Os eventos relacionados ao COVID-19 continuam a predominar no mercado, inclusive pela melhora expressiva observada ontem, com o índice Dow Jones superando alta de 5% no dia, tudo baseado na percepção de uma ação conjunta global.
Fontes citam que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin conduzirão teleconferência do G-7 na terça-feira, às 9h (horário de Brasília) como “chamada à coordenação” para a resposta financeira e econômica ao Coronavírus.
A ausência das autoridades econômicas globais, até pela falta de informação sobre a extensão do problema na China era um dos elementos que incrementava a volatilidade nos mercados financeiros e com isso, a perda de valor dos ativos se intensificou de maneira ímpar.
Agora, a possível coordenação dos bancos centrais, onde LaGarde, do BCE também diz que o surto tem consequências econômicas e demanda respostas.
O problema ainda é a ausência de instrumentos críveis para responder a tais crises, dado o aprofundamento dos juros negativos em diversos países europeus e no Japão.
Nos EUA, a possível continuidade do REPO, que não é QE e o ainda disponível espaço para cortes de juros pode ser utilizado como instrumento para evitar os principais efeitos da crise viral chinesa, a qual já vinha de momentos difíceis do agora saudoso “trade wars”.
Novamente, os problemas pré-COVID-19 continuam, com a Europa lutando para tentar gerar um mínimo crescimento econômico, com o sistema financeiro italiano e alemão com problemas graves e de longo prazo, o Japão e seu baixo crescimento e inflação nula, com a China com melhor posicionamento global, porém crescimento declinante por anos e com os EUA, sem possibilidade de se desvencilhar da armadilha de liquidez imposta pelo Fed desde a crise de 2008.
Dada a agenda econômica nula durante o pregão, após a divulgação do CPI e desemprego dentro das expectativas na Zona do Euro e PMI de construção mais forte no Reino Unido, as atenções se voltam à reunião do G-7 e a super-terça das primárias democratas.
A saída de Buttgieg e Klobuchar com subsequente apoio à candidatura de Joe Biden atrapalha os planos de Bernie Sanders, o qual angariou avanços importantes até agora.
Todavia, as pesquisas mais recentes mostram que Biden pode se consagrar ainda hoje.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com coordenação contra os efeitos do COVID-19.
Na Ásia, dia negativo, com o vírus avançando na Europa.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, com destaque ao minério de ferro e cobre.
O petróleo abre em alta, com perspectiva de acao contra os efeitos do vírus.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -3,02%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,4754 / 0,08 %
Euro / Dólar : US$ 1,11 / -0,216%
Dólar / Yen : ¥ 107,98 / 0,306%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / 0,220%
Dólar Fut. (1 m) : 4488,20 / -0,52 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 4,36 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,97 % aa (-5,15%)
DI - Janeiro 25: 5,90 % aa (-3,91%)
DI - Janeiro 27: 6,41 % aa (-3,32%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 2,3555% / 106.625 pontos
Dow Jones: 5,0925% / 26.703 pontos
Nasdaq: 4,4914% / 8.952 pontos
Nikkei: -1,22% / 21.083 pontos
Hang Seng: -0,03% / 26.285 pontos
ASX 200: 0,69% / 6.436 pontos
ABERTURA
DAX: 2,687% / 12176,53 pontos
CAC 40: 2,280% / 5455,14 pontos
FTSE: 2,296% / 6807,66 pontos
Ibov. Fut.: 2,78% / 107145,00 pontos
S&P Fut.: 0,881% / 3092,10 pontos
Nasdaq Fut.: 1,189% / 8881,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 1,16% / 73,31 ptos
Petróleo WTI: 3,79% / $48,49
Petróleo Brent: 3,22% / $53,57
Ouro: 0,64% / $1.599,68
Minério de Ferro: 5,03% / $87,10
Soja: 0,22% / $892,50
Milho: 1,47% / $380,25 $380,25
Café: 4,13% / $114,65
Açúcar: 0,29% / $13,85