NASDAQ:AMZN), Alphabet (NASDAQ:GOOGL) e Meta Platforms (NASDAQ:META) decepcionaram com seus balanços, o PCE, medida de inflação preferida do Fed, ficou em 5,15% em setembro, ante 4,89% em agosto, além mais bloqueios instituídos na China, no entanto, o S&P 500 ainda conseguiu ganhar 4% na semana, elevando os ganhos de duas semanas para 12%.

Os ganhos acontecem apesar de uma temporada mista de resultados do terceiro trimestre também para grandes empresas de um modo geral que mostrou uma desaceleração do crescimento.

Os investidores estão se preparando para a reunião de dois dias do Federal Reserve, que começa na terça-feira. O banco central deve aumentar as taxas em 0,75% novamente na quarta-feira. Este será o sexto aumento de juros do ano, que tem sido dominado pelos esforços do banco central para conter a alta inflação.

Muitos em Wall Street estão procurando um sinal no comunicado ou na coletiva de imprensa do presidente Jerome Powell sobre quanto e até quando as altas as taxas serão elevadas. Há preocupações de que os sucessivos aumentos das taxas estejam arrastando a economia dos EUA para uma recessão, enquanto os dados econômicos tem enviado sinais contraditórios sobre a inflação.

O rendimento dos Títulos do Tesouro de 10 anos aumentava mais de 6 pontos-base para 4,0665% às 7h00 (horário de Brasilia), enquanto a nota do Tesouro de 2 anos, mais sensível à política do Fed, subia-cerca de 7 pontos base para 4,4928%. Rendimentos e preços tem uma relação inversa e um ponto base equivale a 0,01%.

A temporada de ganhos continua esta semana, com Uber (NYSE:UBER), Pfizer (NYSE:PFE) e Advanced Micro Devices entre os destaques da semana a relatar seus balanços.

Na agenda econômica, às 10h45 será divulgado o Chicago PMI.

O relatório de empregos dos EUA, que sairá divulgado na sexta-feira, será um dos indicadores mais importantes da semana, onde os investidores terão oportunidade de observar de perto a força da economia em meio à mudança "hawkish" do Fed. O banco central ainda está tentando um "pouso suave" da inflação, sem empurrar os EUA para a recessão, de modo que qualquer sinal de que a economia está desacelerando tem o potencial de temperar os movimentos futuros do Fed.

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas experimentam uma volatilidade nesta segunda-feira, mas continuam mantendo-se acima dos níveis-chaves após um rali na semana passada.

Em um cenário macro sombrio de alta inflação, aumento das taxas de juros e risco de recessão, as criptomoedas tem se correlacionado fortemente com as ações em 2022, com o Bitcoin avançando juntamente com o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500.

As ações e as criptomoedas tem alta probabilidade de avançar com a decisão do Fed e da conferência de imprensa de Jerome Powell logo a seguir, com investidores procurando sinais de que o pior possa ter ficado para trás.

Balanços corporativos também podem golpear o sentimento no mercado de ações e respingar nas criptomoedas. Os resultados da Robinhood Markets na quarta-feira e da Coinbase (NASDAQ:COIN) Global na quinta-feira serão de particular interesse para o setor de criptomoedas. Os analistas estão cautelosos sobre como ambas as plataformas e e as principais exchange de negociação de criptomoedas se saíram em meio à uma desaceleração neste ano.

O Bitcoin caia 1% nas últimas 24 horas, próximo de US $ 20.500, mas vira para uma ligeira alta de 0,2% após divulgação de dados na Europa. A maior criptomoeda tinha sido negociada em grande parte entre US $ 19.000 e US $ 20.000 desde o início de setembro até um rali na semana passada levar o token acima desse intervalo para níveis nas quais parece ter se consolidado.

O Ether, o segundo maior token, perdia 1%, negociando abaixo de US$ 1.600, mas também inverte o curso e sobe acima de 1%.

Bitcoin: +0,19%, em US $ 20.729,60
Ethereum: +1,49%, em US $ 1.621,28
Cardano: -0,51%
Solana: +4,52%
Terra Classic: -2,66%

BRASIL: Após a vitória de Luiz Inácio "Lula" da Silva para presidente do Brasil, as ADRs da Petrobras (BVMF:PETR4) caem mais de 8% no "pre-market" em Nova York, enquanto Vale (BVMF:VALE3) cai 3%. Gerdau (BVMF:GGBR4) cai 1,4% e Ambev (BVMF:ABEV3) recua 2,4%.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,46%
SP500: -0,57%
NASDAQ: -0,78%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -4,11%
Brent: -1,50%
WTI: -1,66%
Soja: +0,66%
Ouro: -0,20%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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