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Gráfico do dia: repique do S&P 500 perde força na resistência de médio prazo

Publicado 30.11.2022, 13:31
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Os estrategistas do Bank of America (NYSE:BAC) acreditam que o S&P 500 permanecerá no nível de 4000 pontos daqui a um ano e cortaram suas projeções de lucro por ação (LPA) do índice em 9%, para US$ 200, ficando 15% abaixo das estimativas consensuais. Seu cenário-base baixista prevê que o S&P recue para 3.000 pontos devido à queda das margens de lucro.

De acordo com o banco de investimento, as restrições contra o coronavírus provocaram a Grande Renúncia, que levou a uma crise no mercado de trabalho americano. Desde dezembro, há duas vagas em aberto para cada trabalhador desempregado. E mesmo quando o Federal Reserve começou a apertar agressivamente sua política monetária em agosto, ainda havia 1,9 postos de trabalho para cada pessoa desocupada. Essa falta de equilíbrio dá todo o poder para os funcionários, obrigando as empresas a procurar formas de manter seus colaboradores.

O Citibank espera que essa tendência continue, o que provocará o aumento dos salários a um ritmo mais rápido do que a capacidade das empresas de repassar aumentos de preço, o que elevará seus custos e prejudicará sua rentabilidade.

Eu concordo com o cenário baixista do Bank of America e defini meu alvo em 3.000 pontos para o índice em agosto, quando era negociado a 4.120. Naquele momento, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, juntou-se ao presidente Biden para rechaçar a ideia de recessão ou de “pouso forçado”, citando a força do mercado de trabalho.

O uso que Biden fez do mercado de trabalho não foi sincero, já que o emprego é um indicador atrasado e tende a subir em uma recessão, quando os lucros das empresas já estão em queda. O mercado imobiliário é o último indicador atrasado e, em agosto, os preços das residências registraram seu declínio mais pronunciado desde 2011.

Os preços dos imóveis nos EUA recuaram 0,8% em setembro, terceira queda mensal consecutiva desde que Biden e Powell descartaram o cenário de recessão.

Foi irônico o fato de que Biden e Powell usaram o robusto mercado de trabalho como argumento para explicar que a queda do PIB dos EUA nos dois primeiros trimestres de 2022 não era um indicativo de recessão. O mercado de trabalho extremamente restrito contribuiu para a inflação no país, forçando o Fed a elevar as taxas de juros, o que está jogando a economia americana em uma recessão.

Em vista disso, vamos dar uma olhada nos aspectos técnicos.

O S&P vem subindo no curto prazo. No entanto, o movimento de alta, com as mínimas avançando mais do que as máximas, está criando um padrão de cunha ascendente. Esse padrão é baixista, na medida em que os compradores, frustrados pela falta de avanço, ficam impacientes e saem das suas posições.

O fato de que seu clímax ocorre no ponto em que a tendência de alta de curto prazo se encontra com o topo do canal de baixa de médio prazo dá ainda mais credibilidade à dinâmica baixista da cunha. Por fim, a média móvel de 200 dias (MMD 200) resistiu ao preço desde abril e se realinhou ao topo do canal. A média curta do MACD acaba de cruzar a média longa para baixo, demonstrando que a fraqueza é mais ampla do que os preços diários. Ao mesmo tempo, o ROC, mais sensível do que o IFR, fornece uma divergência baixista em relação ao preço, demonstrando uma queda na participação à medida que o índice sobe, deixando-o vulnerável.

Estratégias de negociação - Venda

Traders conservadores devem aguardar a conclusão da cunha com um rompimento abaixo da MMD 100, formando um pequeno topo duplo, bem como um movimento de retorno para confirmar a resistência do padrão.

Traders moderados devem aguardar o rompimento para baixo.

Traders agressivos poderiam abrir venda desde já.

Exemplo de operação (USD)

  • Entrada: 4000
  • Stop-Loss: 4100
  • Risco: 100 pontos
  • Alvo: 3000
  • Retorno: 1000 pontos
  • Relação risco-retorno: 1:10

Aviso: O autor atualmente não possui nenhum dos ativos mencionados neste artigo.

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