Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Petróleo Dispara, Mas Opep+ Descarta Aumentar a Oferta; O que Esperar do Mercado?

Publicado 07.10.2021, 10:47
Atualizado 09.07.2023, 07:31

A Opep+ reuniu-se virtualmente na segunda-feira, em uma breve sessão na qual seus membros decidiram não alterar os planos de produção para o mês de novembro. A alta dos preços do petróleo e do gás natural na Europa e na Ásia não sensibilizou o cartel.

WTI semanal

Antes mesmo da reunião de segunda-feira, os preços já vinham subindo devido a razões extensamente discutidas nesta coluna.

Além disso, o mercado foi impactado por novos temores de que uma restrição de gás natural na Europa e Ásia poderia elevar a demanda por petróleo durante o inverno local, diante da mudança dos geradores para óleo combustível ou outros líquidos derivados do petróleo.

Na véspera da sessão da Opep, a Reuters noticiou que o grupo estava considerando dobrar seu aumento planejado de produção em novembro. O plano da Opep+ previa aumentos de 400.000 barris por dia (bpd) por mês, mas os delegados da aliança indicaram que o grupo poderia aumentar a produção para 800.000 bpd em novembro e descartar um aumento em dezembro.

No entanto, o grupo acabou simplesmente reafirmou seus planos originais. Alguns analistas ficaram surpresos que a Opep+ tenha decidido não elevar sua produção, mas o fato é que os delegados do cartel expressaram preocupações de que o mercado não continuaria tão restrito no inverno como se encontra no momento.

De acordo com o Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto da organização, os estoques globais de petróleo devem começar a aumentar no 1º tri de 2022. Outros delegados disseram ter receio de que uma outra onda de coronavírus pudesse ameaçar a demanda neste inverno. A próxima reunião da Opep+ está marcada para 4 de novembro.

Três implicações da decisão de segunda-feira

Primeira, a Opep+ não pesou sobre os preços elevando a produção mais do que já havia planejado, permitindo que o barril seguisse em alta.

Segunda, os membros do cartel querem se beneficiar dos preços mais elevados, mas também estão cautelosos com a reversão desses ganhos. A Arábia Saudita e a Rússia estão particularmente preocupadas com a repetição da situação de mercado ocorrida em 2018, quando o preço do barril de Brent caiu de US$85, em outubro, para US$50, em dezembro, após o cartel elevar a produção a pedido do governo Trump.

Terceira, a Opep+ sabe que pode mudar de ideia em apenas um mês, portanto a decisão é apenas temporária.

O que esperar da reunião da próxima semana

Tudo dependerá do que acontecer com a oferta e a demanda de petróleo até lá. Se os preços altos se estabilizarem no próximo mês, principalmente nos níveis perto de US$80 por barril, poderemos ver um desejo maior dos membros da Opep+ de tirar vantagem dessa condição e vender mais petróleo para obter uma receita ainda maior.

Se houver indícios de que produtores não pertencentes ao cartel estejam elevando, ou mesmo prestes a elevar, a produção, tudo indica que a organização ampliará a oferta como forma de amortecer os preços e desincentivar barris externos no mercado. Para acompanhar essa situação e saber se a produção nos EUA pode crescerr, os investidores devem ficar atentos a notícias sobre as operações do shale oil americano, especialmente à contagem de sondas. Entretanto, não há expectativa de que a oferta de shale aumente neste momento nos EUA, por razões que já discutimos anteriormente nesta coluna.

Se os preços caírem no próximo mês, a expectativa é que a Opep+ continue com seu aumento planejado de produção de 400.000 bpd por mês, o que parece ser o mais sensato para eles.

 

Últimos comentários

* Porto Sudeste (PSVM11) Dos US$ 38 bilhões previstos em investimentos no setor mineral brasileiro de 2020 a 2024, US$ 13,2 bilhões serão alocados em Minas Gerais. Os dados são do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que a partir dos projetos divulgados pelas mineradoras com atuação no País, elevou a projeção de aportes no setor em cerca de 10% frente ao estimado no começo do ano passado, em US$ 34,5 bilhões para o período.Apesar de o Estado, historicamente maior produtor mineral do País, ter perdido a liderançaLeia mais: Minas deve receber US$ 13,2 bi em aportes - Diário do Comércio - economia .
Culpa do Bolsonaro.
estatiza toda o petróleo do mundo e resolve isso.
ANP autorizou o Porto Sudeste - Mubadala & Trafigura (PSVM11), a operar graneis líquidos - Petróleo e derivados, na modalidade "Ship to Ship" atracado . Fato Relevante publicado 17/09/2021- diário oficial da União 16/09/2021.
PSVM11- Porto Sudeste * 06/10/21 Maior produtora mundial de nióbio, insumo usado na produção de aço, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) estuda uma mudança logística para o transporte do produto em Minas Gerais que deve reduzir custos e dar mais segurança à operação. A empresa pretende transportar por trem sua produção das minas de Araxá (MG) até portos do Rio de Janeiro e de São Paulo, de onde saem navios carregados para clientes da Europa, Ásia e América do Norte. Parte do trajeto até os portos já feito pelos trilhos. Há quatro anos, a CBMM fechou um contrato com a MRS, que administra a linha férrea que conecta Belo Horizonte a portos dos dois estados. Com isso, a empresa passou a ter possibilidade de transportar suas cargas por trilhos desde a capital mineira aos portos de Itaguaí (RJ) e de Santos (SP). Mas de Araxá até Belo Horizonte, ainda continua dependendo de caminhões
..como diz o nome, .. é um Cartel.. agora com Biden eles sabem que o ocidente está sem liderança e a balança foi pra China para não voltar mais. petróleo abundante e caro. ..para ajudar as baterias tbm..
ou seja, é a OPEP quem está deixando caro os combustíveis, para reaver os prejuízos do ano do lockdown...afinal, a economia a gente vê depois, o depois chegou, é agora
USD 100 o valor do combustivel no brasil esta praticamente o mesmo do que nos Estados Unidos… isso elé mundial…
Gasolina a R$ 10,00 o litro é logo ali.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.