Dividendos da Ultrapar acima do esperado são fator positivo, diz XP
O Ibovespa acabou fechando a segunda-feira (01) em leve baixa de 0,29%, aos 158.611,01 pontos, com giro de R$ 21,9 bilhões. Já o dólar se elevou para R$ 5,35 (+0,31%).
Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta terça-feira (02), após interromperem uma sequência de cinco altas na véspera. O movimento reflete a retomada da aversão ao risco, alimentada por persistentes temores com a inflação, avaliações exageradas e novas dúvidas sobre o retorno do investimento em inteligência artificial.
Hoje agenda esvaziada, sem grandes novidades. No Brasil, temos a produção industrial de outubro, PIM IBGE, devendo retornar ao crescimento. No Congresso, pega fogo a relação do governo com o Senado de Alcolumbre.
Nos EUA, ontem, Jerome Powel participou de evento no Hoover Institution, mas permaneceu em silêncio, respeitando as regras do FOMC, em véspera de reunião (10). Mesmo assim, cresce no mercado a tese de mais um corte do Fed Funds. No CME Group, as apostas em corte de 0,25 pp são de 88%. Na sexta, o PCE de setembro ainda pode influenciar.
No Brasil, em palestra, Gabriel Galípolo manteve seu tom hawkish, mas o mercado aposta na queda da taxa Selic em janeiro. Mesmo assim, disse, ontem, o presidente do BCB que pode voltar a subir os juros, se preciso for. Diante disso, resta ao mercado fazer suas apostas de inflexão da política monetária, no aguardo do Copom de dezembro, junto com o Fed (10).
