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IBC-Br Abaixo da Expectativa Evidencia que Desafio da Retomada é Bem Maior!

Publicado 15.07.2020, 07:51
Atualizado 09.07.2023, 07:32

As projeções do IBC-Br para maio prognosticavam algo em torno de 4,4% positivo em relação a abril e o BC anunciou tão somente 1,31%, desempenho abaixo das expectativas e -14,24% em relação ao mesmo mês de 2019.

Retomada? O dado é visto com otimismo, mas é difícil identificar-se o que a economia fez por si própria para esta discreta recuperação e o quanto foram os programas assistenciais do governo que ancoraram este desempenho e que, no nosso entender, já contribuíram para o crescimento do varejo e da produção industrial.

A questão central, que já colocamos ontem, é como será o momento posterior sem a ajuda substantiva do governo que ocorre em montantes relevantes?

O número do IBC-Br sugere que o desafio da retomada é muito maior do que se possa imaginar no momento.

Como o número do IBC-Br de maio não foi exuberante e já havia impactos mais concretos dos recursos injetados pelo governo através seu programa assistencial na economia, cabe questionar-se se efetivamente em abril a atividade econômica chegou efetivamente ao “fundo do poço”.

Nesta fase é importante absoluta sensatez na análise dos movimentos que ocorram na economia e sua sustentabilidade, visto que “o novo normal” pós pandemia tende a ser muito diferente e afetará a geração do emprego para pior do que na fase antecedente à crise como legado da experiência com novas práticas desenvolvidas durante a crise e, naturalmente, imporá queda na renda e no consumo.

O aporte massivo de recursos por parte do governo na economia na forma de auxílio às classes menos favorecidas cria efetivamente uma anomalia que pode provocar visão errática a respeito dos indicadores.

E o mais preocupante é que o Brasil continua como “centro das atenções mundiais” na crise da pandemia do coronavírus, parecendo ainda distante a possibilidade de efetiva regressão visto que os números continuam crescentes com mutações regionais, mas nada que descarte eventual segunda rodada.

Efetivamente, o momento até aqui não enseja otimismos, mas impõe absoluta sensatez, pois há na realidade um hiato na transição absolutamente nebuloso e incerto, sem tendências fundamentadas.

Ocorrem no dólar e na Bovespa movimentos alinhados com o “status quo”.

Na Bovespa vem sendo constatado aumento considerável do volume negociado, para o que pode ter contribuído o excesso de operações de “day trade” que é muito apreciada pelos investidores pessoas físicas e que atualmente respondem por enorme parcela do volume de negócios, desde que se afastaram do mercado de renda fixa.

Contudo, a volatilidade é constante nos negócios e demonstra baixo potencial para engrenar forte valorização, afora espasmos pontuais ancorados em um ou outro papel, já que a economia por si só não é pelo seu desempenho propulsora de tendência de valorização.

O dólar, após a “debandada” dos investidores estrangeiros do mercado de renda fixa e também do mercado de renda variável, sinalizando perda de atratividade por parte do Brasil, flutua numa faixa que consideramos previsível entre R$ 5,00 e R$ 5,50, como temos repetidamente apontado, limites extremos para momento benigno e adverso, e não se vislumbra nenhuma perspectiva de ingressos e saídas volumosas.

No câmbio, o fato perturbador tem sido a excessiva volatilidade, e, cabe ao BC, que tem o acesso a todos os dados e movimentos do mercado de câmbio, identificar as efetivas causas desta anormalidade que pode ser consequente do “overhedge” ou “lower bound” ou outras atipicidades e eliminar este fator de disfuncionalidade presente no mercado.

Últimos comentários

parabéns. análise excelente do que nos espera em breve.
Conversa fiado... mais um!
Esse deve ser filho da mãe Dina dá um Like pra ele vai...
Muito boa a análise. Diferentemente do que muitos vivemos uma fase "nebulosa e incerta" de difícil prognóstico.
falou,falou e nada disse
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