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Frustração com Pacote de Guedes Deve Pesar

Publicado 25.08.2020, 08:42
Atualizado 10.01.2024, 08:22

A frustração com o anúncio do pacote do ministro Paulo Guedes, apelidado por ele mesmo de “Big Bang”, pode pesar no mercado financeiro doméstico hoje. Os investidores já estavam desconfiados sobre como a equipe econômica iria conseguir alinhavar os programas com apelo popular, atendendo às demandas eleitorais do presidente Jair Bolsonaro, sem “furar” o “teto dos gastos” no ano que vem.

E o motivo que levou ao adiamento do pacote, agora sem data prevista para divulgação, confirma essa desconfiança. Bolsonaro não teria gostado do valor inferior a R$ 300 proposto por Guedes para o Renda Brasil, bandeira para a reeleição, e pediu para que a equipe econômica chegasse a um meio-termo - “não com R$ 600 nem com R$ 200”. Mas a falta de consenso em torno do auxílio emergencial é apenas uma das divergências.

Há dúvidas ainda sobre a abrangência do programa, que deve substituir o Bolsa Família, e sobre como as despesas serão custeadas sem evitar uma expansão descontrolada das despesas. Guedes quer propor a revisão de programas considerados ineficientes, como o abono salarial e o seguro-defeso, mas esses benefícios precisam ser extintos no Congresso sob a forma de PEC (proposta de emenda à Constituição).

Se o ministro não conseguir apresentar uma explicação detalhada e consistente de como tais programas do governo que irão aumentar os gastos serão compensados pela redução das despesas, o impacto nos ativos locais tende a ser negativo, descolando-os do comportamento no exterior, que amanheceu no positivo. Afinal, é à sinalização de medidas de ajuste fiscal e desindexação do Orçamento que o mercado financeiro está atento. 

À primeira vista, a combinação de cortes nas despesas e extinção de assistências consideradas ineficientes com o incentivo ao investimento privado e à privatização, somado ao estímulo ao emprego, soa como música aos ouvidos dos investidores. Só que os ruídos vindos de Brasília sobre como a equipe econômica irá conciliar os anseios do presidente sem aumentar os gastos públicos tende a elevar a cautela por aqui.

Mas não foi só o Renda Brasil que não saiu do papel. O novo Pacto Federativo e a nova CPMF também não ficaram prontas a tempo, reduzindo o impacto do Big Bang, que deveria ser um pacote bem mais amplo que o Pró-Brasil, lançado pela ala militar e desenvolvimentista em abril e que contemplava as demandas do Palácio do Planalto por aumento das despesas em prol do retomada econômica em tempos de pandemia. 

 

IPCA-15 é certeza na agenda

Enquanto aguardam novidades sobre o anúncio do pacote econômico, os investidores recebem hoje a prévia deste mês da inflação oficial ao consumidor brasileiro. O IPCA-15 será conhecido às 9h e deve subir 0,20%, desacelerando-se levemente em relação à alta apurada no período anterior (+0,30%). 

No mês passado, o resultado bem abaixo do esperado consolidou as apostas de corte na Selic em agosto, para 2%, e a expectativa é de que se o número vier novamente comportado, crescem as chances de queda adicional no juro básico em setembro. Afinal, o Banco Central deixou uma fresta para novos ajustes, ainda que pequeno, o que levaria o país a ter juros negativos (taxa nominal descontada a inflação projetada para o ano).

Isso porque a taxa acumulada em 12 meses pelo IPCA-15 até agosto deve ficar em 2,30%, seguindo abaixo do piso do intervalo de tolerância perseguido pelo BC neste ano (2,50%) pelo quarto mês seguido. Os números oficiais são o grande destaque da agenda doméstica, que traz ainda a confiança do comércio em agosto (8h). 

No exterior, pela manhã, saem dados do setor imobiliário norte-americano e sobre a confiança do consumidor nos Estados Unidos. Diante da agenda econômica mais fraca lá fora, o mercado internacional se anima com relatos de progresso nas negociações comerciais entre EUA e China, após uma “conversa construtiva” entre os representantes dos dois lados por telefone. Não foram divulgados detalhes. 

Mas o empenho de ambas as partes para garantir o sucesso da primeira fase do acordo comercial, assinado no início deste ano, se contrasta com o tom da campanha eleitoral do presidente Donald Trump. Por isso, os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram com alta firme, embalando a abertura do pregão europeu, após uma sessão mista na Ásia. Já o petróleo oscila em baixa, enquanto o dólar cai.

Últimos comentários

Dois pontos: podemos ver o quanto que REELEIÇÃO é algo prejudicial à um País, os governantes param de pensar no bem da nação e passam a simplesmente dançar conforme a música para não desgrudarem do poder, triste! Segundo, há algo alinhado dentro desse governo? Parece um dragão com muitas cabeças, cada um querendo ir pra um lugar diferente, sem falar as cabeças que são da família... triste²
Volta Luladrao. Ainda tem muito pra roubar!
Superávit em transações correntes do Brasil alcança US$ 1,628 bi em julho, acima do esperado, ajudado pela melhoria EXPRESSIVA da balança comercial. São fatos, e não apenas ruídos vindos de Brasilia, como mencionado aqui nesta coluna.
Você esta certíssimo. Entretanto a narrativa da autora é verdadeira. As pessoas com menos de 30 anos, em que se pese o que acontece com a Argentina e com a Venezuela, ainda defendem o modelo de super estado e o progressismo político. Ainda acreditam na análise econômica de quem odeia matemática (professores de história). Não entenderam que não existe fake news e que é só uma forma de acabar com a liberdade de expressão. Não existe mais jornalismo no país, os jovens não conseguem diferenciar fatos de narrativas. O gramscismo nos corroeu por dentro. E isso tem impactos na economia sim.
Não existe Fake news? Bannon curtiu teu comentário.
Guedes tá mais perdido que cego em tiroteio. Não devia, porque esse governo adora tiroteio. Nunca tem uma proposta pronta. Se não é Rodrigo Maia Botafogo, esse governo não teria proposto nada. Só apresentam rascunhos e de última hora. O Fundeb vieram com propostas mais que ridículas e aos 45 do segundo tempo. Agora estão perdidos na reforma tributária. Vou te falar viu. Qualquer coisa é melhor do que essa turma.
Pelo menos esse governo sabe que reformas são fundamentais. Os outros governos nem se preocuparam com isso, mas isso não parece pesar na sua análise que deseja forçar uma interpretação que necessita que você se faça de cego. Quer ser de esquerda, beleza, então defenda o liberalismo do Lula, e os superavits primários e destrua a Dilma e sua irresponsabilidade.
Colunista do estadao. Vcs esperavam q tipo de comentario...
é isso aí, vamo meter o terror, quero comprar barato dos medrosos, kkkk
Futuros subindo.
Aooo povo pessimista por isso que o país nao anda lei fo quanto pior melhor !! Aff
vdd Lucas, qualquer coisa é motivo pra desespero
Se torcer adiantasse de alguma coisa, Brasil não tinha tomado de 7x1 no futebol, a Oi era a maior empresa da bolsa e eu já tinha ganhado na Mega Sena.Brasil precisa de mais fatos e menos boatos.
vou reduzir impostos acrescentando um imposto novo 🤪
Péssima matéria.
BC forçando juros nominais negativos... Realmente, mais ineditismo só mesmo um meteoro destruindo o planeta Terra...
Escreveu um artigo ou copiou e colou trechos ? que coisinha heim .. afff
Quer dizer q esse Desgoverno que chamava bolsa familia de bolsa esmola esta querendo furar o teto pra dar dinheiro para pobre? Hahahahahaha.....
É meu amigo. Parece que ele quer ser reeleito neh. E a formula e simples. De dinheiro aos necessitados.
Como diria o Faustão. Errrou!
o anuncio do adiamento foi feito no meio do pregão de ontem, já teria pesado se fosse pra pesar
Mais um corte nós juros vocês estão de brincadeira, o dólar desse jeito vai a R$6 ou R$7 fácil, sem falar o risco da inflação, quando vem ela vem com força.
Olivia Bullying estava sem assunto
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