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Ibovespa e Petrobras: Vem Mais Por Aí

Publicado 23.02.2021, 08:36
Atualizado 10.01.2024, 08:22

Vem mais por aí. Não, não se trata do aviso em tom de ameaça feito pelo presidente Jair Bolsonaro, ao sinalizar mudanças em outros setores, mas sim da queda dos ativos brasileiros, mesmo após o Ibovespa afundar 5% e a ação da Petrobras (SA:PETR4) derreter 20% ontem e ainda que uma recuperação seja ensaiada hoje, diante da melhora do ambiente externo.

O mercado financeiro doméstico ficou assustado com o maior intervencionismo de Bolsonaro, trazendo à tona a ingerência política de outrora, e se prepara para um cenário desafiador até o fim do mandato do atual governo. Os investidores vão, enfim, se dando conta de que vale-tudo pela reeleição, em especial medidas populistas.

Portanto, é preciso ajustar os preços às expectativas menos positivas, que vão na direção contrária da austeridade e das reformas. E isso significa uma valorização adicional do dólar, a não ser que o Banco Central eleve a Selic além do esperado e em um ritmo mais intenso, pois só a intervenção via leilão não deve ser suficiente para segurar o câmbio.

As apostas de que a taxa básica de juros deve subir meio ponto na reunião do Copom em meados do mês que vem ganharam força ontem e tendem a se consolidar ao longo dos próximos dias, com o risco fiscal também crescendo. Afinal, o auxílio emergencial vai vir, com ou sem contrapartidas. A provável duração é de quatro meses e valor de R$ 250.

O temor do mercado é de que o Congresso faça uma manobra nas contas públicas, de modo a incluir gastos sem que seja apresentada uma fonte alternativa de receita na PEC Emergencial, a ser votada nesta quinta-feira no Senado. Dessa forma, o governo não estaria cometendo crime de responsabilidade, mantendo afastado o risco de impeachment.

O mercado financeiro tende a refletir os riscos que os investidores passaram a enxergar em relação ao cenário econômico do país nos próximos anos, ao entender que a recente agitação na cena política sugere mais dois anos de desastres não acidentais, provocados intencionalmente e de forma consciente. Ou seja, vem mais por aí.

Dobradinha Powell-Biden

A sorte é que o cenário externo segue favorável ao apetite por risco e, enquanto a colossal liquidez global continuar reinando soberana, os problemas internos podem ser suavizados - ou até mesmo esquecidos. Assim, só se o ambiente internacional piorar, é que o estrago por aqui tende a ser enorme.

Porém, as falas dos presidentes do Federal Reserve, Jerome Powell, e dos Estados Unidos, Joe Biden, hoje, no Congresso norte-americano tendem a tranquilizar os investidores, com ambos reiterando que os estímulos monetários e fiscais continuarão em curso até que a economia do país entre na rota do crescimento. E ainda que haja inflação no caminho.

Ou seja, os investidores não estão preocupados sobre o momento em que tais programas de emergência começarão a ser retirados, apesar de já projetarem uma firme recuperação econômica global a partir de meados deste ano, amparada também pela desaceleração da pandemia no mundo. Não há, por ora, nenhum gatilho sobre quando isso possa ocorrer.

O depoimento semestral de Powell no Senado está previsto para acontecer a partir do meio-dia. Doze horas depois, Biden faz o tradicional discurso sobre o Estado da União, na Câmara. À espera deles, os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para um dia de ganhos, um dia após as ações das tech afundarem o Nasdaq e pesarem no S&P 500.

Essas perdas da véspera não prejudicaram o pregão na Ásia, onde apenas Xangai oscilou em baixa (-0,2%), ao passo que o sinal positivo vindo de Wall Street nesta manhã tenta embalar o início dos negócios nas praças europeias. As commodities continuam sendo a bola da vez, com os investidores fugindo das ações, dos bônus, do dólar e até do Bitcoin.

O cobre amplia os ganhos, enquanto o petróleo WTI busca a faixa de US$ 63 por barril. O juro projetado pelo título norte-americano de 10 anos (T-note) segue ligeiramente abaixo de 1,40%, na máxima em um ano, ao passo que a diferença entre o rendimento (yield) do papel de cinco (T-bill) e de 30 anos (T-bond) atingiu o maior nível em mais de seis anos.

Entre os indicadores econômicos, o calendário está fraco, trazendo apenas a inflação ao consumidor (CPI) na zona do euro em janeiro, logo cedo, e a confiança do consumidor norte-americano neste mês (12h). Também saem índices de preços de imóveis residenciais nos EUA (11h).

Últimos comentários

Quantos ataques ao governo. Sra. Olivia, escreva mais tecnicamente e BEM MENOS politicamente.
Bla bla bla blá
"mais dois anos de desastres não acidentais".... rs... é pra rir mesmo. O governo é o pior de todos os tempos, os investidores desorientados e inseguros, bla bla bla.... e a bolsa enconstada no 120 mil pontos? Putz. O pior cego é o que não quer enchergar.
Os terroristas da midia e os que vao perder suas mamatas estao histericos.
não tem como dar deslike neste artigo ? qualquer coisa que o governo faça não esta correta pra essa gente.
sempre um bom artigo.
um presidente que não está nem um pouco preocupado com o atraso na vacinação, troca o comando da petrobrás, para obter proveito próprio, um verdadeiro oportunista, sem baixar os preços para o consumidor e ainda vai ter muita gente votando nessa praga,
O Brasil fábrica alguma vacina ? Resposta nãoVocê sabe qual o tempo médio para a eficácia ser comprovada? Você quer que qualquer chá que apareça no mercado. seja aplicado sem comprovação ? Se não sabe não meta o pau.O seu silêncio seria melhor que o seu barulho
Sua resposta agressiva e fora de contexto, é fruto de um artigo muito nais político do que técnico.
Meus amigos, um dia perde outrora ganha no entanto teoricamente perdeu quem vendeu. Querem renda sem preocupação ? Sai da bolsa ou não investe em estatal, simples assim !  Contudo, Se houver um plano de estatização não passa no congresso, basta relembrar que para a PETROBAS se desfazer de algumas refinarias não mas estratégica, o STF teve que deferir em colegiado. Portanto, vejo chiliques de economistas e analista do mercado colocando o terror sendo que ainda não houve a TAL DA INTERFERÊNCIA NOS PREÇOS. Bem como eu sabia que iria ter histeria, quando eu vi a LIVE do presidente, ele sempre pode do nada mandar uma bomba, me precavi na sexta feira de manhã na abertura, e vendi meus 5 lotes a preço médio de inicio de pandemia. Para tanto na segunda feira ontem, comprei 03 lote na baixa de 21,50 e já imaginando um novo tombo próximo dos 15,60. E segurar minha no PM por volta dos 18,00 e uns quebrados e segurar a tempestade passar. Dito isso .. As pessoas perdem o time na hora de vender.
Brasília e' a cabeça ,precisa das pernas da indústria , os braços dos serviços e empreendedores , as mãos , do mercado financeiro procuram pegar o máximo ,coçar, se abanar,não querem e não ajudam a empurrar o carro fora do atoleiro!!!
Petrobrás todo mundo quer meter a mão o que percebo e que o pessoal tem medo e que acabe com a mordomia do sistema muita gente metendo a mão esse é o medo e a mídia nunca trabalha para o lado do povo enfim o mundo hoje está de ponta cabeça ninguém pode tentar mudar o sistema de corrupção que está errado hoje só vale a lei do Gerson levar vantagem
Troca governo e só troca a forma de roubar...kkkk
Ainda não querem aceitar que o governo em acordo de Bolsonaro e Paulo Guedes estão manipulando a bolsa por interesse próprio... Foi uma grande sacada desse novo governo em ganhar dinheiro sem deixar pistas de fraudes, corrupção ou roubos....
Não compro ações de estatais. São muito voláteis e sujeitas a interferências, demissões, falta de investimentos, nomeações políticas, etc. Prefiro empresas com bons fundamentos como Ambev, Enauta, Taesa, Vale.
Não compro ação de estatal. São voláteis, sujeitas a interferências, nomeações políticas, falta de investimentos, etc. Prefiro ações de empresas com bons fundamentos como Ambev, Enauta, Taesa, Vale.
Taesa é da Cemig (estatal)
Falha ...Tenda
Falha....Tenda
SABE Olívia... Vou comentar esta parte do seu precioso comentário... "...mais dois anos de desastres não acidentais,  provocados intencionalmente e de forma consciente...." Já tem muito analista financeiro percebendo que a estratégia do "canto da serpente" feita através dos rompantes e declarações inconsequentes do presidente será a tônica até o final do mandato.  A intenção de "CAUSAR" tem como objetivo desviar o foco da imprensa. Fiquemos de olho.
perfeito
eu gostaria de levantar alguns pontos, ao meu ver relevantes para compor esse analise e não somente colocar na conta do intervencionismo populista! e eu tenho ações da Petrobras!  Greve do caminhoneiro ultima, comeu mais de 1,2 % do pib, isso em Reais, da 79 milhÕes  Varios fretes com prejuízo ou somente pagando a conta, pois a imprevisibilidade dos aumentos faz com que muitas vezes o valor do combustivel se altere depois do contrato de frete ja fechado, e os aumentos seguidos , obvio, reflete nos preços em geral, alimentos, insumos etc. e pra terminar, a PETROBRAS NÃO é uma empresa privada, tem sim que ter um olhar diferenciado nessa questão. um problema grave social, que esta atendendo a minoria com esse lucro . claro que considero os impostos abusivos nesse pacote, porem, se esse problema que atinge a todos, não ser questionado pelo presidente, será por quem?
Pode ser que houvesse uma tentativa de greve, aí veríamos o que fazer, agora o que ele fez não foi só com a Petro, disse que vai interferir nas elétricas. Não se fez de idiota, ele sabe o que isso causaria. Mas boa sorte aos comprados.
Gostei do seu comentário. Olha que é difícil eu escrever isso. Não sou Direita nem Esquerda. Por isso, penso de forma semelhante.  Se deixa a greve tomar conta, leva a culpa.  Se deixa o preço subir, leva a fama. Se ameaça intervenção, leva a conta. Uma das poucas vezes que eu, no caso concreto, pondero positivamente o posicionamento do Presidente.
dois pontos a considerar...a queda atinge niveis da retração necessaria de fibo...50 % de qq papel, a forma como ocorreu qud foi o problema, sem esse fato relevante a ser anunciado pela empresa...de resto é oportunidade de pagar meia para ser socio dela...se perder os 17 ai sim é queda..e sai dd baixo
Interferir no preço dos combustíveis é algo natural, analisando um país que sua população passa por dificuldades financeiras devido a pandemia. Essa redução é similar ao auxilio emergencial, ajuda à população que mais sofre.
Não ouve interferência nenhuma em preços , o resto é lero lero , caíram as sardinhas
Matéria tendenciosa e falaciosa, como pensar em reeleição agora, tem que olhar a situação como um todo, vc gosta dos governos antecessores, os quais meteram a mão , e a conta veio para nos, na hora de pagar pelos desmandos e corrupção a conta vem pro povo, na hora de ganhar dinheiro, o lucro vai para os investidores , olha , trata-se de uma estatal e assim que deve ser, priorizando o país também, ,quer seguir regra de mercado só quando ta no lucro, quando ta no ferro manda a conta pro povo...valha-me Deus.....privatiza logo e acaba com isso, e você militante, vá estudar.....
Olivia, ainda bem que temos a alternativa da bolsa americana e o mercado de criptomoedas como boas alternativas para esses momentos. Obrigado pelo artigo e tenha um excelente dia!
Pessoal, acho que o Presidente esta nesse momento somente querendo evitar uma greve dos caminhoneiros,  o que seria 10x pior pro todo,  que essas perdas de ontem.  Sempre da pra piorar mais, como diria meu amigo advogado.
Isso ai Nestor, pena que muitos analistas e Sardinhas não entende e vendem com medinho...rs Ai tem os que se acham espertos que compram LAME4 ontem e hoje toma -4%. Junta XP e Infomoney só sai bosta! kkkkkkkkk
Presidente bosta e medroso... Uma nação não deve se curvar a uma classe. Se caminhoneiro trancar rodovia, é bala e cadeia neles.
 Falar é facil né LulaLIVRE...KKKKKKKKKK
Unica coisa que quero ver são demissões em massa de petistas na Petrobras que estão lá a quase 20 anos no cabide. Fazer na Petrobras o que foi Feio no CEAGESP e na ITAIPU. Pegar esse dinheiro do caixa da Petrobras e investir em obras de ampliação da estrutura produtiva da empresa.
Todo presidente sempre teve a prerrogativa de trocar os presidente das estatais e isso NUNCA foi chamado de interferência nos preços. A presidente da Petrobras se mostrou um arrogante que não está nem um pouco preocupado com o consumidor porque o faturamento da empresa e seu quinhão estão garantidos c o monopólio que a Petrobras tem no Brasil.Por que o posto BR vende o combustível mais caro q os concorrentes?
estão militando contra o presidente, e deve ter alguém que vai perder a mamata com essa troca na estatal.
A XP já começou a fazer campanha p o Huck
nao precisa avisar o mercado como um fato relevante? levando rm conta que a empresa tem sócios que podem preferir sair da sociedade?
Essa "bulla" só tem efeitos colaterais.
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