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“Riscos do Brasil” Estressam Real Frente ao Dólar e Provocam Comportamento Atípico

Publicado 07.01.2021, 06:02

O país vive um grande imbróglio como se fosse um enorme e indomável polvo e seus tentáculos, e para tentar apagar este fogo utiliza gasolina pura da melhor qualidade.

Então, o primeiro e marcante sinal repercutindo esta complexa situação vem do comportamento do preço do dólar americano frente ao real no nosso mercado, com apreciação e volatilidade, num cenário global em que a moeda americana se deprecia com fundamentos ante as demais moedas emergentes ligadas a commodities e tem um viés acentuado de manter esta tendência também, com alguma volatilidade, ante as moedas fortes.

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O fortalecimento político do novo Presidente Biden acentua o conjunto de expectativas favoráveis e mutantes para melhor no relacionamento dos Estados Unidos com as demais economias, com postura mais convergente e menos conflituosa, e isto retira tensões sobre o dólar fragilizando-o como tendência,  mas fortalecendo a percepção de que o país poderá retomar a dinâmica de crescimento, mesmo com o convívio  com os relevantes problemas sanitários que ainda se fazem muito presentes, para os quais dá suporte para enfrentamento aos seus nacionais com vacinação e suporte financeiro.

Contrariamente, o Brasil, cada vez mais, se vê envolvido por um emaranhado de problemas e incertezas, que culminou com a contundência da afirmação do Presidente de que “o país está quebrado”, concomitantemente com a ocorrência da inadimplência de compromissos internacionais perante o Brics, sucedendo ao término dos programas assistenciais à população carente e desamparada face à pandemia por exaustão dos recursos,  o que fortalece o rigor com que é observada a crise fiscal que o encurrala e para a qual não há saída imediata.

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Todos sabem que efetivamente são  necessárias iniciativas com protagonismos de liderança do governo para impulsionar as reformas imprescindíveis, algumas paradas e outras idealizadas teoricamente, precisando foco nisto com menos falas e mais ações, visto que grande parte impõe alinhamento politico com o Congresso, que neste momento promove a renovação de seus comandantes num ambiente de acirramentos e resultantes ainda muito indefinidos.

E do outro lado da janela, na medida em que o governo busca atenuar o foco na pandemia menosprezando sua grandeza no país, emergem transparentes as enormes deficiência e carências do país, onde está o preocupante desemprego que tende a elevar seus números negativos com o ingresso de novos pleiteantes agora desprotegidos dos programas assistenciais do governo que foram finalizados, que atemoriza com a perspectiva de aumento da miséria e, infalivelmente, trará impactos no consumo que estava turbinado pelos programas e que evitaram uma queda maior do PIB no ano de 2020; e o absoluto travamento de todas e quaisquer iniciativas por absoluta carência de recursos.

Afloram as realidades tenebrosas brasileiras que vinham sendo mitigadas em suas percepções, e, contrariamente aos discursos governamentais, ganha visibilidade o agravamento severo do rebote da pandemia do coronavírus no país, que certamente terá efeito paralisante em parte da atividade econômica do país que urge ser retomada e que “sufocará” o governo na sua incapacidade de dar suporte a esta população dependente, deixando inquestionável a afirmativa expressada pelo Presidente sobre a situação do país.

Ademais, tudo isto num cenário em que nem sequer se tem viabilização clara e indiscutível do programa de vacinações preventivas, ainda muito politizada e gerando intranquilidade à população, havendo inclusive falta de insumos complementares.

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O cenário global enseja perspectivas gradualmente otimistas, há um esforço alinhado neste sentido, mas o Brasil transparece ter ficado fora do ponto da curva da retomada e acaba sendo punido pelos seus próprios descasos com as tratativas acerca da pandemia e das reformas estruturais absolutamente descabidos, “enredado e enjaulado” por si próprio.

É perceptível que há inquietação no âmago do governo federal, evidentemente “não dá para dormir com um barulho destes”, e notoriamente a construção de uma trajetória de saída deste emaranhado de perturbações não tem perspectiva fácil e nem imediata, porém a ebulição desta inquietação repercute no mercado financeiro e inicialmente, como sempre acontece,  na formação do preço do dólar pontualmente, visto que a postura defensiva dos “players” atuantes focam, normalmente, a busca de abrigo no dólar, o ativo mais à mão pelos instrumentos derivativos disponíveis, e que avilta seu preço até por “osmose”.

Este estado de coisas neutraliza e revertem quaisquer tendências prospectivas tidas como factíveis, e podem fomentar desalento com potencial para reverter o discreto otimismo que vinha prevalecendo, em grande parte como anseio e não com fatos sustentáveis, ao aquecer as preocupações.

O Ibovespa ainda não sucumbiu, mas já dá mostras de podem sugerir esgotamento, fato que já destacamos em “post” anterior e que a deixa muito à mercê do “input” que poderá ser dado pela continuidade do retorno dos investidores estrangeiros, mas é perceptível que as “blue chips” brasileiras ao terem recomposto seus preços perderam o viés de sustentação de mais alta, exceto quando há algo muito pontual como, por exemplo recentemente, envolvendo o petróleo, no mais o em torno dos 120 mil pontos parece ser o ponto cume resistente do índice no momento.

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É absolutamente necessário que surjam fatos novos e rigorosamente positivos para que ocorra reanimação, caso contrário poderá haver desalento e o capital externo voltar a revelar forte aversão ao risco brasileiro, e, consequentemente bater em retirada invertendo a tendência acreditada, e não só isto, é preciso ter em mente que o investidor brasileiro também tem aprendido a investir no exterior.

Entendemos que o BC, profilaticamente, buscando evitar exacerbação no preço do dólar que seria extremamente nociva à inflação, ofereceu ao  mercado US$ 500 Mi  contratos novos de swaps cambiais para atender a demanda por “hedge de segurança” e poderá repetir nova oferta hoje envolvendo até dólares à vista, sempre que identificar alguma pressão de demanda efetiva neste segmento. A autoridade precisa ser extremamente previdente neste momento em que o comportamento dos mercados pode se afastar dos aspectos técnicos e fundamentados.

LEIA MAIS: IPC-Fipe sobe 0,79% em dezembro e termina 2020 com avanço de 5,62%

O governo está num “corner” que o neutraliza, este é o ponto.

É imperativo que aja mais e fale menos visando evitar acirramentos maiores e mais desgastantes e, principalmente, para mitigar erros, como os contumazes de atribuir a outrem as suas culpas.

Últimos comentários

Jornal velho! Artigo de 7/01/21. Por que seguem com artigos antigos que mais desinformam do que informam? Isso chama-se "desserviço" aos seus leitores!
Sejamos francos? claramente o artigo foi escrito por alguem, ou envieasado ou que não pertence ao mercado financeiro. As reformas estão parada ? Sim, por essa bobagem de CPI que até agora não respondeu : cade o $$$ destinado pelo governo federal aos estados para combate da Covid? Como Manaus que recebeu alguns bilhões desses recursos, ficou sem oxigenio ? Oxigenio é tão caro assim que parte dos bilhões não foram suficientes ?
Este artigo está muito apocapiliptico. Esquece de nossas exportaçoes e do constante crescimento do Agro.
qualquer um que nao sabe o que fala pode usar esse canal para analisar economia fazendo palanque apiado em barrativas ideilógicas?
Cambada de burros comentando em junho uma matéria escrita em janeiro quando dólar estava 6 reais 😂
🤣🤣🤣🤣🤣
Esse comentarista está no Brasil? Mais parece um alienista, um argentino. um venezuelano. É, na verdade, um grande idiota!
Comentarista com forte viés político procura narrativas para encaixe que justifique a crise (global) que o país e o mundo enfrentam. Que perda de tempo ler esse monte de palavras desconexas. Bom dia!
Bolsonarista detected
boca fala o que quer, mãos digitam o que quer, logo, Sidnei pensa oq quer e eu perdi meu precioso tempo lendo isso.
Analista com viés ideológico. A quem serve.
Sidnei, boa tarde! O risco brasil está atrelado ao próprio comportamento do brasileiro, grande parte de nós foi pro boteco, fez festa, baile funk e etc. Consequentemente levou ao óbito seu familiar ou amigo. Superlotou hospitais. Se todos mesmo sem a vacina... tivessem o mínimo de respeito ao próximo...comercios não teriam fechado e não teríamos hoje o quebra-quebra das empresas. Nossos políticos usaram a pandemia para desviar "mais ainda" o dinheiro público. Os mega empresários descobriram que dava pra ganhar o mesmo gastando menos. E a culpa continua sendo do Bolsonaro como sempre.
E o resto do mundo está andando bem? Mais um analista difícil de entender querendo jogar o Brasil no abismo.
sai "analista" e entra "analista" e as falácias viés comhunistas são sempre as mesmas. afff
caralho com essa quantidade de dolar que o EUA despejou no mercado e ele está a esse preço. Tem coisa errada. Algum peixe gigante está especulando....
uai aqui e lugar de lacrar ou de lucrar?
Vejo os comentários com viés político, aqui é economia que trabalha com números e planejamento. o cenário político no Brasil deixam todos apreensivos por interferência idiotas e falta de comando inteligente do país.
Que materia contraditória, o autor bebeu o quê?
Interessante essa abalise! Ela coloca o Brasil como num monemto temerário, quando na verdade é o contrário! O BRASIL com os novos presidentes da Câmara e do Senado ja estão trabalhando com efetivas soluções estruturais com pautas por exemplo do Banco Central Independente que esta foi aprovado, já organizou e esta trazendo as refornas tributarias, economicas e políticas que estavam paradas! Esta absolutamente alibgado com o Executivo com proposta já colocadas em votação com apoio dos lideres das bancadas, para o auxilio emergencial! A questão da PANDEMIA o BRASIL está vacinando, sendo o PAÍS com o maior nunero de vacinados! A BOLSA bate a cada mês recorde. O presidente BOLSONARO nunca esteve tão prestigiado desde da sua chegada ao planalto! Não consigo é entender essa análise tendenciosa do caos, da visão anacrônica dos fatos, que me parece tem aí uma dose do "QUANTO PIOR, MELHOR!"
O problema do Brasil, e a inercia de nossos Deputados e Senadores, onde o tempo deles, e diferente para o mundo, querem discutir um decreto do presidente relaxando a compra de armas, como se grande parte da populacao vai dispor de mais 10.000,00 para compra de uma arma, se representar 1% da populacao, e muito, e os outros 99%, nao tem sentido.Ridiculo e o nosso Brasil precisar de ajuda humanitaria da Venezuela para utilizacao de cilindros de oxigenio, para poupar vidas em Manaus.O que esta faltando para nossos deputados e senadores, e uma uniao que se sobreponha acima dos interesses proprios, direita e esquerda, deixar de procurar defeitos, mas procurando solucoes, para aprovarem esse auxilio emergencial, que muitos brasileiros tanto necessitam, mostrando para o mercado que estao preocupados com o endividamento publico, que quando formos renegociar essa divida, nao seja a juros exorbitantes, agora temos pressao no cambio, com dolar mais fraco no mundo, pressao na taxa de juros.
Bozo prestigiado?kkkkkk
Será que o dólar vai subir de novo?
Será!?
Será que o dólar vai subir dnv?
Análise em cima do muro. Falou, falou, falou e não disse nada.
Greve dos caminhoneiros... aí é a Pá de cal.
Verdadeiro e sincero, quem nao acredita sai comprando na bolsa, simples assim.
Mais um profeta do apocalipse. Narrativas "achistas" . Como estará a economia mundial daqui a 06 meses com o recrudescimento do Corona vírus??
Pelo menos um que faz uma análise com lucidez perante um Brasil quebrado e sem rumo.
Quebrado, para resolver, chamem o torneiro mecânico. Sem rumo chamem o FHC. Crescimento econômico, mandem os militares para a caserna.
O pessimista de sempre!!!
Prezado Sidnei Nehme, entre as análises deste site, não fico sem ler as suas. Parabéns pelos apontamentos técnicos com analise fundamentalista que tem como finalidade abrir os olhos de investidores, especialmente os CPFs novos do mercado financeiro. Causa, contudo, espanto os comentários politizados que acompanham o rodapé do texto, são lamentáveis.
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