Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Possível fim de incentivo fiscal: veja o impacto para as varejistas

Publicado 05.04.2023, 16:20
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Recentemente, o governo causou um enorme barulho com a tributação das exportações de petróleo e, desta vez, quem está na mira são as varejistas.

As ações do varejo passaram o início desta semana sob pressão por um temor do mercado de que o governo acabe com os incentivos de ICMS dados pelos estados às empresas.

Embora o setor de varejo não seja o único afetado, é o mais exposto aos benefícios fiscais.

Impacto fiscal

Em entrevista à GloboNews, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que uma das ideias é mexer no incentivo de ICMS, já que a União perde R$ 90 bilhões de arrecadação por ano com a exclusão do ICMS da base de cálculo.

Mas vale ressaltar que uma coisa é desejar retirar o incentivo e outra coisa é conseguir a maioria necessária no Congresso para aprovar tal medida.

Uma matéria como essa atinge o varejo significativamente, que é um grande empregador no país, e seria percebida como um aumento de carga.

De acordo com a Arko Advice, “a recepção tende a ser difícil no Congresso, o governo precisaria gastar um enorme capital político para conseguir avançar com isso”.

Segundo a XP (BVMF:XPBR31), a exposição das varejistas a todos os benefícios fiscais (incentivos do ICMS, Sudene, Zona Franca de Manaus, Lei do Bem etc.) é de 31% do lucro líquido.

No ano passado, os benefícios fiscais responderam por 44% do lucro líquido do Grupo Soma (BVMF:SOMA3), 36% do lucro da Arezzo (BVMF:ARZZ3) e 39% do lucro da Vivara (BVMF:VIVA3). Na Renner (BVMF:LREN3), essa exposição é de 30%, e na Guararapes (BVMF:GUAR3) de 25%. Outras varejistas com alta exposição são a Pague Menos (BVMF:PGMN3) (51%), Via (BVMF:VIIA3)(41%), Natura (BVMF:NTCO3) (44%) e Grupo Mateus (BVMF:GMAT3) (33%).

O JP Morgan também apontou as empresas que os incentivos fiscais mais contribuem para o valor justo dos ativos, a Soma (SOMA3) encabeçou a lista com 50%, seguida por Vivara (VIVA3), com 44%, e Arezzo (ARZZ3), com 27%.

Petz (BVMF:PETZ3), Natura&Co (BVMF:NTCO3), Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) e Carrefour (BVMF:CRFB3) possuem contribuição zero ou insignificante desses incentivos para o valor justo das ações.

No setor de saúde, Hypera (BVMF:HYPE3) e Viveo (BVMF:VVEO3) têm 30% e 23% do valor justo provenientes de incentivos fiscais, sendo os dois únicos da cobertura do banco no setor que possuem exposição direta relevante a incentivos fiscais.

Mudanças sendo desenhadas

Não foi a primeira vez que ouvimos que o governo quer aumentar a carga tributária de algum setor e certamente não será a última.

Já foram as petroleiras, hoje são as varejistas, amanhã podem ser os bancos, as locadoras ou qualquer outro setor. Sites de apostas online e as varejistas digitais internacionais (como a Shein) são alguns outros setores que também estão na mira.

O fato é que após a divulgação do novo arcabouço fiscal, ficou evidente que o governo pretende aumentar a carga tributária. Sem aumentar consideravelmente a arrecadação, as projeções das contas públicas apresentadas simplesmente não fecham.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou na última terça-feira, 4, que a proposta de novo arcabouço fiscal deverá ser encaminhada ao Congresso depois da Páscoa.

Por ora, nos resta esperar. Apenas quando essas pautas começarem a ser votadas no Congresso saberemos qual é de fato o risco e qual é o potencial impacto nas empresas afetadas.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

Incentivo fiscal para emoresas varejistas pode e para empresas investirem em cultura nao? Pararam para pensar?
Esquerda no poder só pode dar nisso, eles pouco se importam com economia, só querem o poder custe o que custar
Brincadeira o que eu lí. Não há aumento de carga tributaria e sim retirada de incentivos e desonerações. Esse mercado maldoso mais uma vez. Falem a verdade
santo deus, o fanatismo é algo doentio.
Tetemos e ja estamos tendo entrada de reingestimento no brasil. A diferenca agora é que a riqueza é mais bem distribuída que antes.
Sim. Muita desinformacao por aqui. Mas isso é resultado do comprometimento etico das pessoas.
Melhor um estado inchado do que um égide nazifacista, desenchada; no poder.
Mais um Tolo, Pseudo Sábio em sua verboragia.
pais desgovernado, estado inchado, juros exorbitante e ainda querem aumentar a carga tributária. Ou a população demonstra revolta ou vamos cada vez mais fundo no buraco.
Que há salários muito altos e benefícios surreais isso é fato. Mas a tributação não é suficiente. É preciso tributar a renda progressivamente. Não há outro jeito.
se Você quer pagar mais tributação que pague, Eu não quero!
Lamentável um País do tamanho do nosso ser governado por uma equipe que não sabe nada de nada.
🐎
carreta furacão no comando!
Senta e Chora e Faz o L agora.....kkkk
E a Bolsa,..? Por quê não sobe.?
Os governos de esquerda sao notoriamente aumentadores de tributos. Agora nao adianta chorar.
E os de direita são o que? Se é que isso existe mesmo, já que a dita diretia na verdade é só teatro para ganhar voto. Por favor nos dê exemplo de bons governos de direita. Estou ansioso.
Esse apetite todo vai quebrar o país. Vai sangrar até o impeachment desse incompetente
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.