Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Mercados Mundiais Tem um Dia de Recuperação Após Sequência de Quedas

Publicado 16.11.2017, 08:07
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: As bolsas asiáticas ignoraram a queda em Wall Street e fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, enquanto o petróleo obteve ganhos moderados durante o comércio asiático. O iene enfraqueceu e os investidores olhavam para uma possível vitória da Casa Branca em um projeto de reforma fiscal. O índice da MSCI para as ações Ásia-Pacífico, exceto Japão, o MIAPJ0000PUS subiu 0,7%.

O Nikkei saltou 1,47%, para fechar em 22.351,12 pontos, interrompendo uma série de seis dias de queda, sustentadas pelas altas nos setores financeiros, varejistas e a maioria das "techs". Fast Retailing fechou 1,42% maior, enquanto Nintendo ganhou 3,95% e SoftBank avançou 2,21%. O movimento foi interpretado como uma volta às compras, com ação de caçadores de pechinchas. SoftBank subiu após um relatório dizendo que planeja investir até US$ 25 bilhões na Arábia Saudita.

O índice de Kospi da Coréia do Sul avançou 0,63%. As "blue chips" de tecnologia avançaram. Samsung Electronics subiu 0,87%. As ações relacionadas à energia como empresa de refinaria S-Oil tiveram um dia positivo, fechando em alta de 2,13%.

Na Austrália, o ASX 200 subiu 0,16% para fechar em 5.943,51 pontos, com o sub-índice bancário fortemente ponderado subindo 0,13% na sessão. O sub-índice de energia saltou 1,89%, um dia após o declínio nos preços do petróleo. Santos disparou 13% após a empresa anunciar que rejeitou uma oferta pública de aquisição da americana Harbour Energy em agosto. O anúncio da empresa veio depois que a Australian Financial Review divulgou no início do dia em que a empresa de petróleo e gás havia sido alvo de uma proposta de aquisição de 11 bilhões de dólares australianos (US$ 8,34 bilhões). Uma recuperação no preço do petróleo também ajudou a empurrar as ações da Woodside Petroleum para uma alta de 0,4%. Entre as gigantes de mineração, BHP caiu 0,3% e Rio Tinto (LON:RIO) terminaram o dia com alta de 0,1%, enquanto o Fortescue Metals adicionou 0,5%. South32 inverteu as perdas iniciais para um ganho de 1,5%.

A BHP Billiton disse nesta quinta-feira que espera desfazer completamente seu negócio de xisto onshore nos Estados Unidos em torno de dois anos e também está buscando um comprador por seu negócio de níquel na Austrália. O fundamento para desfazer de ambos os ativos, vem à medida que os preços do petróleo e do níquel desfrutam de uma recuperação nos preços. A saída do negócio de xisto é uma das principais demandas de acionistas liderados pelo fundo Elliott Management, com sede em Nova York, que pressionam por uma mudança nos negócios estratégicos na maior mineradora do mundo.

Os dados oficiais de emprego divulgados no final da manhã de quinta-feira mostraram que a taxa de desemprego caiu para 5,4%, ante 5,5% no mês anterior. Os economistas esperavam que a taxa permanecesse estável em 5,5%.

O sentimento positivo também foi refletido nos mercados da China. O índice Hang Seng subiu 0,75% e no continente, o Shanghai Composite reverteu ganhos iniciais para fechar 0,08% menor, em 3.399,86 pontos e o ​​Shenzhen Composite subiu 0,23%, para terminar em 2.010,13 pontos.

EUROPA: As bolsas europeias abrem em alta na manhã desta quinta-feira, enquanto os investidores monitoram os balanços corporativos e a divulgação de dados regionais importantes. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,37%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre pequenas altas e baixas, depois de terminar em seu nível mais baixo desde 28 de setembro na quarta-feira, após cinco sessões consecutivas de perdas. O índice avança com uma recuperação dos preços do petróleo, que ajuda a sustentar compras nas empresas de energia da FTSE. O petróleo estabeleceu seu nível mais baixo em quase duas semanas na quarta-feira, após dados mostrarem um aumento surpresa nas reservas norte-americanas.

A libra recua ligeiramente para US$ 1,3167 depois que as vendas no varejo em outubro no Reino Unido caíram 0,3% em relação ao ano passado, superando as previsões.

As mineradoras continuam seu movimento descendente. Anglo American (LON:AAL) cai 0,2%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 1%, BHP Biliton cai 0,7% e Rio Tinto opera em baixa de 0,6%.

O Governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, disse nesta quinta-feira que há um amplo entendimento na Grã-Bretanha e na Europa sobre a importância de alcançar um acordo de transição para o Brexit e um bom acordo de comércio e investimento depois disso. O progresso lento nas conversações com a UE desestabilizou muitas empresas que alertam que, a menos que uma transição seja acordada em breve, algumas empresas podem começar a ativar seus planos de contingência, o que pode incluir uma mudança para o Reino Unido.

No início deste mês, o BoE aumentou as taxas de juros pela primeira vez em mais de 10 anos, alegando que esperava que a queda recente no desemprego, aumente rapidamente a pressão sobre a inflação. A saída da Grã-Bretanha da UE também pode aumentar a inflação.

Em Frankfurt, a HeidelbergCement, fabricante de materiais de construção, sobe 2,6%, seguida da Volkswagen, fabricante de automóveis, com alta de 2,4% e Lufthansa, uma companhia aérea, que sobe 1,5%. O Deutsche Bank sobe 1,3% após o fundo norte-americano Cerberus adquirir uma participação de 3% no banco alemão, tornando-se um dos seus maiores acionistas. O DAX 30 da Alemanha opera em alta.

Ainda na Alemanha, o emprego alemão aumentou 1,5% no terceiro trimestre quando comparado ao trimestre correspondente do ano anterior, de acordo com Destatis, a agência federal de estatísticas da Alemanha.

Em Paris, Bouygues (PA:BOUY), uma empresa de telecomunicações, mídia e construção, avança 4,0% e Vinci, uma empresa de construção e engenharia, sobe 1,4%. As montadoras de carros Renault e Peugeot sobem 0,8% e 0,7%, respectivamente. O CAC 40 também segue trajetória ascendente.

EUA: Os mercados acionários americanos fecharam em baixa nesta quarta-feira, puxados pela queda nas ações de companhias de energia, que acompanharam o movimento dos preços do petróleo. Além disso, dúvidas quanto à reforma tributária nos Estados Unidos continuaram a pesar nas ações. O índice Dow Jones fechou em queda de 0,59%, aos 23.271,28 pontos; o S&P 500 recuou 0,55%, aos 2.564,62 pontos e o Nasdaq cedeu 0,47%, aos 6.706,21 pontos. Os dois primeiros índices apresentaram a pior perda diária desde 5 de setembro.

A queda nos preços do petróleo voltou a pesar sobre o apetite dos investidores por ativos mais arriscados. Os preços da commodity recuaram após o Departamento de Energia dos EUA apontar para uma alta nos estoques de óleo cru na semana passada, enquanto analistas esperavam queda no volume estocado. Os preços do petróleo já estavam em níveis mais baixos desde 3 de novembro após a Agência Internacional de Energia (AIE) cortar as previsões da demanda por petróleo para este e próximo ano.

Enquanto isso, as preocupações com o progresso sobre o corte nos impostos em Washington permaneceram no radar nesta quarta-feira. O Comitê de Finanças do Senado revelou mudanças significativamente importantes em seu projeto, incluindo uma revogação parcial do Obamacare. A incerteza sobre o assunto aumentou depois que o senador republicano Ron Johnson disse que não votaria a favor do plano, colocando mais dúvidas sobre as chances de aprovação da proposta.

Segundo analistas, agora que a temporada de balanços praticamente terminou, os mercados estão mais sujeitos ao ambiente macro. Assim, a fraqueza nos preços do petróleo e o ceticismo sobre a aprovação da reforma tributária estão pesando sobre o sentimento dos investidores.

11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego); 11h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo); 11h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado); 12h15 - Industrial Production (produção industrial) e Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada); 13h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);

ADRs: O índice Brazil Titans 20, que reune os principais ADRs (American Depositary Receipt) de empresas brasileiras negociadas em Wall Street, reverteu as perdas iniciais e fechou em alta de 0,94%, em 21.324 pontos nesta quarta-feira, dia 15 de novembro, feriado no Brasil, sustentadas pela recuperação dos ativos da Petrobras (NYSE:PBR) e Vale (NYSE:VALE), contrariando o movimento de queda das bolsas dos EUA.

As ADRs da Petrobras chegaram a recuar 1% no início do dia, mas fecharam em alta de mais de 1,5%, em dia de recuperação após a forte queda da véspera, devido resultado abaixo do esperado no terceiro trimestre e ignorando mais um dia de baixa no mercado de petróleo em Nova York e Londres. As ADRs da Vale chegaram a recuar 2% no intraday, acompanhando a queda de 4% do minério de ferro na China, mas recuperaram no final do dia e fecharam em alta de 0,87%.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:

Dow: +0,26%
SP500: +0,33%
NASDAQ: +0,39%

OBSERVAÇÃO:
Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.