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O IPCA-15 do “Day after” do COPOM Fortalece a Convicção da Decisão Errática

Publicado 27.09.2021, 08:36
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Existem duas máximas que ressaltam neste momento em que se constata a efetividade da decisão errática e sem ousadia do BC/COPOM em sua mais recente reunião acerca da taxa Selic.
“Números falam, são frios e não tem amigos” e “preços altos se curam com preços altos que causam  a exaustão da demanda”.

O IPCA-15 de 1,14% foi o sinal de inflação com uma voracidade intensa, já ancorando inflação de 10% este ano, mas que está muito perceptível na sua ocorrência cotidiana e em perspectiva que aumentos de preços na economia já chegam a ser banalizados.  Ao BC/COPOM, como enfatizamos sobre sua mais recente decisão, faltou atitude e efetiva preocupação com o zelo da política monetária, visto que a inflação está amplamente disseminada e se realimenta diariamente impulsionando os preços em nossa economia, e não há dúvidas sobre as perspectivas que afrontam os interesses do país.
Decisão como a ocorrida, num ambiente amplamente desfavorável e perceptível que assola a economia brasileira, preocupa e sugere uma miopia difícil de ser compreendida pelo alcance e notória ineficácia, ficando a convicção firme e inconteste que estamos trafegando em “areia movediça” e “ancorando o desabamento com estacas”.
O mercado financeiro ajusta seus preços que sucumbem a este ambiente, juros sobem, câmbio demonstra insensibilidade e a Bovespa claudica por absoluta falta de perspectivas sobre a atividade econômica e crescimento do país.

Quando o BC/COPOM mencionou em seu relatório pós reunião que a inflação é “persistente e disseminada” demonstrou ter ciência do cenário prospectivo, então por que não agiu pró-ativamente zelando pela eficácia da política econômica? Quando realiza revisões de crescimento do PIB brasileiro sanciona o conhecimento de que o aumento contínuo de preços acaba por provocar a retração da demanda, a reversão do crescimento econômico, a não geração de empregos e afetando a renda dos consumidores de forma intensa direta e indiretamente, já que a inflação é um redutor de renda.
A pobreza campeia pelo país, a falta de renda intensifica a pobreza e a mendicância que já busca se alimentar de restos disponíveis nos lixos, e pressiona o governo ao dispêndio de recursos que não tem com os necessários programas assistenciais, mas que também tem caráter eleitoreiro a impulsioná-los.

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O país vive um momento cético, não há convicção para onde estamos indo, o “zelador” tem uma inibição incompreensível para quem clama por independência.  O mundo “não dorme” com a perspectiva do caso China Evergrande Group (HK:3333) (OTC:EGRNY) se tornar o novo Lehman Brothers na China, e isto certamente precisa estar no radar brasileiro,  pois o agravamento afetará o mercado de commodities do qual o Brasil é amplamente dependente em sua atividade de comércio exterior.  Os Estados Unidos sinalizam que já reúnem condições, o emprego reagiu,  de retroceder nos programas de incentivo à atividade econômica, e isto coloca em perspectiva a elevação do juro que conduzirá naturalmente ao fortalecimento do dólar face à remuneração dos “treasuries”.

No Brasil, o mercado de câmbio conviverá com o dia da PTax, taxa média para aplicação nas posições cambiais, e isto ensejará volatilidade contumaz. A inadequação do juro à sua realidade brasileira frustra a perspectiva do câmbio com preço mais baixo, visto que o juro equilibrado é o grande antídoto ao preço exacerbado da moeda americana no nosso mercado. Afora os problemas de mercado externo, havia forte convicção de que a moeda americana pudesse chegar ao final do ano no entorno de R$ 5,00 e isto seria contributivo para contenção inflacionária de alguns produtos importantes, mas com a postura errática do BC/COPOM no trato da Selic esta perspectiva está fora do radar.

Últimos comentários

SOLUÇÃO: Próxima reunião do Copom, aumentar a SELIC , no mínimo 3 pontos, elevando- a até mesmo para 10% a.a.
parabéns
Este governo, além de extrema direita, é incompetente em todas as áreas. Pra não ser injusto, é bom de fake knews!
Excelente análise! Muito lúcida!
BC age sempre atrasado
O que esperar de um BC vassalo do mercado, em especial do BTG...
Se ele é vassalo do BC porque derrubou a Selic para 2%? Quanto menor as taxas de juros menor as tarifas bancárias, só pra situar no planeta Terra, red pill pra você.
Ótima análise, mas me explique como uma elevação na taxa de juros iria reduzir a inflação se esta é secundária (imagino eu) ao aumento nos custos de produção por elevações nos preços do petróleo e do dólar. Elevar a taxa de juros não comprometeria a criação de empregos? Ademais esta elevação lenta irá progressivamente e sem sobressaltos atrair o investidor avesso ao risco ávido por uma Selic elevada. O que reduziria a inflação por aumento no valor da moeda. Imagino.
Medina, isto é como jogar snooker. Vc aumenta o juro que é o antidoto à alta do dolar, afora fatores externos, que influencia o preço final em reais no mercado interno dos combustiveis e dos custos da energia.  O que vai acabar com o a criação de empregos e a alta incontida dos preços que retrai a demanda e a economia retrocede com perda da atividade.
 , muito obrigado, bem elucidativo seu ponto de vista.
Acho que entendi seu ponto, tolerância zero com a elevação dos preços, controlar a inflação por meio da valorização da moeda e portanto controle dos preços, terminando por favorecer ainda mais a atividade econômica e por conseguinte a criação de empregos.
otima análise!!!!
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