MERCADO INTERNACIONAL - OURO
Após furar o suporte de US$1160 o ouro segue flutuando a níveis próximos de US$1150 a espera da tomada de decisão do comitê de política monetária dos EUA, além de novos indicadores americanos que reforcem a perspectiva de uma alta de juros mais agressiva para o ano que vem.
Antes dos últimos indicadores e da escolha por Trump, a previsão dos juros continuaria a ser lenta e gradual, talvez com um único aumento no ano seguinte, no entanto a forma violenta como o novo presidente se apresentou ao mercado, dotou a economia americana de um otimismo onde os ganhos em bolsa passaram a ser altos, e em contrapartida, nova perspectiva de aumento de juros, podendo subir mais de três vezes ao longo do ano.
Este novo cenário de otimismo, que ainda é especulativo internacionalmente, mas que nos EUA já começa a tomar forma com os bons números divulgados, faz com que a onça tenha dificuldade em subir, sem contar que os maiores consumidores do metal (Índia e China), tiveram uma queda na demanda ao longo do ano, com sua atividade econômica enfraquecida.
As escolhas que Trump está colocando em sua equipe de governo demonstra que o país passará a ser gerido por uma nova filosofia, seguindo um método de empresa, no entanto a grande dúvida que temos é se este posicionamento realmente dará certo, ou ao contrário de que muitos pensam, estamos entrando em uma nova bolha.
MERCADO NACIONAL - OURO
BM&FBOVESPA– R$124,50 (Fechamento 12/12 -1,03%)
DÓLAR
Em dia de agenda fraca, dólar fechou em queda de 0,80% cotado a níveis de R$3,3460, enquanto contrato futuro chegou a recuar 1%, principalmente devido a nova perspectiva de aumento dos preços do petróleo com o corte da produção.
No começo do pregão a moeda americana chegou a valorizar com o aumento do risco político, tanto que nossa bolsa fechou abaixo dos 60.000 pontos, caindo mediante os possíveis desdobramentos que a delação premiada da Oderbrecht pode causar.
O que antes não era falado, passam a citar propostas que tiram Temer e colocam eleições diretas no horizonte antes do que seriam as próximas eleições, afinal, a delação acertou em cheio o governo, causando imprevisibilidade no que vem a frente.
Como o mercado ainda não vê possibilidade da queda de Temer e sua reforma fiscal, o dólar, após abertura, ignorou a novela brasileira digna de ser colocada no Netflix, e centrou sua movimentação na flutuação internacional de queda, mediante aumento do petróleo.
Os investidores aguardam a reunião do FOMC amanhã, o qual é esperado aumento de 0,25 pontos na taxa base de juros americano.
Para hoje olhos na votação final da PEC dos gastos do senado, o qual aprovação é tida como certa pelos investidores e Preço dos Importados e Exportados (EUA – 11:30).
Portanto, é provável que teremos um dia de nova queda no dólar e preço do ouro.
GRÁFICO OURO BMFBOVESPA – MENSAL